O homem aos poucos foi dominando
o planeta, aprendeu a fazer e controlar o fogo, inventou a roda, criou armas, e
finalmente dominou o planeta. Desde que o homem e a mulher existem o homem
sempre foi o cabeça da relação, a mulher aceitou um papel secundário, mas aos
poucos algumas vozes se levantaram, a luta pelos direitos das mulheres começou.
Discretamente
a mulher foi ocupando alguns espaços, os homens foram cedendo, recuando,
aceitando compartilhar com as mulheres aquilo que conseguiram. As mulheres se
entusiasmaram com suas conquistas e continuaram a reivindicar espaço, mas até
hoje ainda existem diferenças, mesmo com todas as vitórias femininas os homens
ainda detêm o poder. Até quando essas diferenças vão persistir?
Nesse
processo de evolução algumas mulheres tiveram a coragem de tomar a frente,
tiveram a coragem de se expor, tiveram a coragem de enfrentar os homens,
tiveram a coragem de “sair do armário” e dizer com todas as letras o que
queriam. Claro que os homens tentaram resistir, mas não havia como, o movimento
era irrefreável.
As
mulheres avançaram muito, principalmente no que se refere a igualdade de
direitos, mas ainda existem campos onde a mulher prefere deixar o homem ser o
dominante na relação, especialmente quando o assunto é sexo. Poucas mulheres
tem a coragem de dizer que gostam de dominar, poucas assumem uma postura assim,
e por que elas preferem deixar o homem controlar?
A resposta: Para
não ferir o ego masculino.
Os
homens não gostam muito de aceitar o controle feminino, isso vai de encontro
aquilo que ele aprendeu desde criança, vai contra os preceitos de uma sociedade
machista. Então por que aceitar uma mulher dando as cartas? Mas a pergunta é: O
que acontece quando uma mulher está no controle? Poucos homens sabem responder
essa pergunta.
Para
que ele possa responder essa pergunta é preciso que ele tenha vivido ao lado de
uma mulher assim. Mas mulheres assim não se encontram com facilidade, afinal,
elas preferem deixar o comando para eles.
Se
você mulher tivesse a chance de comandar a relação, o que faria?
Teria coragem
de dizer o que realmente gostaria de experimentar?
Teria coragem
de dizer que quer ter dois, ou mais, homens na cama?
Teria coragem
de dizer que quer ser duplamente penetrada?
Teria coragem
de assumir que gostaria de ser vista enquanto faz sexo?
Teria coragem
de dizer que gostaria de fazer sexo com um homem completamente desconhecido?
Teria coragem
de assumir que quer ir a uma casa de swing?
Teria coragem
de dizer que quer fazer sexo com outro homem na frente do seu marido, enquanto
ele faz sexo com outra?
Teria coragem
de dizer que quer transgredir regras?
Sílvia teve
coragem de fazer tudo isso. Sílvia é uma mulher que não teve medo de quebrar
regras, uma mulher que rejeitou tabus, que ignorou os dogmas da sociedade. Ela
não aceitou ser tolhida, aos poucos foi colocando suas ideias, propondo situações,
envolvendo seu parceiro numa jornada sem retorno, uma jornada pelos caminhos do
prazer, dos devaneios e da loucura.
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