terça-feira, 24 de setembro de 2013

24 set.

Porém eu não estava tão empolgado assim, e acabava ficando só na conversa mesmo, claro que com algumas eu saí, até ficamos algumas vezes, mas nunca passou disso, pelo menos para mim. Só que, como se diz por ai “eu esqueci de combinar com elas”, ou seja, elas se envolviam, começavam a sonhar com um relacionamento longo, algumas já estavam até pensando no nome dos filhos, mas eu não.

Isso gerou uma série de relacionamentos que não “decolavam”, e com isso eu comecei a fazer algo que eu não queria, comecei a machucar as pessoas, tive que começar a dizer a elas que suas expectativas não iriam se concretizar, e isso não me fazia nada bem, doía tanto em mim quanto nelas, houve até um caso onde a pessoa não “desligou” a relação, continuou por um tempo achando que as coisas iriam mudar, só que não mudaram, mas isso é outra conversa.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Página 3

A opção mais lógica (e única opção) acabou sendo a internet, o monitor, o teclado e o mouse se tornaram meus melhores amigos, então passei a frequentar as salas de bate-papo, nem preciso dizer o quanto isso era frustrante, nessas horas um mínimo de inteligência torna-se absolutamente necessário, pois a falta deste fator torna  as conversas sem conteúdo, vazias, mas a gente acaba indo para o MSN mesmo assim, ai descobre a incrível capacidade que as pessoas tem de criar nicks, e quase todos os nicks tem adjetivos do tipo “gata”, “gostosa”, “linda”, “delícia”, etc.
A internet tem uma outra propriedade, consegue transformar tudo e todos, os baixos ficam altos, os feios ficam bonitos, e por ai vai, claro que uma hora a casa cai, mentira tem perna curta, ai é mais uma decepção, mais tempo perdido, isso sem falar no português que se pratica nessas salas e em msn, nunca vi uma coleção tão grande de erros de português, a gramática simplesmente inexiste, tudo bem que algumas práticas são toleradas, afinal ficar escrevendo as palavras todas acaba sendo um pouco cansativo, então abreviar as palavras é bastante comum, mas assassinar o português é algo bem diferente.
Com raras e honrosas exceções é muito difícil conseguir um bom papo na internet, o que mais se houve são críticas aos homens, tudo bem que a maioria delas são até verdadeiras, mas não da para ficar falando disso o tempo todo, e nem todos os homens são uns canalhas, existem os caras sérios e que querem um relacionamento estável, mas esses geralmente são sacaneados. Eu não acho que estava sendo muito exigente, não estava procurando alguém para falar de física quântica ou sobre a teoria da relatividade, mas alguém que soubesse que Beethoven não é um cachorro.
Diante de tudo isso, a frustração era maior a cada dia, parecia uma procura que nunca teria fim, acabava batendo papo com as mesmas pessoas, e isso não iria mudar a situação. Eu já estava começando a achar que a culpa era minha. Mas apesar de muitas conversas serem absolutamente infrutíferas eu conheci pessoas muito legais, algumas se tornaram grandes amigas, pessoas realmente especiais em minha vida.
Outra coisa que me chamou a atenção nas salas era o nick que os homens usavam, alguns explicitamente diziam sua intenção: Sexo. Claro que rola muito sexo nessas salas, tem pessoas que estão ali só para ter um pouco de prazer, mas a grande maioria quer mesmo é um novo amor, um namorado ou até um marido. Ai rola um conflito, os homens querem sexo, as mulheres querem amor, teve uma pessoa que disse que as mulheres oferecem sexo para conseguir amor e os homens oferecem amor para conseguir sexo, o pior é que é verdade. Então encontrar um homem que queira apenas conversar é a coisa mais rara do mundo nessas salas, é mais fácil encontrar uma mosca branca.
Antes de continuar vou deixar claro que eu já fiz essas coisas também, já rolou sexo na net comigo, não sou santo. Mas na grande maioria das vezes o que rolava era papo mesmo e a consequência disso é que eu acabava agradando nove em dez, quase todas com quem eu conversava queriam ir para o msn, queriam me conhecer melhor, e provavelmente iam querer aprofundar o relacionamento, namorar, talvez até casar.

