segunda-feira, 31 de agosto de 2015

13 sinais de que você está viciado no seu celular e precisa desplugar

Apegado aos seus aparelhos digitais? A ideia de ficar desconectado te faz suar frio? Sinal de que você possa estar vivendo uma dependência do smartphone. Que tal então tirar uma licença sabática do aparelho?

Veja abaixo os 13 sinais reveladores de que essa é a hora.

1. Vista desfocada.

Sua vista anda fraca? Talvez seja mais que uma simples regressão natural: pode ser algo que você mesmo está provocando. De acordo com um estudo de 2011, o tempo que passamos apertando os olhos diante de nossas telas cobra um preço alto de nossa vista. Mais ou menos 90% das pessoas que passam mais de duas horas por dia olhando fixamente para aparelhos digitais sofrem problemas oculares complexos, incluindo visão desfocada e secura ocular.

2. O pânico do telefone é uma realidade.

Quer seja a frenética procura na bolsa quando seu telefone não está no bolsinho certo, quer seja por ter esquecido o aparelhinho em algum lugar, você já sentiu na pele o pavor absoluto de ficar sem seu celular - e não é coisa boa.

3. Você trabalha fora do horário de trabalho.

Se você se pega checando e-mails depois do jantar ou no casamento de sua prima, pode estar precisando de um pequeno detox digital. Uma pesquisa de 2011 realizada pela multinacional Regus mostrou que 59% dos profissionais brasileiros levam trabalho para casa com frequência. E, se você pensa que está apenas enviando um e-mail rápido ou recebendo uma ou outra ligação, está enganado. Que seja apenas uma hora a mais por dia. No final da semana, é quase um dia inteiro de trabalho a mais.

4. Você sente dor de cabeça lancinante.

Além de cansar a vista, o excesso de tempo passado diante de telinhas pode resultar em dores de cabeça e fadiga. E esse não é o único efeito que as engenhocas digitais têm sobre nosso cérebro. Segundo um estudo, os smartphones podem até estar causando “demência digital”, que cria problemas cognitivos e perda de memória de curto prazo.

5. Você não faz ideia de como ir a lugares básicos sem o Google maps.

6. Seu sono está sendo prejudicado.

Se seu smartphone tem um lugarzinho próprio no travesseiro, ao seu lado, talvez seja o caso de repensar seus hábitos telefônicos: o aparelho pode estar sabotando seu sono. Estudos constataram que a exposição prolongada a celulares logo antes de ir para a cama leva o usuário a ter mais dificuldade em pegar no sono e produz sono irregular. Sem falar que sempre há a tentação de checar suas notificações logo antes de fechar os olhos. Se você estiver com dificuldade em dormir pelo tempo recomendado, experimente desligar o telefone antes de se deitar.

7. Vibrações fantasmas.

Se você já sentiu seu telefone vibrar, mas o procurou e descobriu que não estava vibrando, saiba que não é o único. Na realidade, a sensação é tão comum que já chamou a atenção da comunidade médica. Em um estudo de 2012 publicado na “Computers in Human Behavior”, pesquisadores descobriram que a “síndrome da vibração fantasma” é um fenômeno vivido por uma grande parcela dos adultos jovens, aproximadamente uma vez a cada 15 dias. O estudo também sugeriu que as pessoas incomodadas com isso revelam sintomas de dependência de mensagens de texto - sinal de que pode estar na hora de desconectar.

8. Você manda um SMS para alguém que está na sala ao lado (ou até sentado ao seu lado).

(Que diabos você não sai do celular? TODO MUNDO QUE VOCÊ CONHECE ESTÁ AQUI)

9. Você leva o smartphone ao banheiro.

Se você leva seu telefone para todos os lugares, incluindo o banheiro e o quarto, pode ser hora de uma pequena intervenção digital.

10. Você se esqueceu de como se faz contato olho no olho.

O contato humano olho no olho vem diminuindo, e a culpa talvez seja da tecnologia. De acordo com a empresa de análises de comunicação Quantified Impressions, os adultos fazem contato olho no olho durante 30% a 60% do tempo numa conversa normal. Pode soar razoável, mas, para que seja formada uma conexão emocional, é preciso que o contato olho no olho seja feito durante 60% a 70% da conversa. Se você sente a necessidade de desviar os olhos para seu telefone quando está interagindo com outra pessoa, é hora de deixar o aparelhinho de lado por um tempo.

11. Você se descobre pensando em 140 caracteres.

Confesse: uma das primeiras coisas que você pensou quando conseguiu aquele emprego foi como vai divulgar a notícia no Facebook. E, quando estava sentado no metrô ao lado de um casal brigando, ficou constrangido, mas não conseguiu deixar de enviar um tuíte sobre o assunto. Compartilhar demais é um problema frequente nas mídias sociais e pode ter impacto negativo sobre seus relacionamentos. Pense duas vezes antes de postar.

12. O último número de telefone que você decorou foi dez anos atrás.

13. Você sente a necessidade de documentar cada ocasião (ou fazer um “selfie” dela).

(Kim, você pode parar de tirar selfies? Sua irmã está indo para a cadeia)

Precisa dizer mais?

(NEM VOU COMENTAR)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/01/24/viciado-celular_n_4658141.html

domingo, 30 de agosto de 2015

Que tal sair da própria caverna e aprender a se comunicar de verdade?


Você já escreveu algo no Twitter hoje? Postou uma foto no Instagram? Atualizou sua página no Facebook? Agora, a pergunta realmente difícil: por quê?

Se colocados contra a parede e forçados a entregar uma resposta assim, de sopetão, provavelmente colocaremos a culpa em terceiros: "Respondi a uma mensagem / post / foto / comentário do meu amigo." Podemos, ainda, nos explicar por meio da vontade de informar um evento interessante, testemunhado por acaso ou vivido por nós mesmos, ou o desejo de alegrar a manhã dos outros com uma tirada sagaz sobre determinado acontecimento. Observe como, também aqui, justificamos nosso comportamento - ao menos em parte - pensando no benefício alheio. Uma terceira possibilidade, mais próxima de nossos reais motivos, envolveria a admissão de algum grau de vaidade no comportamento: "Sabe o que é? Estava tão bonita hoje que não resisti e fiz uma selfie..."

Entretanto, se conseguirmos analisar nossas razões de maneira mais objetiva, perceberemos que nossas motivações são mais egoístas do que aparentam à primeira vista. Em grande medida, nossas intervenções online decorrem de uma necessidade de nos considerarmos relevantes, de não sermos esquecidos por aqueles que nos cercam. Em uma época em que as redes sociais se tornaram um componente tão essencial de nossas rotinas, a busca por visibilidade se confunde com nossa própria sobrevivência. Eu também não sou diferente. Se solicito alguns minutos da sua atenção para um texto sobre Caverna dos Sonhos Esquecidos (Cave of Forgotten Dreams), documentário de 2010 disponível no catálogo nacional do Netflix, é preciso reconhecer a vaidade inerente à pretensão de se acrescentar algo à discussão sobre um filme de meia década atrás.

A necessidade humana de expressar-se, bem como a permanência daquilo que produzimos diante da força destrutiva do tempo, compõem o cerne emocional do documentário narrado, escrito e dirigido pelo alemão Werner Herzog. A caverna que inspira o título do filme, oficialmente batizada de Chauvet Pont d'Arc, foi descoberta em 1994 no sul da França por Eliette Brunel-Deschamps, Christian Hillaire e Jean-Marie Chauvet. O local ganhou notoriedade mundial por conter em suas parede as mais antigas imagens produzidas por seres humanos já vistas, algumas das quais feitas há mais de 32.000 anos. Em Caverna dos Sonhos Esquecidos, acompanhamos a primeira ocasião em que uma equipe cinematográfica, pessoalmente encabeçada pelo próprio Herzog, foi autorizada a registrar seu conteúdo.

O que se vê nos 400 metros de comprimento da caverna impressiona não apenas pela idade da arte, mas também pela sua beleza. Com apenas duas exceções, as pinturas rupestres descobertas retratam animais como cavalos e bisões, todos de características marcantes. Algumas figuras retratam rinocerontes em duelos, com intensa vivacidade. Em outra parede, encontramos a ilustração de um leão feita em um único traço, medindo mais de dois metros e irretocável em seu contorno. Talvez ainda mais surpreendentes sejam as pequenas investidas do homem do final do período Paleolítico em direção à arte narrativa: em alguns casos, as pinturas dos animais apresentam mais pernas do que deveriam, sugerindo movimento. Uma espécie de "proto-cinema", como definido pelo narrador.


Se é curioso pensar que os antigos visitantes da caverna previram o conceito de imagens em movimento, fundamento maior do cinema, o que então dizer do paralelo entre as artes em três dimensões lá encontradas e os filmes em 3D atuais? Milênios atrás, os autores das pinturas frequentemente levaram em conta a estrutura curva das paredes na elaboração de suas imagens, utilizando-as em seu favor para reforçar aspectos do corpo dos animais. Não, há, porém, melhor exemplo de tridimensionalidade na caverna do que uma das duas únicas representações de seres humanos descobertas no local. Nesta, o artista fez uso de uma protuberância do teto para representar a metade inferior de um corpo feminino, com o desenho de uma perna humana na parte visível ao olho nu. O que se esconde do outro lado do "pingente de pedra" representa um dos mistérios do local - parcialmente desvendado ao longo do filme -, devido às limitações de deslocamento na caverna impostas pela necessidade de preservação do ambiente.

Mais de trinta mil anos depois, estas mesmas imagens e a intenção de mostrar seu impacto com máxima fidelidade viriam a motivar a realização e a exibição original do filme em 3D. Um dos primeiros documentários a fazê-lo, Caverna dos Sonhos Esquecidos ganha ainda tons assombrosos pela constante e inevitável interferência de seus realizadores nas imagens capturadas pelas câmeras. Devido às já mencionadas limitações de deslocamento, parte das estritas regras estipuladas pelo Ministério da Cultura francês no acesso à Chauvet Pont d'Arc, a diminuta equipe de filmagem não consegue deixar de projetar suas próprias silhuetas nas paredes da caverna. Em longas sequências em que tudo o que se ouve são batidas de coração ou a evocativa trilha composta por Ernst Reijseger, as câmeras nos mostram close-ups das pinturas rupestres, intercalados com planos mais abertos. E sombras. Se, racionalmente, sabemos a quem os vultos pertencem, emocionalmente não conseguimos deixar de pensar nos autores das ilustrações, como se eles ainda estivessem ali de alguma maneira.

