É duro ter que escrever sobre mais uma notícia de como o preconceito deixa vítimas, cria marcas e, de vez em quando, pode ser mortal. Mas é algo necessário, até notícias dessas virarem algo do passado, e tomarmos consciência de quantas vidas foram desperdiçadas por besteira.
19 anos, jovem, bonita e com todas as possibilidades do mundo pela frente. Alyssa Funke era uma estudante em Wisconsin, nos EUA, que sonhava em ser anestesista. Um dia decidiu que poderia fazer uma renda extra atuando em filmes pornô. Participou de uma produção do site “Casting Couch-X” (um site bem famoso na internet, que divulga seus filmes como a primeira vez de meninas em produções pornô, fazendo o famoso teste do sofá) enquanto fazia uma viagem por Las Vegas. Para não ser reconhecida, Alyssa usou na produção o nome de Stella Ann.
Mesmo tomando todas as precauções, ex-colegas de classe da escola descobriram o vídeo e começaram a infernizar a vida de Alyssa. Ela começou a ser bombardeada em todas as redes sociais por ter participado de uma produção pornográfica, com mensagens nada nada animadoras. Após dias de intenso bullying, Alyssa decidiu por fim na sua própria vida, com um tiro na cabeça. A polícia decidiu investigar, mas já disse que não deve elevar para o criminal as mensagens contra Alyssa.
A família credita a decisão de Alyssa de cometer suicídio ao intenso cyberbullying sofrido por ela. Logo após os acontecimentos, eles decidiram lançar o The Alyssa Stop Bullying Fund, com o intuito de levantar fundos para combater essa terrível prática de bullying.
A questão é: até quando? E não só tratando de filmes pornô, mas falando também de sextapes e revenge sextapes. Até quando as mulheres serão perseguidas por isso, irão sofrer todo o tipo de ataque, todo o tipo de jugalmento, somente por fazer sexo?
Enfim, gostaria muito muito que notícias assim nem existissem. Mas já que existem, lutemos para que elas acabem e virem coisa do passado.
Fonte: blog da bárbara
Fonte: http://blog.sexyhot.com.br/barbara/platb/
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