Porém eu não estava tão empolgado assim, e acabava ficando só na conversa mesmo, claro que com algumas eu saí, até ficamos algumas vezes, mas nunca passou disso, pelo menos para mim. Só que, como se diz por ai “eu esqueci de combinar com elas”, ou seja, elas se envolviam, começavam a sonhar com um relacionamento longo, algumas já estavam até pensando no nome dos filhos, mas eu não.

domingo, 15 de setembro de 2013

O Livro - Continuando

Aos poucos vou postando uma página do livro, esse é o primeiro capítulo - O (Re)Começo

O (RE)COMEÇO
Acordar sem ela era o mesmo que olhar para o céu num dia sem nuvens e não ver o sol, parecia uma noite que nunca ia ter fim, desde que ela se foi minha vida ficou em preto e branco, o calendário virou meu inimigo, o tempo passou a se arrastar, eu riscava os dias na agenda, isso me fazia lembrar dos presidiários que ficam riscando a parede das celas para contar o tempo.
Já haviam se passado três meses desde que ela partiu, fiquei esse tempo todo morando sozinho. Nunca imaginei que um apartamento pudesse parecer tão vazio. Ainda tinha um tempo antes de ir para o aeroporto, o avião só ia chegar às quatorze horas, e ainda eram nove horas. Estava muito ansioso, mal consegui dormir a noite, sentei na varanda para tomar um café, meu olhar se perdeu ao longe, estava absorvido em meus pensamentos, eu tinha muito tempo para pensar, então comecei a passar o filme novamente, foram tantas situações, por que um relacionamento não pode ser uma coisa simples?
Tudo começou há pouco mais de um ano, eu estava separado há pouco tempo, ainda me adaptando a vida de solteiro após mais de uma década de casamento. Me casei aos trinta anos, numa época em que já tinha maturidade suficiente para construir uma relação, o que se  confirmou durante todo o período em que estivemos casados. Porém, como tudo na vida, as coisas encontram seu fim.
Foi uma separação amigável, sem grandes conflitos e brigas, mas civilizada como toda relação que termina deve ser. Porém, mesmo que tenha ficado com lembranças agradáveis e coisas muito boas que vieram dessa relação, não posso negar que faltava algo. Aliás, como em todas as relações que a antecederam, sempre ficou uma sensação de que eu não estava completo, era uma coisa boa, mas morna.
A separação é algo que nos deixa meio sem saber o que fazer. A vida de uma pessoa separada é como a de alguém que acabou de sair de uma prisão, não que o casamento seja uma prisão (não estou fazendo comparações), mas é um recomeço, a gente fica meio perdido, não sabe nem por onde começar, você praticamente não tem amigos solteiros na sua faixa de idade, então se torna uma pessoa com poucos amigos com quem possa sair.
Para piorar um pouco as coisas eu não gosto de sair sozinho, gosto de ter com quem conversar, então isso torna tudo mais difícil, eu simplesmente não consigo ir a um cinema sem ter com quem conversar, muito menos me sentar num bar e ficar bebendo sozinho, o filme ainda tem uma história, da para ficar vendo (mas não tenho com quem comentar), o bar é ainda pior, não tem nem o filme para ver, aos poucos a cerveja com certeza vai ficar mais amarga.
A opção mais lógica (e única opção) acabou sendo a internet, o monitor, o teclado e o mouse se tornaram meus melhores amigos, então passei a frequentar as salas de bate-papo, nem preciso dizer o quanto isso era frustrante, nessas horas um mínimo de inteligência torna-se absolutamente necessário, pois a falta deste fator torna  as conversas sem conteúdo, vazias, mas a gente acaba indo para o MSN mesmo assim, ai descobre a incrível capacidade que as pessoas tem de criar nicks, e quase todos os nicks tem adjetivos do tipo “gata”, “gostosa”, “linda”, “delícia”, etc.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Trechos do Livro


“Ela sabia conduzir as coisas, sabia a hora de ser incisiva, mas também sabia a hora de dar espaço, de me dar tempo, e agora era um desses momentos, ela sabia que eu precisava de um tempo para “digerir” tudo isso, não era uma mudança fácil, era quase um parto, teria que nascer novamente, me redescobrir, apagar todos os conceitos com os quais vivi por toda minha vida, e passar a ver as coisas com os olhos dela. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu nunca mais seria o mesmo.”