Apesar do valor histórico e artístico da caverna e do seu conteúdo, é esse elo entre presente e passado que mais interessa a Werner Herzog, cineasta e documentarista desde meados dos anos sessenta. Muito do filme é dedicado à equipe de arqueólogos e paleontólogos encarregada de desvendar a função daquele local para o homem da Idade da Pedra, assim como às razões que motivaram as pinturas. Como o próprio título do documentário sugere, tanto o diretor quanto os cientistas envolvidos com o projeto procuram reconstituir a história, expectativas e sonhos dos visitantes da caverna - a quantidade de fósseis de ursos encontrada é um forte indicativo de que humanos jamais moraram no local -, mesmo separados por um "abismo do tempo", nas palavras de Herzog.

O que nos leva à segunda, e mais pessoal, representação de figuras humanas encontrada na Chauvet Pont d'Arc. Próximo ao que foi determinado como a entrada original da caverna, eventualmente lacrada por um deslizamento de terra, há um enorme painel repleto de pontos rubros. Na verdade, estas manchas são impressões de mãos feitas com tinta vermelha, semelhantes às que nós mesmos costumávamos pintar no jardim de infância. De certa forma, poderíamos até mesmo afirmar que são selfies pré-históricas. O detalhe mais importante destas impressões, que voltam a aparecer esporadicamente e com menor intensidade em outros pontos do local, é o fato de que um de seus autores possuía uma deformidade no dedo mindinho, provavelmente decorrente de uma fratura com calcificação inadequada. Como resultado, um indivíduo em particular pode ser identificado dentre todos os que passaram pelo local.


Seu gesto, por mais simplório que seja, talvez tenha gerado as mais tocantes dentre todas as figuras encontradas. Por mais belas que sejam as pinturas rupestres descobertas, nenhuma outra imagem afirma com tamanha intensidade e reconhecimento imediato a existência de uma vida específica, distinta de incontáveis outras. Como se seu autor, na ausência de linguagem escrita, houvesse encontrado uma maneira visual de falar conosco. E ele diz: "Eu vivi. Eu existi." Não sabemos seu nome, tampouco como se parecia fisicamente. Jamais saberemos. Mas por meio de uma imperfeição acidental em seu dedo, o registro de sua individualidade nos encontra, informa e quem sabe até comove, mesmo diante do vão temporal que nos separa.

Enquanto os créditos finais do filme sobem com a imagem desta mão ao fundo, imediatamente voltamos às nossas interações modernas. Como se por reflexo, apanhamos nossos celulares e procuramos nos atualizar com o que aconteceu na última hora e meia. Voltamos a alimentar nossas ansiedades em plataformas de interação cada vez mais rasas, as quais promovem diálogos progressivamente mais efêmeros e superficiais. Rapidamente esquecemos que, na competição por page views e likes, por atenção e permanência de nossas ações e palavras, fomos vencidos por um ser humano de dezenas de milhares de anos atrás e sua selfie definitiva. Em uma das entrevistas finais do documentário, um simpático arqueólogo explica que, para entender o conteúdo da Chauvet Pont d'Arc, é necessário primeiro olhar para fora dela. Em contraste, parecemos cada vez mais enamorados de nossos próprios espelhos. Se realmente quisermos ser relevantes e deixar algum legado duradouro, talvez seja hora de sairmos de nossas cavernas e finalmente aprendermos a nos comunicar.

(O AUTOR DO TEXTO TEM RAZÃO, TODOS TEMOS ESSA NECESSIDADE INCONSCIENTE DE SERMOS ACEITOS PELO RESTANTE DO GRUPO, E AS REDES SOCIAIS TRANSFORMARAM ISSO NUMA COISA FÁCIL DE SE PERCEBER, QUEREMOS SABER QUANTAS PESSOAS CURTIRAM, O QUE COMENTARAM, ETC. ISSO EXPLICA O SUCESSO DESSE FENÔMENO CHAMADO REDE SOCIAL.

A NECESSIDADE DE VENCER O TEMPO TAMBÉM É UMA PREOCUPAÇÃO QUE SEMPRE EXISTIU, O TEMPO É IMPLACÁVEL, TALVEZ SEJA A ÚNICA COISA REALMENTE JUSTA NA VIDA, O TEMPO PASSA PARA TODOS, SEJAM ELES QUEM QUER QUE SEJAM. NÃO HÁ EXCEÇÃO.

ISSO TAMBÉM VALE PARA O QUE DEIXAMOS AQUI, UM DIA ISSO TUDO VAI SE APAGAR, UM DIA TUDO VAI SE PERDER, É CONTRA ISSO QUE TENTAMOS LUTAR.

MAS CONCORDO COM ELE QUANDO DIZ QUE TEMOS QUE ABANDONAR OS NOSSOS ESPELHOS, TEMOS QUE OLHAR PARA FORA, ALÉM DA TELA DE UM COMPUTADOR OU CELULAR.

FAÇO AQUI O MEA CULPA, NÃO SOU TÃO DIFERENTE ASSIM, AFINAL, POSTO COISAS NESSE BLOG QUASE TODOS OS DIAS, E QUANDO ENTRO, GOSTO DE VER QUANTAS PESSOAS VISITARAM O BLOG, SE DEIXARAM COMENTÁRIOS, ETC.

MAS É FUNDAMENTAL TERMOS LIMITES COM A INTERATIVIDADE DIGITAL, É PRECISO SAIR DE DENTRO DO QUARTO TAMBÉM.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/tiago-santos-ferreira-ramos/a-caverna-das-selfies-esq_b_8001024.html?utm_hp_ref=comportamento

sábado, 29 de agosto de 2015

Relatos da bela senhora: 32 amantes, um para cada ano com marido infiel.

Do que é capaz uma mulher traída? A resposta de Isabel Dias está nas 208 páginas de "32 - Um Homem para Cada Ano que Passei com Você" (ed. Livros de Safra, R$ 38,60, nas livrarias em setembro).

Depois dos 50 e de um casamento de mais de três décadas, a autora se divorciou e começou a escrever uma história a partir das experiências sexuais e afetivas nas quais mergulhou após descobrir ter sido traída pelo marido com quem imaginou uma velhice tranquila na casa de praia.

Com humor, ela lança uma provocação nas primeiras linhas: "O que eu, você e Jesus temos em comum? Nós fomos traídos, os três".

Nem as belas e famosas escapam da sina, lembra a autora."Não adianta ser linda, como a Grazi [Massafera], engraçada como a Dani [Calabresa] ou companheira como a Zilú [ex-mulher de Zezé Di Camargo]. Se elas foram traídas, imagine nós, simples mortais."

No caso de Isabel, as traições deflagraram o que chama de "Operação Chega de Bandalheira" e a fez comunicar o divórcio aos três filhos adultos e deixar a "segurança" de um casamento infeliz. "Saí da zona de conforto e entrei na zona", brinca.

A seguir o depoimento de uma mulher em busca de prazer e aventura na terceira idade, entremeados por trechos do livro que será lançado no início de setembro.

UM CODINOME

"Estela Andrade nasceu da vontade que eu tinha de me descobrir e da vergonha de me assumir em um site de relacionamento. Criei um codinome por segurança e para preservar minha família.

No perfil fake que ficou ativo entre 2012 e 2013, eu me descrevia assim: 'Recém-divorciada, com filhos já criados, vivendo sozinha em SP, pretendendo conhecer pessoas sem mudar minha condição atual.... Mulher de nível superior, interessante, divertida, 48 anos, branca, loira, 1,70 m e 53 kg'.

Com exceção da idade, era tudo verdade. Eu me despi de preconceitos, fui atrás das minhas vontades, sem me importar com o que a sociedade impunha para uma mulher da minha faixa etária de 50 e uns.

Fui casada 32 anos. Eu casei com meu primeiro homem, de quem estou divorciada desde 2011. Foi uma história de conto de fadas, até receber uma ligação de um mulher dizendo que ele tinha outra.

Fingi que não era comigo. A casa da praia era pra curtirmos juntos velhinhos.

Ele acabou assumindo que tinha tido um affair, mas dei uma chance ao casamento. Depois dessa primeira crise, eu me angustiava diariamente esperando a chave virar na fechadura. Nunca volta a ser o que era.

Aprendi a usar a internet e quatro anos depois descobri uma, duas. Quando o confrontei com as novas traições, ele dizia que eu era louca. Tivemos uma briga feia, cheguei a bater nele. A negativa é pior, pois eu já tinha todas as provas.

A questão maior era respeito. Era muito cômodo eu ficar em casa, enquanto ele viajava a trabalho e pintava e bordava.

Decidi me separar e vir morar em São Paulo. Saí do interior, larguei uma vida muito confortável, estabilizada. O que dói mais é fazer planos em cima de uma mentira.

Depois de um tempo lambendo as feridas, me lancei numa aventura. O 32 simboliza o número de anos que passei casada e fiel. Tenho direito não a 32 homens, mas a 32 experiências.
O que pode ter começado como vingança acabou se convertendo em um grande aprendizado.

Comecei a escrever como terapia. Ao mostrar os primeiros textos para o meu filho, que é jornalista, veio a ideia de criar o blog e agora o livro.

O 1º - Rodrigo, o Menino
35 anos, engenheiro, alto, bonito, moreno

A textura da mão dele em mim. O falar, muito, de tudo. Contar, rir durante, como se fosse a coisa mais trivial do mundo. E eu apavorada! Tremendo.

Mas senti que era o momento de me soltar. Que também era hora de me divorciar do medo... E assim foi, pela primeira vez, naquela tarde...

Será que todos são iguais, elogiam a mulher descaradamente quando a estão comendo? Acho que há muito eu não era tão elogiada, acariciada, tocada, beijada... Valeu pela reperda da virgindade.

PRAZER E AUTOESTIMA

Redescobri minha sexualidade. A primeira descoberta é que sou muito melhor que do que imaginava.

Estela me ensinou que sou livre, posso tudo e não dependendo de nenhum homem me ditando regra.

O segundo aprendizado foi o prazer. Derrubar aquele mito de que mulher idosa não pode ter prazer, que entra na menopausa e seca. Comigo foi diferente.

Passei a saber do que gosto. Perdi o medo de me mostrar, de pedir.

O 6º - Marcos, o Selvagem
40 anos, advogado, forte, alto, gordo.

Ao acessar o site de relacionamentos, eu o vi, com o ícone verdinho. Online, disponível, ao alcance dos meus dedos...

Ele era um cavalheiro que se transformava num selvagem... Em vez de médico e monstro, o advogado e o monstro; mas um monstro do tipo que a gente quer que saia do esconderijo debaixo da cama...

Que mulher, na minha idade, tem a chance de viver essa adrenalina? Esse tesão maluco? Ele nem se preocupou em tirar o vestido. Afastou, abriu sua calça azul-marinho e veio para mim...

Foi selvagem, uma foda memorável, os dois ficaram satisfeitos...

Os impropérios sendo ditos baixinho, e o animal em que ele se transformou era pré-histórico. Que delícia! Ficava esperando ele me puxar pelos cabelos até a caverna!

