O gastador, o machista, o mulherengo, o explosivo, o agressivo, o vagabundo, o ausente, o workaholic. Oito maridos cujo comportamento levou suas respectivas esposas a considerar seriamente o fim do casamento. No reality show “Escola para Maridos”, que estreou em setembro no canal pago Fox Life, casais brasileiros toparam expor seus conflitos e sua intimidade. Assisti aos dois primeiros episódios e, putz, é de uma autenticidade desconcertante.
Ao lado do ator Luigi Baricelli, a psicóloga/sexóloga/terapeuta de casais Ana Canosa conduz várias dinâmicas em frente às câmeras: emoções à flor da pele, os casais quebram o pau, choram, despejam mágoas, se surpreendem, se percebem e tentam se reconquistar. Visto assim, de longe e pela tela da tv, algumas reações e alguns perfis soam absurdos e/ou estereotipados. Não porque sejam de fato, mas porque geralmente temos dificuldade de nos enxergar e sacar que, talvez, aconteça a MESMA COISA dentro das nossas relações.
- Você acha que as pessoas casam e mudam (a ponto de gerar brigas e divergências gritantes) ou, na verdade, o casamento é que faz a gente conhecer de verdade alguém?
ANA – A convivência mútua no casamento é que nos faz conhecer realmente o outro na sua intimidade e nas suas emoções. O cotidiano gera inúmeras emoções nas pessoas e a gente vai aprendendo, vendo como o outro lida com isso. Agora, a relação pode ser destrutiva ou gerar sentimentos que a própria pessoa não conhecia em si mesma, como relacionamentos abusivos e agressivos, que diminuem o outro… podem fomentar no indivíduo emoções que ele antes não tinha nem reconhecido em si mesmo. A gente vai se expressando e se conhecendo a vida toda, a gente conhece o mundo através da experiência com o outro.
- Quais os sintomas de um casamento que está falindo ou faliu?
ANA – Perder a admiração pelo outro, por exemplo. Ou a falta de intimidade, quando você se sente emocionalmente afastado do outro. Mas depende também de como você entende o casamento: você pode ser super companheira do seu parceiro, mas perder o tesão. Para algumas pessoas, perder o tesão não dá, é insuportável pra manutenção do casamento. Para outras, não. Isso acontece muito no que a gente chama de casamentos fraternos, em que ambos viram amigos e não tem atividade sexual – ou não veem o sexo como prioridade, não se importam de não ter sexo tão ativo como antes. O inverso também acontece: casais em que a falência parte da falta de companheirismo ou do sentir que o outro não está comprometido com a relação. Não existe uma regra para todos.
- Na vida real, não dá pra mandar um marido pra escola. Talvez pra uma terapia de casal. Mas não funciona se o cara não tiver interesse em mudar, né? Não dá pra forçar ninguém a ser o que a gente espera…
ANA – Mais do que o desenrolar do que uma terapia de casal é a intenção do indivíduo de enxergar as necessidades da sua parceira, entender o que está acontecendo com ela, consigo mesmo e o que podem fazer pra continuar esse casamento ou não. A pessoa se mobilizar pelo parceiro, mostrando “tô aqui e quero entender o que está acontecendo com a gente”, já é 50% do processo.
(CASAMENTO NÃO É UMA COISA FÁCIL, NÃO SÓ CASAMENTO, RELACIONAMENTOS (SEJA CASAMENTO OU NÃO) SÃO COMPLICADOS.
HOJE EM DIA É RARO VER UM CASAMENTO QUE DURE MAIS DE 10 ANOS, EU CONHEÇO POUCOS.
SE FOSSE FÁCIL OS CASAMENTOS DOS ARTISTAS DURARIAM PARA SEMPRE, EXEMPLOS NÃO FALTAM, RYAN REYNOLDS E SCARLETT JOHANSSON, E MAIS RECENTEMENET BRAD PITT E ANGELINA JOLIE.
DE QUALQUER FORMA, ACHO QUE A MELHOR FORMA DE CONVIVER É COM DIÁLOGO. POR QUE SE COM DIÁLOGO JÁ É COMPLICADO, IMAGINA SEM ELE...RS)
(ESTIVE FORA UNS DIAS, FIQUEI SEM NET, AGORA JÁ NORMALIZOU...RS)
Fonte: https://br.vida-estilo.yahoo.com/perder-a-admira%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-mau-sinal-diz-terapeuta-de-152956861.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário