Em circunstâncias normais, homens e mulheres tomam decisões no trabalho de forma semelhante: reúnem as informações disponíveis, pesam os custos e benefícios das alternativas possíveis e definem como vão agir. Essa similaridade já contaria a favor das mulheres no trabalho, visto que um dos estereótipos que pesam sobre elas é o de titubearem na hora de decidir, principalmente se há risco envolvido. Mas os estudos de neurociência que permitiram a conclusão acima, foram além e descobriram que, submetidas a uma situação de stress, mulheres se saíram melhor do que homens.
Em um estudo desenvolvido por duas neurocientistas cognitivas, Mara Mather, da Universidade de Southern Califórnia, e Nichole R. Lighthall, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, as pesquisadoras colocaram lado a lado homens e mulheres para jogar um videogame de apostas. No início, eles e elas tiveram desempenho semelhante, com ligeira predominância de apostas mais agressivas por parte dos homens. Para simular condições estressantes, as cientistas fizeram os participantes mergulhar as mãos em água dolorosamente gelada (2 ou 1 graus centígrados) e prosseguir o jogo. Nesse cenário, os homens se tornaram mais agressivos e inconseqüentes em suas apostas enquanto as mulheres resistiram mais à pressão da dor e optaram por riscos menores e ganhos mais certos. O saldo foi positivo para elas e a explicação sobre a mudança de comportamento, segundo as pesquisadoras, tem a ver com a maior liberação do hormônio Cortisol, mais abundante nos homens, tornando-os menos cuidados e propensos ao risco.
Outro experimento curioso para ajudar a entender a diferença do comportamento entre os gêneros sob stress mediu, em estudo da Universidade de Viena, conduzido por Lívia Tomova e Claus Lamm, o grau de empatia demonstrado por homens e mulheres em situações de alta ansiedade.
O grupo de participantes foi submetido a uma sessão de experimentação tátil : eles deveriam tocar diferentes coisas às cegas e definir a sensação como agradável ou desagradável. Ao manusear texturas macias como um pedaço de algodão, ou viscosas com um cogumelo, os participantes também podiam enxergar por meio de cartazes o que os demais participantes estavam tocando e classificar a experiência alheia como agradável ou desagradável. Pois bem, avisados que depois da sessão eles teriam que falar em público e serem avaliados por sua capacidade de comunicação, os participantes adicionaram ansiedade e nervosismo à experiência. Como resultado, os homens tenderam a replicar as próprias sensações na experiência do outro enquanto as mulheres, mesmo nervosas, ficaram mais atentas a sensação alheia. As respostas delas foram mais pertinentes mostrando que, mesmo sob pressão, não deixaram de sentir empatia.
Tudo isso é fascinante em um estudo acadêmico e pode não se reproduzir da mesma forma em uma sala da presidência de uma companhia. Na verdade, é bem difícil aferir esse comportamento na vida real. Mas, justamente por isso, é importantíssimo investigar cientificamente e, a partir laboratório, derrubar a principal barreira que impede que as mulheres ocupem os seus devidos lugares como líderes: o preconceito.
(NÃO CONHEÇO A FUNDO OS ESTUDOS DE COMPORTAMENTO, MAS PELO QUE JÁ VI, ACHO AS MULHERES (NA MAIORIA DOS CASOS) MAIS CALMAS DO QUE OS HOMENS. OS HOMENS SEMPRE TEM A TENDENCIA DA AFIRMAÇÃO, DE MOSTRAR CORAGEM (MESMO QUANDO NÃO TEM), ENTÃO ACEITAM MAIS RISCOS, AGEM DE FORMA PRECIPITADA.
AS MULHERES JÁ PARECEM SER MAIS CALMAS E CENTRADAS, SEM A NECESSIDADE DE SE AFIRMAR PERANTE AS OUTRAS PESSOAS, ENTÃO SE BASEIAM MAIS NA LÓGICA, AVALIAM MELHOR AS POSSÍVEIS DECISÕES, ENQUANTO OS HOMENS AGEM POR INSTINTO.
UMA COISA QUE ME CHAMA A ATENÇÃO É A QUANTIDADE DE GERENTES DE BANCO MULHERES, NESSE SEGMENTO PARECE QUE ELAS HOJE SÃO A MAIORIA. ACHO QUE OS BANCOS DESCOBRIRAM ALGO QUE OS OUTROS AINDA NÃO DESCOBRIRAM...RS)
Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/mulheres-incriveis/sob-stress-mulheres-decidem-melhor-do-que-homens-111908411.html
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