O MELHOR PARCEIRO

É obvio que descrevo 32 experiências no livro, mas foram muito mais. Recebi muito não, tive decepções.

Caí em ciladas. O caso mais gritante foi um cara que tinha 30 anos e 50 kg a mais de como se descrevia.

A gente chega numa idade e vai olhando uma celulite aqui, uma gordurinha ali, peito caído, mas não tem nada disso. O desejo é outra história. Tanto que o melhor sexo não é necessariamente com o mais bonito.

Um dos meus parceiros aparece em dois capítulos do livro, o 4 e o 29. Ganhou a alcunha de 'professor' e virou um grande amigo. Discutíamos literatura erótica, fantasias e ele foi norteando as minhas vontades, mesmo sem saber da minha meta dos 32.

O 4º - Marcy, o Professor
56 anos, casado, culto, alto e cheinho, lutando para ficar em forma

Saímos da varanda para o quarto dele e ele me fez o que nunca fizeram. Me despiu com calma, devagar, apreciando meu corpo e, ao final, pediu para eu me afastar, para que pudesse admirar.

Um amor gostoso, carinhoso, calmo, divertido. Sem pressa, mas com todo o cuidado e a atenção. Cúmplices.

O desejo, a condução das coisas e a tranquilidade de ouvirmos Mozart depois.

Eu nunca tinha me sentido assim....

Até hoje, ele permanece comigo. Esporadicamente nos vemos, nos falamos toda semana, nos amamos quando dá e, apesar do tempo juntos, o tesão é o mesmo. A emoção é cada vez melhor.

Quem sabe, após os 32º, possa ficar só ele. Meu Amante.

REALIZANDO FANTASIAS

No casamento, o sexo foi bom em até determinado momento, depois só cumpria tabela. Fui me fechando, tendo dor de cabeça à noite para ficar livre.

Quando voltei a sentir adrenalina da paquera e da sedução e com o ego massageado ficou muito melhor.

Quando mais você treina, melhor joga. Eu perdi a vergonha de dizer o que gosto e como gosto. O caminho para o prazer ficou mais fácil.

Foi com o professor que concretizei algumas fantasias, uma delas de sexo a três, minha primeira experiência com uma mulher. Ele convidou uma amiga para a comemoração de um aniversário meu. Foi um presente.

O 29º - As Novidades
O professor e ela, 35 anos, uma administradora simpática, cheinha e malhada

Alguns dias antes do meu aniversário, recebi um e-mail. A mensagem que o professor me havia mandado era direta e tentava chegar às nossas fantasias, tão discutidas e curtidas...

O e-mail dele dizia: Encontrei o contato da Priscila. Ela foi estagiária na empresa quando eu era diretor... Acho ela a pessoa ideal pra nós... O que acha?

Tremi. Nós vínhamos conversando sobre fantasias todas as vezes que nos encontrávamos e ele, experiente, me contava tudo o que já tinha feito, me deixando doida de vontade.

A minha resposta pra ele foi curta e definitiva. Acho o máximo. Confio em você!

Aí, marcamos para a véspera do aniversário... Chego e encontro uma moça na sala. Jovem, bonitinha, cheinha, simpática de sorriso aberto...

Tremi e ele já me agarrou, lascando um beijão. Disse que foi pra mostrar pra ela que eu tinha um dono! Ficamos bebericando um vinho, conversando muito, rindo... até que ela se sentou ao meu lado e apoiou a mão no meu joelho. Mas tudo bem sutil, levinho. Elegante!

De repente, me vi sendo o queijo de um sanduíche: cercada pelos dois. Ele beijando meu pescoço, ela beijando minha boca....

Eu desisti de lutar e parei de resistir... Fui levada, ou melhor, arrebatada, e me vi na cama. Sendo amada como nunca tinha pensado ser possível... E a sensação de que o prazer realmente não tem sexo.. Ele me conduziu e foi o máximo!

MAIS TRANSGRESSÕES

Essa não foi a maior transgressão. Um divorciado que conheci em um voo me levou para um clube de swing.

Foi como ver um filme pornô ao vivo. Extremamente excitante e me deixou com a certeza de que o prazer não se limita a quatro paredes e a duas pessoas.

O 32º - Ricardo, o Experiente
56 anos, engenheiro, baixinho e magro

Ricardo passou a ser meu interlocutor na internet... Marcamos, desmarcamos. Marcamos novamente...

Após o jantar, outra surpresa! Ele chamou um táxi e fomos para um clube de swing...

Ao estacionar na frente do lugar, pressenti que seria meio inferninho. Mulheres de minissaia, gordas, feias, cabelos amarelos e uns homens com uma cara muito comum pro meu gosto.

Eu não ia desistir e só lhe perguntei: Nós viemos só pra ver, certo? Se eu quiser ir embora, você me leva, sem questionar?

Ele me beijou e respondeu: Lógico, mas você vai gostar da experiência. Aqui combina bem com o seu espírito de descobertas.

Então estávamos lá dentro. E foi aí que me senti mesmo nos anos 70. Um lugar escuro, meio deprê, diria até que cheirava a bolor...

_Saímos para passear e entramos num labirinto. Breu! Eu, que normalmente já não enxergo direito, fiquei suando e tremendo, excitada.

Encontramos um casal se pegando num dos cômodos. Ele afastou a cortina e me colocou pra olhar. Os dois eram jovens, e estavam quase transando lá dentro e nem notaram nossa presença.

Continuamos nosso passeio. Agora pelos quartos e as salas onde todos podiam entrar, tanto solteiros quanto casais.

Uma vodca dupla depois, e fomos passear de novo! Nada me incomodava no sentido puritano da coisa.

Ao andar pela casa, senti várias mãos me tocando. Nada ostensivo, tudo de maneira delicada. Ele me disse que eu estava fazendo sucesso, era só ver o tanto de caras que nos seguiam...

Logo ele me puxou para uma cabine e se pôs a me beijar... Alguns segundos depois, entra um casal. Ela oriental e ele um cara bem bonito, jovens os dois. Ela se encostou em mim e logo enfiou a mão no meu decote! Então senti a mão do rapaz em mim.

Num instante, estávamos os quatro misturados. Mãos e bocas. A chinesinha era cheirosa e as mãos do seu parceiro eram delicadas e macias. Ele não parava de elogiar meu cheiro, minha pele, e o Rique, pelo visto, também estava se divertindo. Apertei seu braço, e ele nos tirou dali...

Fomos para outra sala, onde um cara malhadão comia (ai, gente, virei um deles por falar desse jeito?) uma gordinha horrorosa. Mas os dois estavam se divertindo! Ficamos na porta da cabine, apreciando, e Rique mexendo em mim, me beijando e me explicando tudo o que eu perguntava.

De volta ao labirinto e ele começou tudo de novo. Demos uma volta, com ele me puxando pela mão, até que entramos numa cabine, onde ele começou a me agarrar. De repente, senti uma mãozinha feminina, pequena, saindo de um dos buracos da parede....Enquanto ela me acariciava, eu a acariciava e o Rique só me orientava.

Não demorou, ambas se tocando e acabei gozando nas mãos dos dois: dela e do meu professor. Que louco! Gritando muito. Quando olhei para trás, estava cheio de gente, alguns se tocando, uma moça com os seios de fora e o seu parceiro acariciando-os...

Nesse momento, a casa já estava fervendo! Gente por todos os lados e de tudo um pouco! Gente dançando, transas a dois, vários assistindo, outros dando o show, uma e dois, duas e um, dois e dois, trocas... Nossa, nunca tinha visto tanta coisa ao vivo e em cores...

Fomos dançar. E, ao olhar em volta, senti o clima de tara que imperava. Todo mundo queria todo mundo! Era uma coisa de pele, de instinto, selvagem e primitivo. Não tinha endereço. Gente feia com gente bonita, com gordos, com velhos com novos, com tudo....

O cara de quem eu ainda não tinha visto o rosto me apertou mais e se pôs a acariciar minha bunda, até que segurou meus cabelos e enfiou a língua na minha boca... Eu sabia que não tinha mais sobriedade nem sanidade pra afastá-lo e entrei no ritmo.

Chegamos a uma cabine com dois sofás. Todo mundo de camisinha e foi uma foda maravilhosa!

O 32 tinha que ser especial. Fechar com chave de ouro.

SEM MORALISMOS

Quanto ao 33°, eu não busco um homem. Continuo querendo viver bons momentos. Se for com um homem só, ótimo. Mas sem perder minha liberdade, a aprendizagem e a alegria.

Sexo pelo prazer é uma delícia. Confesso que nas primeiras experiências, eu morria de remorso, perdia o sono, tinha vergonha. Deletei algumas pessoas por não ter mais coragem de olhar para a cara delas de novo.
Até ir tirando as amarras e moralismos.

No começo, era bem cíclico: eu conhecia alguém, escrevia sobre o que a gente estava vivendo, daí a pouco eu afundava de novo. Eu não tinha me divorciado ainda do que eu era. Daquela velha, daquela senhora casada.

Agora não. Xô preconceito. Descobri muito gente interessante. Tanto que hoje, dois anos depois, eu tenho vários amigos daquela época. Muitos falam que na internet só tem tranqueira. Não é verdade.

Já me falaram: 'Nossa, você saiu com 32 pessoas?' Devo ter saído com muito mais. Eu não sei quantas meu ex-marido trouxe para nossa cama. Pelo menos agora, eu sei com quem eu tô saindo. Sexo agora é seguro sempre.

No casamento, não. O crescimento da Aids entre mulheres maduras é muito em função disso. Você é fiel e acha que tem um único parceiro, só que não sabe quem veio para sua cama junto com ele.

BALANÇO

A escrita foi terapêutica. Eu levava a leitura sobre os homens para a cama quando a tristeza batia para me lembrar de que eu não era aquilo que estava sentindo.

Eu me sentia incapaz, era extremamente insegura. Tinha vergonha da traição. Só que quem traiu foi ele. Eu fui a traída. Mas é como se tivesse culpa pelo casamento de reclame de margarina ter ido para o espaço. Meus três filhos me apoiaram incondicionalmente no processo todo.

Não estou muito preocupada com a exposição após o livro. Me perguntaram se meus amigos vêm para o lançamento. Só algumas pessoas mais próximas sabem. Meu antigo ciclo social não sabe. É outra vida.

Quero mostrar para a mulherada da minha faixa etária que ninguém é obrigada a dividir a cama se tem dúvida.

Há vida depois do divórcio. Todo mundo tem obrigação de procurar o que é melhor para si. Depois dos 32, eu já tive um ou outro namorado, mas nada que me fizesse querer uma relação estável.

Funcionou como terapia. Adorei. Repetiria a experiência. Você não precisa ter 32 homens, mas pode correr 32 maratonas. Eu não tinha pernas para isso [risos].

