- Calma amor, só estou cobrindo os seus olhos, você não confia em mim?...rs
- Você sabe que confio.
- Então deixe que eu tome conta de você.
Senti a venda nos pressionar olhos, não conseguia ver nada, o quarto já estava escuro, e de olhos vendados ficava impossível ver qualquer coisa. Depois de colocar a venda ela me deixou por alguns segundos, quando voltou senti ela se sentar na minha perna, mas não me deixava tocá-la, mantinha meus braços na poltrona.
Então então passou o dedo nos meus lábios, estava com o dedo molhado, o gosto era da champagne, ela ria discretamente. Passei a língua nos lábios e senti o gosto da champagne, ela repetiu o gesto, me deu mais um pouco, passei novamente a língua, ela perguntou se a champagne estava do meu agrado, disse que sim, que era deliciosa, ela então disse que havia escolhido especialmente para mim. Novamente molhou meus lábios, só que antes que eu pudesse passar a língua ela me lambeu, foi ela que passou a língua nos meus lábios, fiquei doido com aquilo, a sensação era deliciosa, quis ir para cima, mas ela não deixou, colocou a mão no meu peito e me fez ficar sentado.
Ela encostou a testa na minha, se aproximou de mim, roçou o nariz no meu, estava muito perto, eu podia sentir a sua respiração no meu rosto, meu coração disparou, nem imagino quantos batimentos, já não aguentava mais, estava a ponto de explodir. Eu já não sabia mais o que ela iria fazer, senti quando ela roçou os lábios nos meus, foi um roçar bem suave, rápido, apenas para que eu pudesse sentir que o que eu mais desejava estava tão perto de mim, e eu não podia ter, ela estava me controlando.
Eu tentava ir de encontro a ela, mas ela se esquivava, repetiu essa provocação algumas vezes, sempre roçando sem deixar que eu pudesse tocá-la. Foi ai que ela disse: “a sua sorte é que eu quero isso tanto quanto você, senão sua tortura ia ser bem maior”, após dizer isso ela me beijou. Um beijo suave, apenas os lábios colados, fiquei alguns segundos sem acreditar que eu não estava sonhando, pela primeira vez estava sentindo a maciez dos lábios dela, a sensação era indescritível, sentia o coração bater forte, meio fora de ritmo, parecia que ia saltar do peito, minha língua procurou a dela, nossas línguas se tocaram, eu a abracei, ainda sentada na minha perna, ela não resistiu mais, me abraçou com força, não havia mais porque nos segurarmos.
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