“- Entendeu meu amor, que nossa relação não muda por causa de coisas como essas?
- Eu sei exatamente o que você está tentando provar.
- Então você concorda comigo agora?
- Não sei, você sabe que tudo isso é novo para mim, não da para mudar assim de uma hora para a outra.”


“Nesse momento a única certeza que eu tinha era de que havia comido mais um pouco do fruto proibido, a serpente mais uma vez conseguiu o que queria.”


“Voltei a olhar para Márcia, o olhar dela era de puro desejo, eu estava confuso, tinha ao meu lado uma mulher linda, se dizendo atraída por mim, e o que é o pior, uma mulher que já tinha ido para a cama comigo. Do outro lado minha mulher dançava com outro homem, e segundo Márcia, Sílvia estava atraída pelo marido dela. Tudo isso, somado ao whisky que já tinha bebido, me deixava tonto, não sabia o que pensar, só sei que sentia duas coisas ao mesmo tempo, ciúme e tesão.”


“E tem mais uma coisa, sua mulher é exibicionista, adora se exibir, se pudesse dançaria sozinha na pista com todos olhando. Então se acostume com os olhares que ela atrai. Ela adora ser o centro das atenções. Isso a excita, lembra da piscina no resort?”


“Sílvia pegou o gelo que estava no copo, segurou em sua mão, depois chegou bem perto do bico do peito de Márcia, quase tocando-o com o gelo, então parou, olhou fixamente para mim, e deixou que o gelo tocasse Márcia, ela esfregou o gelo no bico de Márcia que gemeu ao sentir o contato do gelo com sua pele fina. Depois Sílvia ficou alternando, indo de um seio para o outro, Márcia delirava, nesse momento Sílvia olhou para Roberto. Ele ainda se mantinha imóvel, mas já era possível perceber a sua excitação.”


“Por um instante me detive vendo os dois, vi novamente minha mulher tendo prazer com outro homem, e o efeito não foi diferente do da vez anterior, me excitei, senti tesão, misturado com um pouco de ciúme também.”


“O ar parecia que estava mais pesado, mais difícil de respirar, o clima tinha mudado. Gustavo então falou para Sílvia:
                - O preto lhe cai muito bem, acho que combina com você. Deveria usa-lo sempre.
Havia uma certa ironia nas palavras dele.”


“- Eu pensei que isso ia se restringir a mim e ao Roberto.
- Onde está escrito isso?....rs
- Não é o bastante para você?
- O que você acha?...rs
Depois dessa conversa ela não falou mais no assunto, mas fiquei com um pressentimento que isso poderia não parar por ai, ela nunca tinha saído com outro homem além do Roberto, de certa forma já havia um acordo entre os casais, e eu já tinha me acostumado com essa situação, mas isso não era garantia de nada. Mais uma vez ela estava querendo subverter as regras.”


“- Você perdeu completamente o juízo.
- Acho que nunca tive...rsrs... Foi delicioso, adorei.”


“Nos deitamos na cama e foi nessa hora que deu para perceber algumas marcas nela, marcas roxas, as marcas estavam nas pernas e nos braços. Quis saber que marcas eram aquelas.
- Você está cheia de marcas pelo corpo, que marcas são essas?
- Acho que exageraram na dose....rs”


“- Louca!
- Muito louca, você não tem noção do quanto eu posso ser louca.”


“Eu não conseguia me conter, ela me manipulava, me deixava louco de tesão, aos poucos o ciúme ia dando lugar ao tesão, ela mexia sentada em mim, mas me controlava, não queria que eu gozasse, queria apenas me deixar nesse estado de loucura inconsciente, por que somente nesse estado eu iria aguentar ouvir o que ela ainda tinha para contar.”