Hipocritamente, as pessoas continuam julgando. Muito gente me considera uma velha que devia estar fazendo crochê e assistindo novela. Por outro lado, muitas mulheres me escrevem por causa do blog. Dizem que sou uma inspiração.

Dedico o livro a quem está dormindo com o inimigo e pensa que não tem outra saída que não investir em um relacionamento no qual já acabou o respeito.

As mulheres da minha geração se casaram para dar certo ou fazer de conta, pois no fim do mês seu cartão de crédito está pago, a empregada também. Depois, não sabem porque estão deprimidas, tomando tarja preta.

Eu troquei o divã pela cama. E foi mais divertido. Recomendo.

(CORAJOSA, NÃO É TODO MUNDO QUE TEM ESSA CORAGEM, NINGUÉM GOSTA DE SER JULGADO.

MAS ACHEI LEGAL A ATITUDE DELA, METEU AS CARAS E FEZ TUDO QUE TINHA VONTADE, ACHO QUE DEVE ESTAR FELIZ AGORA COMO NUNCA FOI ANTES.)

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/redesocial/2015/08/1671899-relatos-da-bela-senhora-32-amantes-um-para-cada-ano-com-marido-infiel.shtml

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Estudo sugere que homens e mulheres podem ver a traição de forma muito diferente.

A ideia que homens são de Marte e mulheres são de Vênus pode parecer fora de moda ou até mesmo sexista, mas um estudo recente sugere que pode existir certa verdade nela - pelo menos quando se trata de como os homens e as mulheres tendem a ver a traição.

A pesquisa sugere que, entre casais heterossexuais, é mais provável que um homem se perturbe mais com a infidelidade sexual, já as mulheres com a infidelidade emocional. O estudo, recentemente publicado na revista Archives of Sexual Behavior (ou Arquivos de Comportamentos Sexuais”, em tradução livre), foi baseado em uma pesquisa com 63.894 participantes, entre eles lésbicas, bissexuais e heterossexuais que visitaram o site da msnbc.com no ano de 2007.

O ponto central da pesquisa foi esta sugestão: "Tire um momento para imaginar quais das seguintes situações seria mais perturbadora ou angustiante para você." Os participantes da pesquisa podiam então escolher entre duas opções: "Você descobriu que seu parceiro está tendo um relacionamento sexual com outra pessoa (mas não se apaixonou por esta pessoa)" ou "você descobriu que seu parceiro se apaixonou por outra pessoa (mas não tem um relacionamento sexual com esta pessoa)".

Aqui entra a parte de Marte e Vênus. Entre os heterossexuais, os homens eram mais propensos do que as mulheres a se sentirem perturbados com a infidelidade sexual do que com a infidelidade emocional (54 por cento versus 35 por cento). Isso era verdade entre diferentes níveis de renda, tipos de relacionamento, paternidade e até mesmo histórico de infidelidade. Estudos anteriores descobriram isso antes, mas este estudo descobriu algo novo: apesar de mais da metade dos homens heterossexuais ficarem mais perturbados pela infidelidade sexual, apenas cerca de 30 por cento de todos os outros grupos sexuais e de gênero se sentiam da mesma forma - as mulheres heterossexuais, homens e mulheres gays e os bissexuais estavam muito mais preocupados com um caso emocional do que um sexual.

Então, o que distingue os homens heterossexuais? De acordo com os psicólogos evolucionistas, a incerteza com a paternidade era a culpada pela diferença. Os homens nem sempre têm certeza se eles são realmente os pais dos filhos de sua parceira, e mesmo assim eles são capazes de investir muito tempo e recursos na educação dos filhos. Então, todo aquele ciúme sexual pode ser uma medida de proteção - ao invés de se arriscarem desperdiçar energia em prol dos filhos de outra pessoa, o ciúme dos homens pode desencadear respostas para que eles se certifiquem que sua parceira produza descendentes com seus genes. Um homem ciumento pode responder a uma ameaça intimidando potenciais rivais sexuais ou cortejando sua parceira e sendo mais amoroso e afetuoso, se ele acha que ela pode enganá-lo.

As mulheres heterossexuais, por outro lado, podem estar mais preocupadas com uma questão emocional, pois isso pode colocar o futuro de sua prol em risco. Visto de uma perspectiva evolucionária, as mulheres têm muitos custos obrigatórios associados com a educação dos filhos, desde os nove meses de gravidez até a preocupação com a resposta emocional das crianças. Se um pai se apaixona por um nova parceira, ele pode deixar sua família e dedicar recursos emocionais e materiais para a nova mulher, pondo em risco a vida de seu filho.

Claro que essas perspectivas são apenas hipóteses e representam o homem ou a mulher médio; até David Frederick, o professor assistente de psicologia na Universidade de Chapman e co-autor do estudo, disse que os ambientes sociais podem manipular esses sistemas mentais evoluídos e os seres humanos são muito mais sutis do que os resultados da pesquisa sugerem. Dito isto, a diferença de gênero quando se trata de infidelidade parece ser bastante robusta nas culturas estudadas até o momento.

Curiosamente, Robert Weiss, a assistente social e diretora de programas de distúrbios sexuais e de intimidade para o centro de tratamento do Elements Behavioral Health, disse ao The Huffington Post que estes resultados estão alinhados com o que viu em sua prática clínica. Os homens, ele disse, tendem a considerarem os casos sexuais e emocionais, como uma ferida ao seu ego, enquanto as mulheres olham à infidelidade de forma mais holística.

"Para as mulheres, se o indivíduo sai por aí e tem um caso emocional com alguém, isso coloca toda a sua vida em perigo", disse Weiss. "Ela está pensando nos seus filhos, família, casamento, casa e finanças - ela está pensando em um âmbito maior e mais amplo Como posso proteger a minha família e eu mesma?".

É importante ressaltar que há muitos homens no estudo que se perturbaram mais com a infidelidade emocional e muitas mulheres com a infidelidade sexual. Em vez de fazer qualquer generalização arrebatadora e mandar seu parceiro para um planeta emocional diferente, talvez seja melhor simplesmente considerar estes resultados como uma porta de entrada para criar empatia no seu relacionamento.

"Só tenha em mente que o tipo de infidelidade que pode ser mais perturbador para você, se você já passou por isso, do que para o seu parceiro", disse Frederick.

(PELO QUE FOI DITO AQUI, PARECE QUE A DEPENDÊNCIA DA MULHER AINDA É FINANCEIRA, OU SEJA, RELATIVA A SUA SOBREVIVÊNCIA E A DOS FILHOS. ESSA ME PARECE UMA VISÃO ULTRAPASSADA, JÁ QUE MUITAS MULHERES TRABALHAM E CONSEGUEM SE SUSTENTAR SEM PRECISAR DE UM HOMEM.

JÁ OS HOMENS TEM UM SENTIMENTO DE POSSE EM RELAÇÃO AS MULHERES. ELE VÊ A MULHER COMO UMA "PROPRIEDADE" DELE, DA QUAL APENAS ELE PODE USUFRUIR, OU SEJA, MACHISMO.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/01/29/traicao-homem-mulher_n_6573662.html

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Não falta mais nada..rsrs... a ideia não foi minha.....rsrsrs

SÓ ESTOU REPASSANDO.....RSRS

Pooductive: app conecta pessoas que estão fazendo cocô para estimular criatividade e troca de ideias.


Hoje em dia as pessoas querem estar conectadas para fazer praticamente qualquer coisa. Mas você já imaginou papear virtualmente com um desconhecido enquanto defeca? A ideia pode parecer bem estranha, mas é isso que propõe o app Pooductive, um chat criado para estimular conversas, reflexões e filosofias durante momentos de evacuação.

Segundo os criadores da ferramenta, a ideia é criar uma comunidade de pessoas que estão na mesma "posição" que você, mesmo que não seja possível garantir que os usuários estão de fato no trono. Ricardo Gruber, o desenvolvedor por trás do app, esclarece que a privada, assim como o chuveiro, é um dos ambientes mais "criativos" da casa, daí a ideia de explorar seu potencial.

Por meio do app, é possível conversar com pessoas do mundo todo, individual ou coletivamente, em salas de bate-papo. Disponível apenas para iPhone, o Pooductive vem sendo um sucesso no mundo todo, mas deve enfrentar a forte concorrência de apps de conversa já consagrados como o WhatsApp e o Messenger do Facebook, deve ser um grande adversário para o app.

(ESSE APLICATIVO NÃO IA DAR MUITO CERTO COMIGO, NÃO SOU DO TIPO QUE FICA LENDO JORNAL...RSRS... NÃO TENHO MUITA CONVERSA COM VASO SANITÁRIO, O ASSUNTO É RÁPIDO....RSRSRS)

Fonte: https://aoquadrado.catracalivre.com.br/dia-a-dia/pooductive-app-conecta-pessoas-que-estao-fazendo-coco-para-estimular-criatividade-e-troca-de-ideias/

domingo, 23 de agosto de 2015

Isso sim merece ser divulgado.

Desenhista encarna Homem de Ferro para divertir crianças em hospitais.


Maxx Figueiredo, de 42 anos, virou o herói após sofrer um acidente de moto e perder parte da perna direita, substituída por prótese mecânica.


Em 2007, o desenhista Maxx Figueiredo circulava de moto pelas Perdizes quando perdeu o controle do veículo depois de levar uma fechada de um carro. Ele se espatifou no asfalto e isso lhe custou a perda de parte da perna direita após três meses de internação em um hospital. Desde então, carrega doze parafusos no braço direito e usa uma prótese mecânica abaixo do joelho (ela é substituída por uma flexível, de fibra de carbono, semelhante à que é usada por atletas paralímpicos, quando participa de corridas de rua).

A prática esportiva é um exemplo de como Maxx não se deixou abater pelas limitações físicas. Para os amigos, ele é o Homem de Ferro. Ajudam a reforçar a pertinência do apelido os materiais que carrega no corpo desde o acidente e a semelhança com o ator Robert Downey Jr., protagonista da série de filmes com o super-herói.

Em 2014, Maxx teve a ideia de usar a história para ajudar a elevar a autoestima de crianças e adolescentes em recuperação de doenças graves. Por meio de um financiamento coletivo na internet, arrecadou 6 000 reais em quinze dias para comprar o traje nos Estados Unidos. Vestido com a armadura, o “Tony Stark brasileiro” iniciou suas ações voluntárias em outubro.

A partir de então, calcula ter visitado cerca de 200 jovens com câncer e paralisia em instituições como o Hospital das Clínicas, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) e a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Nas telas, o Homem de Ferro é capaz de voar a uma velocidade supersônica e medir força com robôs gigantes. Na vida real, suas façanhas são mais emocionantes. Em janeiro, um garoto de 6 anos com problemas motores levantou a mão para imitar a pose do personagem das HQs quando emite um raio. O gesto surpreendeu a equipe médica, que tentava fazê-lo esboçar movimentos havia quase um mês. “Não tem dinheiro que pague isso”, lembra Maxx.

