terça-feira, 15 de novembro de 2016

DIÁLOGO NO ESCURO

Sábado passado fui nessa "exposição" incrível (Diálogo no escuro). A pessoa que criou tudo isso, pensou numa exposição, mas eu descreveria como uma experiencia sensorial na mais absoluta escuridão. É realmente muito impactante ficar sem conseguir ver nada, para nós, acostumados com a visão, o escuro total se mostra extremamente desafiador.

O passeio dura aproximadamente 1 hora, mas a sensação que tive foi que durou uns 15 minutos (perdi a noção do tempo). O ambiente é feito de modo que a luz não penetre, então, não fazia a menor diferença estar de olhos fechados ou abertos.

Os grupos de visita são de no máximo 8 pessoas, e tivemos que usar bengalas, mas sempre estivemos acompanhados de um guia.

A todo momento éramos "convidados" a interagir com o meio, explorando nossos outros sentidos, sentimos o cheiro, usamos o tato, a audição, e por fim, o paladar. A experiencia tem como objetivo nos ajudar a entender como vivem as pessoas com deficiencia visual, reduzindo as barreiras.

A exposição fica no Unibes Cultural (do lado do metrô Sumaré). Os preços são populares, a inteira custa R$30,00.

www.dialogonoescuro.com.br
www.compreingresso.com.br

Eu recomendo, vale a pena a experiencia.


A exposição

O conceito da exposição Diálogo no Escuro é mostrar como é o mundo sem o sentido da visão. Os visitantes são conduzidos por guias deficientes visuais através de salas totalmente escuras e especialmente construídas, em que cheiro, som, vento, temperatura e textura apresentam as características de ambientes cotidianos como parques, ruas, mercearias, cidades e cafés.
sobre a expo

Interação

Os visitantes aprendem a interagir sem a visão, usando seus outros sentidos. Através dessa inversão de papéis, as rotinas diárias tornam-se uma nova experiência. Pessoas que podem ver são levadas para fora do seu ambiente familiar. Os guias com deficiência visual proporcionam segurança e sentido de orientação aos visitantes.

Compreensão

Durante e após a visitação, o público tem a oportunidade de fazer perguntas que normalmente não tem a chance de fazer a uma pessoa com deficiência visual reduzindo as barreiras de ambos os lados e ajudando a compreensão mútua. Como uma “plataforma de comunicação”, a ênfase não é sobre deficiência visual, mas sim sobre a importância da compreensão, empatia e solidariedade.

O passeio em si dura pouco mais de uma hora, mas os efeitos podem durar uma vida.

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