                                                                                                                        
“- Você podia ter sido estuprada, sabia?
- E não foi um estupro?...rs
- Talvez tenha sido mesmo.
- Mas foi um estupro consentido...rsrs”

“A falta de limites dela me preocupava, desde que isso tudo começou ela passou a querer experimentar de tudo. Eu já não tinha mais noção do que poderia acontecer, e o que é pior, estava me levando junto, eu não conseguia resistir. Minha cabeça estava dando voltas, não sabia como ela conseguia me fazer sentir tudo aquilo. Minha lucidez e minha sanidade já não serviam de mais nada.

                Eu me sentia corrompido por ela, aos poucos fui sendo modificado, moldado, ela foi retirando cada uma das minhas “travas”, até não restar mais nenhuma, me fez ser como ela. Às vezes me sentia culpado, culpado por ter aceitado o seu jogo, mas ao mesmo tempo me libertava para pensar, imaginar, e sentir. Sentir tudo que eu já poderia ter sentido antes. Isso estava se tornando um vício, e ela me dava doses cada vez maiores, a “droga” estava cada vez mais presente no meu sangue, e o que é pior, eu estava gostando.”

Nelson Rodrigues

“Se todo mundo soubesse da vida sexual do outro, ninguém falaria com ninguém”

Sinceridade

Responda com sinceridade:
Quantas vezes você conversou sobre sexo com seu marido/namorado?
Você se sente a vontade para dizer ao seu marido/namorado que tem uma fantasia sexual?
Você já fingiu um orgasmo?

Já teve vontade de fazer uma loucura?

Coragem

O homem aos poucos foi dominando o planeta, aprendeu a fazer e controlar o fogo, inventou a roda, criou armas, e finalmente dominou o planeta. Desde que o homem e a mulher existem o homem sempre foi o cabeça da relação, a mulher aceitou um papel secundário, mas aos poucos algumas vozes se levantaram, a luta pelos direitos das mulheres começou.
                Discretamente a mulher foi ocupando alguns espaços, os homens foram cedendo, recuando, aceitando compartilhar com as mulheres aquilo que conseguiram. As mulheres se entusiasmaram com suas conquistas e continuaram a reivindicar espaço, mas até hoje ainda existem diferenças, mesmo com todas as vitórias femininas os homens ainda detêm o poder. Até quando essas diferenças vão persistir?
                Nesse processo de evolução algumas mulheres tiveram a coragem de tomar a frente, tiveram a coragem de se expor, tiveram a coragem de enfrentar os homens, tiveram a coragem de “sair do armário” e dizer com todas as letras o que queriam. Claro que os homens tentaram resistir, mas não havia como, o movimento era irrefreável.
                As mulheres avançaram muito, principalmente no que se refere a igualdade de direitos, mas ainda existem campos onde a mulher prefere deixar o homem ser o dominante na relação, especialmente quando o assunto é sexo. Poucas mulheres tem a coragem de dizer que gostam de dominar, poucas assumem uma postura assim, e por que elas preferem deixar o homem controlar?
A resposta: Para não ferir o ego masculino.
                Os homens não gostam muito de aceitar o controle feminino, isso vai de encontro aquilo que ele aprendeu desde criança, vai contra os preceitos de uma sociedade machista. Então por que aceitar uma mulher dando as cartas? Mas a pergunta é: O que acontece quando uma mulher está no controle? Poucos homens sabem responder essa pergunta.
                Para que ele possa responder essa pergunta é preciso que ele tenha vivido ao lado de uma mulher assim. Mas mulheres assim não se encontram com facilidade, afinal, elas preferem deixar o comando para eles.
                Se você mulher tivesse a chance de comandar a relação, o que faria?
Teria coragem de dizer o que realmente gostaria de experimentar?
Teria coragem de dizer que quer ter dois, ou mais, homens na cama?
Teria coragem de dizer que quer ser duplamente penetrada?
Teria coragem de assumir que gostaria de ser vista enquanto faz sexo?
Teria coragem de dizer que gostaria de fazer sexo com um homem completamente desconhecido?
Teria coragem de assumir que quer ir a uma casa de swing?
Teria coragem de dizer que quer fazer sexo com outro homem na frente do seu marido, enquanto ele faz sexo com outra?
Teria coragem de dizer que quer transgredir regras?