O desenhista luta agora para conseguir patrocinadores e institucionalizar seu trabalho sob o nome de Heróis da Alegria. “Às vezes o vilão vem com uma kriptonita e você cai de joelhos”, afirma. “Mas é preciso se levantar”, completa, repetindo o que costuma dizer aos fãs em suas aparições.

(NEM PRECISA COMENTAR. PARABÉNS PARA ELE)

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/materia/maxx-figueiredo-super-heroi-hospitais-fantasia?utm_source=redesabril_vejasp&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejasp

Isso sim merece ser divulgado.

Desenhista encarna Homem de Ferro para divertir crianças em hospitais.


Maxx Figueiredo, de 42 anos, virou o herói após sofrer um acidente de moto e perder parte da perna direita, substituída por prótese mecânica.


Em 2007, o desenhista Maxx Figueiredo circulava de moto pelas Perdizes quando perdeu o controle do veículo depois de levar uma fechada de um carro. Ele se espatifou no asfalto e isso lhe custou a perda de parte da perna direita após três meses de internação em um hospital. Desde então, carrega doze parafusos no braço direito e usa uma prótese mecânica abaixo do joelho (ela é substituída por uma flexível, de fibra de carbono, semelhante à que é usada por atletas paralímpicos, quando participa de corridas de rua).

A prática esportiva é um exemplo de como Maxx não se deixou abater pelas limitações físicas. Para os amigos, ele é o Homem de Ferro. Ajudam a reforçar a pertinência do apelido os materiais que carrega no corpo desde o acidente e a semelhança com o ator Robert Downey Jr., protagonista da série de filmes com o super-herói.

Em 2014, Maxx teve a ideia de usar a história para ajudar a elevar a autoestima de crianças e adolescentes em recuperação de doenças graves. Por meio de um financiamento coletivo na internet, arrecadou 6 000 reais em quinze dias para comprar o traje nos Estados Unidos. Vestido com a armadura, o “Tony Stark brasileiro” iniciou suas ações voluntárias em outubro.

A partir de então, calcula ter visitado cerca de 200 jovens com câncer e paralisia em instituições como o Hospital das Clínicas, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) e a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Nas telas, o Homem de Ferro é capaz de voar a uma velocidade supersônica e medir força com robôs gigantes. Na vida real, suas façanhas são mais emocionantes. Em janeiro, um garoto de 6 anos com problemas motores levantou a mão para imitar a pose do personagem das HQs quando emite um raio. O gesto surpreendeu a equipe médica, que tentava fazê-lo esboçar movimentos havia quase um mês. “Não tem dinheiro que pague isso”, lembra Maxx.

O desenhista luta agora para conseguir patrocinadores e institucionalizar seu trabalho sob o nome de Heróis da Alegria. “Às vezes o vilão vem com uma kriptonita e você cai de joelhos”, afirma. “Mas é preciso se levantar”, completa, repetindo o que costuma dizer aos fãs em suas aparições.

(NEM PRECISA COMENTAR. PARABÉNS PARA ELE)

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/materia/maxx-figueiredo-super-heroi-hospitais-fantasia?utm_source=redesabril_vejasp&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejasp

Isso sim merece ser divulgado.

Desenhista encarna Homem de Ferro para divertir crianças em hospitais.


Maxx Figueiredo, de 42 anos, virou o herói após sofrer um acidente de moto e perder parte da perna direita, substituída por prótese mecânica.


Em 2007, o desenhista Maxx Figueiredo circulava de moto pelas Perdizes quando perdeu o controle do veículo depois de levar uma fechada de um carro. Ele se espatifou no asfalto e isso lhe custou a perda de parte da perna direita após três meses de internação em um hospital. Desde então, carrega doze parafusos no braço direito e usa uma prótese mecânica abaixo do joelho (ela é substituída por uma flexível, de fibra de carbono, semelhante à que é usada por atletas paralímpicos, quando participa de corridas de rua).

A prática esportiva é um exemplo de como Maxx não se deixou abater pelas limitações físicas. Para os amigos, ele é o Homem de Ferro. Ajudam a reforçar a pertinência do apelido os materiais que carrega no corpo desde o acidente e a semelhança com o ator Robert Downey Jr., protagonista da série de filmes com o super-herói.

Em 2014, Maxx teve a ideia de usar a história para ajudar a elevar a autoestima de crianças e adolescentes em recuperação de doenças graves. Por meio de um financiamento coletivo na internet, arrecadou 6 000 reais em quinze dias para comprar o traje nos Estados Unidos. Vestido com a armadura, o “Tony Stark brasileiro” iniciou suas ações voluntárias em outubro.

A partir de então, calcula ter visitado cerca de 200 jovens com câncer e paralisia em instituições como o Hospital das Clínicas, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) e a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Nas telas, o Homem de Ferro é capaz de voar a uma velocidade supersônica e medir força com robôs gigantes. Na vida real, suas façanhas são mais emocionantes. Em janeiro, um garoto de 6 anos com problemas motores levantou a mão para imitar a pose do personagem das HQs quando emite um raio. O gesto surpreendeu a equipe médica, que tentava fazê-lo esboçar movimentos havia quase um mês. “Não tem dinheiro que pague isso”, lembra Maxx.

O desenhista luta agora para conseguir patrocinadores e institucionalizar seu trabalho sob o nome de Heróis da Alegria. “Às vezes o vilão vem com uma kriptonita e você cai de joelhos”, afirma. “Mas é preciso se levantar”, completa, repetindo o que costuma dizer aos fãs em suas aparições.

(NEM PRECISA COMENTAR. PARABÉNS PARA ELE)

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/materia/maxx-figueiredo-super-heroi-hospitais-fantasia?utm_source=redesabril_vejasp&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejasp

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Estudante denuncia tentativa de estupro coletivo no metrô de São Paulo.

Nesta quinta-feira a estudante de jornalismo Mayra Nakamura usou as redes sociais para fazer uma grave denúncia de abuso sexual no metrô de São Paulo. Apenas neste ano, ao menos três ocorrências semelhantes já foram registradas nos sistemas metroviário e ferroviário da capital paulista.

(ESSES CARAS PARECEM MAIS ESTUPRADORES DO QUE SEGURANÇAS)

O texto revela uma tentativa de estupro coletivo que aconteceu na manhã desta quinta-feira em uma das composições da Linha 3 – Vermelha. A vítima preferiu não ser identificada."O meu relato é público exatamente pra ser divulgado o máximo possível. Libero a divulgação e me responsabilizo", ressaltou Mayra.

A redação do Catraca Livre entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrô, que afirmou estar apurando as imagens por meio de suas câmeras de segurança.

 Confira o relato
"Gente, eu queria reportar e dar um alerta pra todas as moças que conheço e moram aqui em São Paulo.
Hoje, 20/08, na parte da manhã (8h-9h), minha amiga presenciou um acontecimento nojento, traumático, horrível, no metrô Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô. Ela estava na linha 3 - vermelha, que deu problema e estava operando com velocidade reduzida e maior tempo de parada nas estações, o que consequentemente lotava os vagões além do normal.

Num determinado momento da viagem, uma MENINA de aparentemente 16/17 anos estava sendo encoxada pelo cara que estava atrás dela e reclamou. O babaca quis discutir, dizendo que se ela queria espaço não deveria estar lá, mas a menina continuou a reclamar e pedir pro cara parar. No meio de tudo, um outro homem gritou "Estupra ela pra ela saber o que é encoxada de verdade"! SIM, ELE GRITOU ESSA BARBARIDADE! O pior foi TODO O RESTO DAS PESSOAS começarem a incitar a violência contra a menina gritando "Estupra! Estupra!". A menina que era alvo congelou em estado de pânico.

O trem estava parado entre as estações Tatuapé e Bresser-Mooca, o cara que estava encoxando a moça foi pra cima dela segurá-la e outro cara próximo à eles TAMBÉM TENTOU SEGURÁ-LA. Minha amiga que estava um pouco mais pra trás da situação toda, empurrou as pessoas que estavam bloqueando a passagem dela, ajudou a menina a se soltar dos caras e as duas ficaram na porta pra descerem. MAS VOCÊS ENTENDEM O ABSURDO QUE FOI ISSO? EM PLENO METRÔ, UMA MENINA DE 16 ANOS SOFREU UMA TENTATIVA DE ESTUPRO COLETIVO!

E quando minha amiga levou a menina (que estava em estado de choque, sem conseguir falar, apenas chorando) para a SSO para registrar a ocorrência, OS FUNCIONÁRIOS QUE AS ATENDERAM NÃO FIZERAM O REGISTRO PORQUE A VÍTIMA DEVERIA DEPOR, minha amiga não podia contar o que aconteceu (lembrando que a vítima estiva incapacitada de FALAR) e nada poderia ser feito. Então minha amiga pode apenas aguardar a parente da menina chegar, pra ter certeza que ela ficaria segura e ir embora.

Não sabemos se a menina violentada conseguiu fazer a denúncia, mas a postura dos funcionários foi péssima e absolutamente contraditória ao que a campanha contra o abuso sexual recém-lançada pelo Metrô afirma.

Que esse textão aqui mostre pra todos que vivemos numa sociedade onde a cultura do estupro é uma realidade, que a violência contra a mulher é normalizada, e por isso mesmo não podemos nos manter passivos diante da situação! Essa menina foi mais uma vítima, quantas outras precisarão passar pelo mesmo, ou por situações piores, para que a mudança de pensamento e o combate efetivo das violências aconteçam?

Então, fica não só o alerta pras moças (ajudem umas as outras, de verdade, sempre!), mas também pro Metrô, pra que treine efetivamente seus funcionários."

(SINCERAMENTE NEM SEI O QUE DIZER, A QUE PONTO CHEGAMOS?! ONDE VAMOS PARAR? ESTÁ TUDO SE ACABANDO, NÃO TEMOS MAIS VALORES, NÃO TEMOS MAIS RESPEITO, ACABOU TUDO.

OUTRO DIA VI UM VÍDEO ONDE UM CACHORRO MERGULHAVA NUM RIO PARA RETIRAR GARRAFAS PLÁSTICAS QUE ESTAVAM BOIANDO, ATÉ UM CACHORRO SABIA QUE AQUILO NÃO DEVIA ESTAR DAQUELE JEITO, MAS NÓS, OS INTELIGENTES, NÃO ESTAMOS NEM AI PRA ISSO, FODA-SE O RIO.

