Fiquei curioso sobre o celular no aeroporto, perguntei o que teria acontecido se eu não tivesse conseguido atender o celular, ela respondeu que dali mesmo eu teria voltado para o Rio, não acreditei quando ela disse isso, perguntei se estava falando sério, a resposta foi um sim, ai perguntei se ela iria jogar tudo fora por causa disso, e novamente respondeu que sim, por que nós teríamos outras oportunidades caso não tivesse acontecido hoje, e me respondeu com outra pergunta: “você teria sentido a mesma coisa que sentiu hoje se eu simplesmente estivesse te esperando no saguão do aeroporto?”, nem foi preciso responder.
Aos poucos ela foi começando a se mexer no meu colo, começou a subir, foi se encostando no meu peito, beijando, até ficar de frente comigo, beijou minha boca, acariciou meu rosto, beijou novamente, só que agora um beijo bem mais quente, senti a língua dela me procurando, invadindo minha boca, querendo mais de mim, abracei-a e comecei a aperta-la também.
Ela foi se esfregando em mim, a mão na minha nuca, apertando, arranhando, ela beijava meu pescoço, minha orelha, a mão se enfiando dentro da minha camisa, eu baixei uma das alças do vestido dela, o clima foi esquentando, estávamos a ponto de nos pegarmos ali mesmo no sofá, foi ai que novamente ela parou tudo, se levantou, sem dizer uma palavra me puxou pela mão e fomos para o quarto.
No quarto havia uma cama enorme, king size, forrada com lençóis de seda em tom de bege, a iluminação discreta, deixando o quarto na penumbra. Paramos ao lado da cama, ficamos olhando um para o outro, não era preciso dizer nada, o momento era chegado, e confesso que estava com um pouco de medo, minha cabeça cheia de dúvidas, “e se ela não gostar?”, “se eu não for o homem que ela imagina?”, tudo poderia se perder ali, no lugar onde tudo deveria ser maravilhoso.
Sílvia voltou a me beijar, mas dessa vez um beijo carinhoso, sem tanta volúpia, ao mesmo tempo começou a abrir os botões da minha camisa, foi abrindo um por um, sem pressa, fazendo isso enquanto me beijava. Quando Sílvia abriu o botão mais baixo eu passei a fazer o mesmo com ela, comecei abrindo o cinto largo que estava na cintura, deixei ele cair, ela puxou minha camisa para fora da calça e terminou de abrir os botões, depois tirou minha camisa.
Eu beijei o seu pescoço, fui beijando os ombros, até chegar na alça do vestido, empurrei a alça para o lado, agora as duas alças estavam caídas, o vestido só se prendia pela lingerie. Sílvia abriu meu cinto, depois abriu o botão da minha calça, estávamos nos beijando, mas nesse momento eu parei, parei e fiquei olhando para ela, então fiz o vestido cair aos seus pés, foi ai então que tive outra visão deslumbrante, ela apenas de lingerie.
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