Sílvia teve coragem de fazer tudo isso. Sílvia é uma mulher que não teve medo de quebrar regras, uma mulher que rejeitou tabus, que ignorou os dogmas da sociedade. Ela não aceitou ser tolhida, aos poucos foi colocando suas ideias, propondo situações, envolvendo seu parceiro numa jornada sem retorno, uma jornada pelos caminhos do prazer, dos devaneios e da loucura.

Introdução

Saber o que está reservado para cada um de nós é o grande mistério da vida, ninguém sabe o que pode acontecer no dia de amanhã, se vamos receber uma noticia muito boa, ou muito ruim, se vamos sofrer um acidente, se vamos morrer, ou se vamos conhecer alguém realmente especial, aquela pessoa que é capaz de abalar todas as nossas estruturas.
Eu achava que esse tipo de pessoa não existia de verdade, que só existia em filmes, livros, etc., mas elas existem sim, em algum lugar existe alguém que tem todas as chaves (até as que você não tem), e esse alguém pode estar prestes a cruzar o seu caminho. Não adianta dizer que está preparado, você não está, acredite em mim. Essas pessoas se tornam verdadeiros divisores de águas, passamos a dividir a vida em antes e depois dela.
                Eu conheci algumas pessoas que eu achava estranho como elas podiam se dedicar tanto a uma outra pessoa (namorado, noivo, marido, etc.), uma dedicação quase que “canina”, não via uma explicação razoável para esse tipo de comportamento, e na grande maioria das vezes esse tipo de relação é uma via de mão única, a pessoa da muito mais do que recebe. Eu não entendia como ela não conseguia perceber isso, parecia que não estava conseguindo pensar. Eu sempre pensei com a cabeça, não com o coração, porque quem tem que pensar é a cabeça, não o coração, coração não foi feito para pensar, então quando ele pensa, geralmente faz besteira.
                É muito difícil entender o que se passa na cabeça das pessoas, porque uma gosta do azul e a outra do amarelo? Porque gostamos de alguém? Tem coisas que acontecem assim de cara, gosto porque gosto, simplesmente isso, tem alguma lógica nisso? Não, é óbvio que não tem. Tudo se baseia na percepção que as pessoas tem da realidade, da forma como elas entendem as coisas, não há nenhuma lógica nisso, apenas sentimento, e isso varia muito de acordo com a sensibilidade das pessoas.
Então, conhecer uma pessoa e se apaixonar por ela não tem nada de lógico, tem apenas de percepção, de algo de bom que aquela pessoa te traz, independentemente se isso é real ou não. Muitas pessoas passam em nossas vidas, a grande maioria entra e sai sem causar grandes modificações, mas uma delas pode fazer toda a diferença.
Da mesma forma que é difícil entender as percepções que os outros tem, também é igualmente difícil perceber as várias nuances que cada pessoa apresenta, cada um de nós tem vários lados, coisas que gostamos de fazer, tem gente que, de acordo com o dia, muda completamente de personalidade, para as mulheres existe a TPM, que faz com que elas mudem de humor em determinadas épocas do mês, mas isso é compreensível, entretanto, existem coisas que mudam sem precisar de nenhum estímulo externo. Algumas coisas nos dão prazer de uma forma que só cada um pode entender, então, uma pessoa pode ser dócil e carinhosa hoje, e amanhã, dependendo do que acontecer, ela pode ter um comportamento bem diferente, não estou falando de ser bipolar.

                Neste livro vou tentar relatar a história de um encontro (e suas consequências), um encontro entre um homem e uma mulher, uma mulher de várias nuances, e que marcou a vida desse homem de forma irreversível.