ESTOU FALANDO DESSE CACHORRO APENAS PARA DAR UM EXEMPLO DO QUANTO NÓS, ENQUANTO ESPÉCIE, SOMOS PÉSSIMOS. NÃO TEMOS RESPEITO POR NADA, NEM POR NINGUÉM. O QUE IMPORTA SOU EU, OS OUTROS QUE SE FODAM, NÃO É ASSIM QUE AS PESSOAS PENSAM?

ESTAMOS DESTRUINDO O PLANETA, ABANDONANDO CRIANÇAS, NOS MATANDO USANDO DROGAS, ESTUPRANDO, ETC. A RAÇA HUMANA ESTÁ MESMO FADADA A EXTINÇÃO, E SABE O QUE É PIOR? NÓS MERECEMOS.)

Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/estudante-denuncia-tentativa-de-estupro-coletivo-no-metro-de-sao-paulo/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sim, traí meu namorado. Não, não me arrependo.

Namorei o mesmo menino durante todo o colegial. Digamos que ele se chama Thomas.

Nosso relacionamento era cheio de ótimos momentos e muitas risadas. Ele fazia tudo parecer um conto de fadas. Era praticamente um sonho que virou realidade, até que os homens pararam de me enxergar como mulher, porque eu não estava disponível. Eu era apenas um rosto qualquer no meio de um mar de pessoas, e, para ser totalmente franca, eu odiava isso.

Comecei a me vestir melhor e cuidar do cabelo e da maquiagem para ir à escola, mas não funcionou - eu ainda era a garota que tinha namorado. Não estou dizendo que eu ficasse irritada por não ganhar atenção, porque eu ganhava sim - ganhava a atenção do homem que realmente tinha importância para mim. Só estou dizendo que eu queria que outras pessoas ainda me enxergassem como mulher.

Foi apenas quando cheguei à faculdade que eu finalmente passei a ser vista como uma pessoa individual e não apenas como a namorada do Thomas. Muitas pessoas sabiam que eu tinha namorado (mesmo porque eu usava um colar com o nome dele e porque o nome dele estava em todos meus sites de mídia social), mas eu nunca chegava e já dizia de cara que tinha namorado. Sei que isso não é certo, mas na época me parecia certo, sim.

A faculdade não foi fácil para Thomas e para mim - foi uma época cheia de telefonemas perdidos, discussões e desconfianças. Não demorou muito para Thomas responder meus SMSs só uma vez por dia ou nem sequer responder, então eu não sabia em que pé estávamos. Eu não planejei trair meu namorado.

Ainda estava apaixonada por ele - só não estava feliz com ele. Acho que parte da razão por que eu o traí é porque eu só tinha sido solteira durante fases curtíssimas da vida, então nunca tinha chegado a viver uma época "selvagem", sem precisar me preocupar com as consequências dos meus atos. Ao mesmo tempo, eu não podia me soltar, porque a sociedade leva todo mundo a achar que as pessoas que traem são pessoas horríveis, e eu sabia que não sou uma pessoa horrível. Mas, quanto mais eu ouvia falar em loucuras sexuais, mais minha curiosidade se aguçava.

Traí Thomas com uma pessoa que eu encontrava toda hora na frat house que frequentei no primeiro ano da faculdade. Ele era gentil, inteligente e um tesão.

Era difícil não me interessar por ele - todas as meninas eram loucas por ele. Acho que foi isso que fez a aventura ser mais excitante. Ele sabia que eu tinha namorado, mas, depois de algum tempo, a atração que sentíamos um pelo outro parecia ser mútua. Um dia ele me chamou para ajudá-lo com um trabalho para a faculdade. Passamos uma hora estudando e então ele me falou que eu era linda e que era uma pena eu não estar disponível.

Depois de alguns minutos, acabei dizendo que Thomas e eu estávamos mal e que eu não sabia até quando ia suportar aquela situação. Ele respondeu com uma frase perfeita, dizendo que jamais me trataria como Thomas me tratava, e então chegou perto e me beijou. Fiquei excitada, me senti desejada. Uma coisa foi levando a outra, e então tudo aconteceu muito rápido. Depois eu me vesti, terminei de ajudá-lo com o trabalho, como se nada tivesse acontecido, e fui embora.

Não foi uma coisa emotiva ou amorosa, foi apenas casual. Enquanto estávamos transando, senti um turbilhão de emoções: fiquei com nojo de mim mesma, furiosa, excitada, me senti desejada, e então, no final, fiquei contente com o que estava acontecendo. Aquilo me deu a chance de viver uma tonelada de emoções que eu vinha contendo havia muito tempo. Me fez entender, finalmente, que Thomas não era mais a pessoa que eu queria para mim.

Depois que aconteceu comecei a me sentir realmente culpada. Resolvi contar a Thomas, porque eu não podia deixá-lo pensar que estava tudo bem, sendo que eu já sabia que ele não era mais a pessoa certa para mim. Quando lhe contei, fiquei sabendo que ele já estava me traindo havia meses. Foi horrível de ouvir, fiquei com o coração partido, mas de repente deixei de me sentir tão mal comigo mesma. É claro que depois disso, terminamos. Senti raiva dele durante algum tempo, mas então entendi que ele é uma parte importante de minha vida e que não fazia sentido eu odiá-lo.

Quando voltamos para casa de férias, pedi para encontrá-lo para que pudéssemos conversar. Percebi que eu tinha deixado de amá-lo como namorado havia muito tempo, só que ainda queria que ele fizesse parte de minha vida de alguma maneira. Somos ótimos amigos até hoje. Muitos de meus amigos estranham a amizade atual entre Thomas e eu. Mas eles sabiam que gostávamos um do outro como pessoas, então por que não sermos amigos?

Não estou dizendo que minha traição dele se justifica porque ele também me traiu. Só estou dizendo que penso nisso com frequência e questiono o porquê de eu não ter ficado com sentimento de culpa por ter traído Thomas. A resposta é sempre a mesma: foi algo que eu quis fazer por mim mesma. Isso não me torna uma vagabunda, não faz de mim uma pessoa má, sem moral. Eu não fui criada por pais que confundiram minha cabeça. E não sou uma pessoa fria, sem emoções.

Depois de trair, descobri que eu preferia ser casual que ficar presa a um relacionamento infeliz. E descobri também que trair não é meu estilo - isso é algo que eu nunca vou voltar a fazer. Trair Thomas também abriu meus olhos para enxergar que existem pessoas neste mundo que são melhores para mim que Thomas. Estou em paz com a escolha que fiz, e, quando retrocedo um passo e olho para minha vida, vejo que eu não mudaria nadinha.

Publicado originalmente no Unwritten por Jenna Beykirch.

(A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS, CADA UM FAZ AS SUAS. TODO MUNDO GOSTA DE DIZER QUE NÃO SE ARREPENDE DO QUE FEZ. EU TAMBÉM GOSTO, MAS SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, FARIA ESCOLHAS DIFERENTES.

EU TENHO UM AMIGO QUE COSTUMA DIZER: "DEPOIS QUE O AVIÃO CAI, TODO MUNDO SABIA COMO EVITAR O ACIDENTE". MAS O INTERESSANTE É QUE, NA HORA, TODO MUNDO DEIXA O AVIÃO CAIR.

DEPOIS QUE A GENTE SABE AS RESPOSTAS, FICA FÁCIL DECIDIR.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/unwritten/mulher-traicao_b_7966892.html?utm_hp_ref=brazil

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Desconstruindo o nu artístico: fotógrafo explora relação das pessoas com seu sexo em ensaio lúdico (FOTOS)

Sem tabus.
Mas também sem genitálias.

A experiência de nu artístico, compartilhada por modelos, artistas plásticos e fotógrafos, geralmente contempla o corpo em total liberdade.

Corpo desnudo, sem nada a esconder, tudo para fora.
As intimidades são desveladas para o público consumidor da arte.

O que o fotógrafo cearense Daniel Fama, 39 anos, quis fazer foi dar um passo além.
Se a nudez é a liberdade, então não só corpo tem que estar livre, mas a alma, o espírito, a mente.

Daniel quis clicar como as pessoas veem o próprio sexo. No lugar de vagina ou pênis, seios ou bunda, o modelo escolhia um objeto para representá-lo.

“A questão é: como as pessoas se veem simbolicamente? Como elas se reconhecem? O ensaio mostra uma relação simbólica com o corpo”, explica o fotógrafo, radicado há 20 anos em Brasília.

Daniel recorreu ao produtor Josuel Júnior, da Fábrica de Teatro do Distrito Federal, para selecionar os modelos do projeto [Nu] Objeto.

No total, foram 50 pessoas clicadas, entre atores, pintores, dançarinos, alguns habitués da cena cultural da capital federal e brasilienses anônimos.

“[Josuel e eu] tivemos a preocupação de conseguir uma diversidade de corpos, idades e estéticas”, conta o fotógrafo. “Quando se fala de nu, de fotografias de pessoa sem roupa, pensamos no estereótipo da pessoa perfeita, sem nenhuma marquinha de pele; nós quisemos mostrar a pessoa como ela é, sem tratamento de imagem para mudá-la”, revela.

Posaram para as lentes de Daniel Fama homens e mulheres, altos, baixos, gordos, magros, brancos, negros, peludos, sem pelos, jovens e idosos.

O resultado: um ensaio lúdico repleto de objetos inusitados. “Cada objeto não foi escolhido de forma aleatória, mas sim porque fazia referência ao modelo, era como ele se representava”, descreve o fotógrafo.

A seguir, algumas das imagens do ensaio e mais declarações de Daniel ao Brasil Post:










(INTERESSANTE A RELAÇÃO DAS PESSOAS COM O PRÓPRIO CORPO, COMO VEMOS A NÓS MESMOS, COM CERTEZA ENXERGAMOS MAIS OS DEFEITOS DO QUE ALGO QUE GOSTAMOS.

O SER HUMANO É UM ETERNO INSATISFEITO, LEMBRO DA CANTORA ANITA, MUDOU TANTA COISA QUE NÃO CONSEGUI RECONHECE-LA.

EU MUDARIA MEU PESCOÇO....RSRSRS)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/07/10/nu-sexo_n_5576405.html

domingo, 16 de agosto de 2015

Blog apresenta guia de como estuprar mulher na USP.

Um Blog divulgou um guia de como estuprar uma mulher na FFLCH, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Vários estudantes e professores da universidade ficaram revoltados com as informações publicadas, o que levou a direção da FFLCH a entrar em contato com a polícia.

No texto, "Como estuprar uma mulher na USP FFCLH: O Guia definitivo", o autor direciona as dicas aos estudantes da Poli, Escola Politécnica da USP, referindo-se às alunas e possíveis vítimas como "vadias".

Ainda na manhã deste sábado, 15, o blog do “Tio Astolfo”, que se define “em prol da Filosofia do Estupro”, continua acessível aos internautas.

O site já é investiga pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual, MPE, pelo seu conteúdo de caráter criminoso.

