Portanto, prepare-se para aprender! Prometo que será a coisa mais divertida que você vai aprender hoje.
1. O que vocês duas fazem, exatamente?
Transamos de jeitos tão variados quanto os casais héteros. Eu diria que o sexo que fazemos é melhor, porque não existe o problema sempre presente da ereção e de como ela será propiciada e cuidada. E as mulheres são capazes de ter orgasmos múltiplos, portanto, quase não há tempo de recuperação entre um e outro, ou não há tempo nenhum. Fazemos sexo oral, sexo anal, penetração e tudo que está no meio.
2. Uma de vocês é “o homem”?
Essa pergunta sempre me parece hilária, porque revela como os papéis de gênero estão profundamente entranhados. Às vezes há mulheres mais masculinas ou pessoas LGBT que gostam de exercer o controle, mas nem sempre. É uma questão de preferência pessoal, francamente. E não quer dizer que uma de nós sempre seja quem está “em cima” e a outra quem fica “embaixo”. Trocamos de papel com frequência, às vezes no meio da mesma sessão de sexo.
3. É mais fácil porque vocês duas são mulheres e sabem instintivamente o que a outra gosta?
Quisera eu que fosse assim. Não, não e não. Como é o caso dos héteros, nós, mulheres lésbicas, levamos tempo para descobrir o que gostamos. Eu não tinha a menor ideia do que estava fazendo durante pelo menos um ano depois de começar a dormir com mulheres. Foi só quando conheci minha primeira namorada que comecei realmente a entender como pode ser profundamente maravilhoso transar com uma mulher.
4. Vocês sempre usam cintaralho?
Não. É a mesma coisa: depende do casal. Mas, para mim, o cintaralho é uma coisa tipo “para ocasiões especiais”. Eu também curto muito receber sexo anal, por isso gosto de ser penetrada ali por um cintaralho, porque é prazeroso. Algumas mulheres e pessoas LGBT gostam de incorporar o sexo com cintaralho com mais frequência. Às vezes a gente brinca de assumir papéis e assume um personagem mais masculino, e outras pessoas geralmente se sentem mais à vontade com um papel masculino.
5. Se você gosta de mulheres, por que pode querer transar com uma garota que parece um rapaz? Por que não sair com um homem, simplesmente?
Porque os homens são homens. Sendo lésbica, sinto atração pelas partes e a cabeça da mulher. Os homens não têm seios (bem, na realidade eles têm, mas não são desenvolvidos). Tenho muita dificuldade em me ligar a homens ao nível emocional. Posso ter amigos homens, mas me apaixonar por um homem seria difícil, porque não me relaciono com eles da mesma maneira. Não acontece aquele “clique” entre nós. Outra coisa é que, mesmo no caso de homens ou pessoas LGBT de aparência mais masculina, ainda há uma sensação de diferença em relação ao normal, e isso parece certo para muitas de nós.
6. Se sinto vontade de beijar uma mulher, quer dizer que sou lésbica?
Não necessariamente. Nossa sociedade dá muita importância demais aos rótulos. Talvez você seja gay, talvez não. Espero que cheguemos a um ponto na história em que isso não tenha mais importância. Cerca de 80% das mulheres héteros têm fantasias lésbicas; logo, você está em boa companhia.
7. Eu vi aquele filme “Azul é a cor mais quente”. É desse jeito mesmo que vocês, meninas, transam?
Ando ouvindo essa pergunta com frequência. A resposta é sim e não. Muitas lésbicas estão irritadas com o retrato feito do sexo lésbico. Algumas dizem que o sexo mostrado no filme é “pornô” demais e é um exemplo das “fantasias masculinas sobre sexo entre lésbicas”. Eu achei o filme um tesão. Para mim, foi uma representação fiel à realidade. Gosto de sexo um pouco brutal. Gosto de anal. Sou capaz de continuar transando por um tempão. Não entendi aquelas reações todas de pessoas dizendo que seria fingimento. Pelo visto, muitas mulheres estão transando de jeito diferente do meu.
8. Você está me cantando?
Talvez. Você é gostosa? Se sim, vai ver eu estou.
9. Se eu tivesse uma “amiga” que quisesse transar com uma garota... ahn... como eu a aconselharia a fazer isso acontecer?
Escrevi duas colunas diferentes sobre como e onde conhecer mulheres. A primeira é sobre encontros online e sobre procurar o amor ou encontros de uma noite só. A segunda coluna é sobre como conhecer mulheres no mundo real. O principal conselho que dou a mulheres que queiram “dar um mergulho rápido no lago feminino”, como Andy Cohen adora dizer, é: “Seja sincera”. Ninguém quer fazer parte de um experimento científico, mas muitas lésbicas e pessoas LGBT não se importam com a identidade sexual da mulher. Divirta-se, garota!
(REALMENTE EXISTE UMA CERTA CURIOSIDADE SOBRE O TEMA, POR QUE ESSA É UMA EXPERIENCIA QUE OS HOMENS NUNCA TERÃO...RSRS... E QUEM SABE NÓS PODERÍAMOS APRENDER ALGO COM ELAS.)
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/jincey-lumpkin/story_b_4662175.html
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