O “Tio Astolfo” incita a violência contra as mulheres, ensinando formas de como estuprar meninas na escola, mulheres na balada, defende que todo o pai deveria ter o direito de estuprar sua própria filha, entre outras publicações.

Veja como denunciar a violência

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

(É O ABSURDO DOS ABSURDOS, UM BLOG QUE DA DICAS SOBRE ESTUPRO, E CONTINUA NO AR. NINGUÉM FAZ NADA, AOS AUTORIDADES NÃO FAZEM NADA, E CONTINUA TUDO DO MESMO JEITO.

CONTINUO BATENDO NA TECLA DA IMPUNIDADE, NUM PAÍS ONDE NINGUÉM VAI PRESO, AS PESSOAS SE SENTEM A VONTADE PRA FAZER O QUE QUISEREM.

A IMPUNIDADE ESTIMULA ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO, JÁ DISSE ISSO ANTES, POR QUE NINGUÉM ULTRAPASSA UM CARRO NUMA CURVA? POR QUE PODE VIR OUTRO CARRO EM SENTIDO CONTRÁRIO E BATER, OU SEJA, TEM UMA CONSEQUENCIA, A PESSOA PODE MORRER, ENTÃO ELE NÃO ULTRAPASSA, TEM PUNIÇÃO.

NUM PAÍS ONDE OS CORRUPTOS ESTÃO SOLTOS, APESAR DE SEREM TODOS CONHECIDOS, APESAR DE TODOS SABEREM O QUE ELES FIZERAM, O ENVOLVIMENTO QUE TIVERAM, QUANTO DESVIARAM E PRA ONDE FOI O DINHEIRO MAS NÃO SÃO PRESOS, O QUE TEM DE ESPECIAL ESTUPRAR UMA MULHER? NADA! ISSO É CAFÉ PEQUENO.

NESSE PAÍS, É MAIS FÁCIL EU SER PRESO POR QUE CHAMEI UM HOMOSSEXUAL DE VIADO, DO QUE POR TER DESVIADO BILHÕES DA PETROBRAS, OU TER ESTUPRADO UMA ESTUDANDO DE MEDICINA NA USP.

POR FAVOR, NÃO LEIAM O BLOG DESSE CARA, NEM POR CURIOSIDADE, NÃO VAMOS DAR MORAL PAR ESSE BABACA.)

Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/blog-apresenta-guia-de-como-estuprar-mulher-na-usp/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A ciência confirma que a aparência não é tudo.

Você conhece o ditado: “A beleza está nos olhos de quem a vê”? Bem, esse ditado nunca foi tão verdadeiro como agora.

Lembra quando você esteve caidinha por algum bonitão e quando finalmente conseguiu conquistá-lo teve uma enorme decepção? Você deve até ter se perguntado o que viu nele, certo?

Bem, agora a ciência tem a resposta para sua pergunta.

Depois de avaliar 167 casais que haviam estado juntos por períodos entre 3 meses e 58 anos, os pesquisadores avaliaram cientificamente o grau de atratividade de cada participante e compararam os resultados entre si.

O que eles descobriram?

Os casais que se uniam logo depois de se conhecerem tinham em comum uma aparência atraente, enquanto que aqueles que levavam mais tempo (ficavam amigos, saíam em encontros casuais), apresentavam diferenças em termos de aparência.

Para resumir, o estudo constatou que a atratividade muda quando conhecemos alguém mais profundamente. Afinal de contas, a raça humana não é tão superficial como pensávamos.

“Dedicar mais tempo para conhecer bem alguém, pode favorecer fatores como a compatibilidade dessa pessoa com o parceiro em um relacionamento mais profundo. Além de evidenciar outros fatores que desviam a atenção de suas características mais visíveis como seu grau de atração física, por exemplo,” afirmou Lucy Hunt, uma pesquisadora da Universidade do Texas.

“Ou, talvez a outra pessoa realmente se torne mais atraente aos olhos de quem a vê justamente devido a esses outros fatores.”

E quanto ao bonitão? Pode até ser que ele tivesse um rostinho bonito e bíceps fortes, mas sua personalidade com certeza NÃO tinha nada a ver com você.

(ACHO QUE TODO MUNDO JÁ SABIA DISSO, QUANDO NOS ENVOLVEMOS APENAS PELO IMPULSO DA BELEZA FÍSICA, MUITAS VEZES, DEPOIS DE UM TEMPO, DESCOBRIMOS QUE AQUELA PESSOA NÃO TEM MUITO A VER CONOSCO.

A BELEZA FÍSICA UM DIA ACABA, AI VOCE VAI FICAR FELIZ POR VIVER COM ALGUÉM COM QUEM GOSTE DE CONVERSAR)

Fonte: https://br.vida-estilo.yahoo.com/post/126659130845/a-ci%C3%AAncia-confirma-que-a-apar%C3%AAncia-n%C3%A3o-%C3%A9-tudo

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

11 mulheres contam como descobriram que não queriam ter filhos.

Para algumas mulheres, a decisão de não ter filhos é relativamente simples, algo que elas sabem desde sempre. Para outras, é algo que se decide mais tarde, seja por causa de um momento decisivo ou porque o assunto foi objeto de reflexão durante anos. E também existem as mulheres que esperam uma resposta definitiva, que não chega nunca.

Pedimos que as integrantes da comunidade HuffPost Women no Facebook nos contassem como tomaram a decisão de não ter filhos. Eis 11 das histórias:

Ficar grávida deixou tudo claro.

Quando tinha 27 anos, engravidei de um cara com quem estava saindo. A gravidez estava no começo, mas eu já sentia as mudanças no corpo. Minhas gengivas incharam em sangraram. Meus seios ficaram sensíveis. O cara disse que apoiaria qualquer decisão que eu tomasse, assim como minha mãe e minha irmã. A decisão foi inteiramente minha. Três dias depois de fazer o teste, logo depois de acordar e tomar um Gatorade (a única coisa que meu estômago aguentava), caiu a ficha: não queria ter um filho. Não queria a experiência da gravidez. Não gosto nem de segurar bebês. Antes de engravidar, diria que tinha 98% de certeza. Quando me perguntavam, respondia que não – mas sempre emendava um “mas nunca se sabe, talvez um dia”. Naquele instante, porém, foi não. Não. – Callie, 33, Carolina do Sul

Sempre soube.

Nunca quis ter filhos, desde que me entendo por gente. Quando brincava de casinha, nunca era a mãe. Estudei numa escola católica e lembro vivamente de uma aula de crisma. Tínhamos de responder onde estaríamos em cinco ou dez anos. Todas as meninas falaram que queriam estar casadas, com filhos, numa casa de subúrbio... o pacote completo. Fui literalmente a única a dizer que queria morar num apartamento em Chicago, com um cachorro. – Katie, 28, Illinois

Não quero trazer crianças para um mundo assim.

Sempre fiquei em cima do muro em relação ao ter filhos. Quando tinha 20 e poucos anos, comecei a fazer trabalho voluntário numa entidade que oferecia aconselhamento para vítimas de ataques sexuais. Minhas dúvidas se evaporaram. Lidei com muitas mulheres que foram vítimas de abuso sexual na infância, e ficou claro para mim que o nosso sistema jurídico não as favorece. Elas eram sobreviventes corajosas, mas a maioria não conhecer a Justiça na infância: enfrentaram vidas inteiras de estresse pós-traumático, medo, depressão, vício e ansiedade. Logo percebi que não queria colocar crianças num mundo assim – simplesmente não seria certo.

Acredito que teria chegado à mesma conclusão se não tivesse passado por essa experiência; mas talvez não tivesse tanta certeza. Não conseguia esquecer o que vi no meu trabalho voluntário – especialmente quando pensava em colocar filhos no mundo. Enquanto não nos preocuparmos em cuidar das crianças em geral, não terei pressa em ter filhos. – Sara, 28, Canadá

A resposta veio de repente, sem nenhuma razão especial.

Desde que me entendo por gente, nunca quis filhos nem pensei no assunto até chegar perto dos 30. Naquele momento, a questão me deixou angustiada. Me perguntava como podia olhar para bebês sem sentir nada dentro de mim. Tentei me convencer de que deveria ter um filho, talvez dois. Vários dos meus amigos estavam nessa fase da vida, e minha mãe me perguntava sobre netos o tempo inteiro. Minha cabeça estava entrando em parafuso.

Um belo dia, alguma coisa aconteceu. A decisão estava tomada. Pensei: “Não há fatos novos a considerar. Não vão surgir novas informações para tornar a decisão mais fácil, então confie no seu instinto”. Naquele momento, soube que não queria filhos – e me senti muito aliviada. Nunca mais olhei para trás. (Tenho várias epifanias esquisitas, tipo, sei dizer exatamente o instante em que passei a gostar de pimentão.) Não sei o que aconteceu naquele momento; acho que... a hora tinha chegado. É como estar num restaurante e não conseguir se decidir entre um hambúrguer ou uma salada. Quando o garçom chega, você tem de fazer o pedido. – A, 33, Texas (por questões de privacidade, estamos usando somente a inicial)

Finalmente encontrei um exemplo do que é uma vida sem crianças.

Nunca me interessei por crianças, mas foi na faculdade que decidi que não teria filhos. Tinha algumas professoras sem filhos que viviam vidas perfeitamente gratificantes, com seus livros e bichos de estimação. Falei com uma delas sobre o assunto, e a sigo no Facebook – portanto, sei bastante da vida dela. Nunca tinha tido um bom exemplo de vida sem filhos. Minha família toda é bem “tradicional” – casar, ter filhos, esse tipo de coisa. Crescendo nesse ambiente, nunca tinha imaginado que uma vida sem filhos pudesse ser “completa” – mas era essa vida que eu queria ter. Demorou muito para aceitar que não é egoísmo querer o que eu quero. – Jessica, 25, Carolina do Sul

Ainda tenho medo (e isso é natural).

Nunca quis ter filhos. Acho que não tenho o “gene materno”. Meu único arrependimento é que minha mãe realmente queria ter netos, e nunca pude realizar esse desejo – ela tem câncer de cólon em estágio avançado, o que faz o arrependimento doer um pouco mais.

Mas não acho que tenha de ceder a esses medos ou arrependimentos. Eles não mandam na minha vida. São mais pensamentos passageiros, normais – e naturais. Não houve um momento decisivo para mim. Até hoje, fico pouco à vontade com bebês e crianças. – Niki, 38, Chicago

Estou com 39 anos e ainda não tenho certeza.

Estou com 39 anos. Sempre achei que um dia teria filhos, mas agora já não tenho tanta certeza. Tenho um bom emprego, uma casa, viajo várias vezes por anos e tenho muita liberdade. Se tivesse filhos agora, tudo bem. Se não tivesse, tudo bem, também.

Fico surpresa com minha ambivalência. Sempre achei que 35 anos seria meu limite para engravidar... mas os 35 vieram e foram embora. Fui casada quando tinha 20 e poucos e achei que um dia teria filhos, mas aí o casamento acabou antes que o assunto viesse à tona. Se eu conhecesse o pai perfeito, um parceiro para a vida toda, consideraria a ideia. Mas, com 39 anos, não sei se essa é uma expectativa razoável. Com certeza não é uma das minhas prioridades. – Kristen, 39, Flórida

A resposta veio depois de passar muito tempo com crianças.

Quando era criança, achava que ia casar e ter quatro filhos. Aí, virei professora e percebi que gosto muito de crianças, mas só de segunda à sexta, até as 16h. Foi repentino. Pensava: “Vou para casa e tenho de lidar com mais crianças, mesmo que sejam as minhas?”

Tenho uma sobrinha e um sobrinho. Ajudei a cuidar deles quando eles eram bebês, o que foi um prazer. Mas ficava ainda mais feliz quando o pai ou a mãe vinham buscá-los. Percebi que não tinha aquela coisa para ser a mãe que gostaria de ser – a mãe que senta no chão para brincar com as crianças, que tem paciência quando elas são difíceis. “Você é tão boa com crianças”, me dizem o tempo todo. As pessoas simplesmente acham que, se você é uma pessoa atenciosa e cuidadosa, automaticamente deveria ter filhos. Mas não tenho esse desejo. – Andi, 33, Texas

Não quero parar de tomar meu remédio.

Sempre adorei crianças – amo brincar, ouvir o que elas têm a dizer. Elas enxergam o mundo de um jeito mágico. Quando era mais jovem, achava que teria vários filhos, mas agora, aos 25, sei lá no fundo que isso não vai acontecer. Tomo Paxil, um remédio para controlar ansiedade, desde os 12 anos. Esse remédio já foi associado a problemas de desenvolvimento do feto. Tentei parar de tomar, mas a abstinência me causa calafrios, vômito, tontura, cansaço crônico e perda de peso. A ideia de passar nove meses sem o remédio me dá medo. Com tanto estresse – para mim e para o bebê --, a gravidez não seria saudável. Sei que provavelmente nunca darei à luz. É instinto. – Samantha, 25, Flórida

Fico enjoada só de pensar em engravidar, mas tenho medo de me arrepender.

Meu plano sempre foi casar e ter filhos antes do 30. Fiquei noiva aos 21, mas percebi que não queria passar o resto da minha vida com meu marido. Aí entrei num relacionamento de sete anos com um cara que era péssimo pai para os filhos dele. Terminei. Desde então, tenho viajado. Fiz trabalho voluntário na África durante dois anos.

Tenho 36 anos. Realmente não sei se quero ter filhos – e já chorei muito pensando que talvez seja tarde demais (não sei se tenho tempo suficiente para encontrar o pai certo). Ao mesmo tempo, não tenho certeza de que quero passar pela gravidez. Amo minha liberdade e o fato de ter um ótimo emprego, que me dá muito tempo para viajar. Mas tenho medo de um belo dia acordar arrependida.

Para ter certeza de que quero ter filhos, precisaria encontrar o cara certo, saber que ele também quer filhos e também quer continuar vivendo aventuras. Mas aí leio artigos sobre gravidez e parto e acho que não é isso... Fico enjoada só de pensar na gravidez e no parto. – Kayley, 36, Reino Unido

Quando fiz ligadura das trompas, finalmente me senti “sem filhos”.

Lembro de dizer para minha mãe que nunca teria filhos. Eu tinha uns 5 anos. É claro que ela deu de ombros e respondeu: “Ah, você vai [ter filhos]. Vai mudar de ideia”. Conforme fui crescendo, minha determinação fraquejou – não porque não tivesse certeza, mas por causa da pressão da sociedade. Mas, quando fiz 25, decidi deixar bem claro o que penso sobre filhos – e foi aí que fiquei grávida, mesmo usando contraceptivos. Meu namorado e eu ficamos aterrorizados. Decidimos que, se a gravidez avançasse, eu faria um aborto. Por sorte, isso não foi necessário. A gravidez não foi adiante.

Não acho que esse episódio tenha sido necessário para confirmar minha certeza, mas precisava deixar tudo bem claro para os outros. Depois da gravidez, decidi fazer ligadura das trompas. O procedimento foi realizado em abril de 2014, e naquele momento me senti realmente sem filhos – e no controle da minha saúde reprodutiva. – Ulonda, 27, Ohio.

Os relatos foram editados e condensados.

(ESSA NÃO É UMA DECISÃO FÁCIL, TEM PESSOAS QUE NÃO NASCERAM PARA ISSO.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/08/10/mulheres-nao-querem-filhos_n_7968360.html?utm_hp_ref=comportamento

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Melhor emprego do mundo é de testadora de brinquedos sexuais.

A testadora de brinquedos sexuais, Karleen Howden, acredita ter o melhor emprego do mundo. Semanalmente a inglesa testa ao menos dois produtos novos no mercado.

"Há sempre um novo tipo de orgasmo chegando", confessou ao The Mirror. Após o 'test-drive' ela publica na internet relatórios avaliando os apetrechos sexuais.


O namorado de Karleen apoia sua carreira, que não influencia nada na vida sexual do casal. Inclusive ela conta que o companheiro a ajuda a testar os brinquedos em algumas ocasiões.

Além de experimentar as novidades, a profissional também ajuda empresas a recrutarem novas testadoras. Curiosamente, Karleen confessa já enviou objetos para a sua irmã e sua mãe, de 53 anos experimentarem.

(NÃO SEI SE É O MELHOR EMPREGO DO MUNDO, MAS QUE TEM SUAS COMPENSAÇÕES, ISSO TEM...RS)

Fonte Esqueci:

sábado, 8 de agosto de 2015

Aparências - Coca-Cola (Legendado)

Estudos revelam que levamos apenas 7 segundos para criar uma impressão sobre uma pessoa baseando-se no seu aspecto exterior.

Se é por causa de sua roupa, penteado, ou apenas a expressão em seu rosto, a forma como as pessoas olham definitivamente afeta a impressão que temos deles. Mesmo que muitas vezes, essa impressão é totalmente errada. Para destacar a importância de não julgar um livro pela capa, a Coca-Cola oriente saiu com um anúncio para o Ramadã que vai tocar seu coração.

A Coca-Cola convidou 6 homens completamente diferentes uns dos outros, de origens diferentes, classes sociais e estilos de vida para tomar o café da manhã. Durante a refeição eles conversam e conhecem-se. Repare na reação quando a luz acende!


(É INCRÍVEL ESSA QUESTÃO DO JULGAMENTO, QUANDO NÃO VEMOS A APARÊNCIA DA PESSOA FICA MAIS DIFÍCIL JULGAR. ISSO É COMO UM CEGO, ACHO MUITO DIFÍCIL UM CEGO SER RACISTA...RS

DE QUALQUER FORMA, A IDEIA DA COCA FOI MUITO BOA, TODOS DEVERIAM PENSAR A RESPEITO.)

Fonte: http://historiascomvalor.com/6-homens-conversam-no-escuro-o-que-acontece-quando-ligam-as-luzes-surpreendente/

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Homens vão gastar R$ 110 bilhões em cosméticos até 2019.

Ao que tudo indica, os homens brasileiros estão abandonando o preconceito no tocante à vaidade. Cuidar de si com tratamentos estéticos e ter a pia do banheiro forrada de produtos de beleza não cora mais as bochechas do macho alfa tupiniquim, prova disso é que o mercado de beleza e cuidados pessoais registrou US$ 35 bilhões em vendas somente no ano passado. No Brasil, o mercado dobrou entre 2009 e 2014.

Quem revela a informação é a analista de pesquisa da Euromonitor International, Marcela Viana. A consultoria especializada em consumo revela os números dessa constatação: o crescimento médio do mercado no país será de 7,1% ao ano até 2019. Com isso, o Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos, que atualmente é o principal mercado desse segmento.

Até 2014, os gastos com cosméticos tinham a seguinte tabela de liderança:

1º Brasil: US$ 4,7 bilhões

2º Estados Unidos: US$ 6,3 bilhões

3º Alemanha: US$ 2,10 bilhões

A conclusão disso tudo? A menor resistência do público masculino em comprar cosméticos para cuidar de si mesmo. Os homens estão rompendo com estereótipos ultrapassados. Agora não basta só ter produtos para cuidar da barba, mas sim para tratar da beleza como um todo, dos pés à cabeça.

(É UMA BOA NOTÍCIA, OS HOMENS ESTÃO REALMENTE SE CUIDANDO MAIS. EU USO PRODUTOS PARA A BARBA, MAS TAMBÉM GOSTO MUITO DE PERFUMES.

ACHO QUE HOUVE UMA INVERSÃO NA TABELA, O BRASIL AINDA ESTÁ EM 2o.).

Fonte: http://www.areah.com.br/cool/beleza/materia/142388/1/pagina_1/homens-vao-gastar-r-110-bilhoes-em-cosmeticos-ate-2019.aspx

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Empresa cria pijama “anti-peido”.

(DESSA VEZ O COMENTÁRIO VEM ANTES DO TEXTO....RSRSR... LEMBRAM DO POST DE ONTEM SOBRE MENSTRUAÇÃO? SOBRE A SITUAÇÃO DELICADA, POIS BEM, ESSE NEGÓCIO DE SOLTAR PUM É TÃO VELHO QUANTO A HUMANIDADE, SURGIRAM JUNTOS, E ACHO QUE TODO MUNDO PASSA POR ESSE PROBLEMA....RSRS

AI EU PERGUNTO: O QUE É PIOR, A MENSTRUAÇÃO DE SURPRESA OU O PUM ANUNCIADO? COMO VOCE FICARIA SE, BEM NA FRENTE DELA, NA PRIMEIRA VEZ DE VOCES, ACONTECESSE ISSO?...RS

OU AQUELA DOR DE BARRIGA FENOMENAL, NA HORA QUE VOCES ESTÃO NO MOTEL... AI VOCE VAI PARA O BANHEIRO, DEPOIS QUE SAI VOCE FECHA A PORTA, E REZA PARA ELA NÃO ENTRAR LÁ NOS PRÓXIMOS 30 MINUTOS...RS)

O que é um peido para quem está cagado? Por muitos anos essa máxima regeu a vida de milhares de pessoas ao redor do globo. Mas a verdade é que existem peidos e peidos, enquanto alguns podem ser inofensivos, outros fazem com que o enxofre tenha cheiro de rosas. Mais que isso, um peido pode ter uma grande relevância na sua vida, talvez seja uma situação constrangedora que todos os seus amigos insistem em relembrar, ou simplesmente pode ter sido a gota d’agua que levou aquela bela dama a lhe deixar.

Pensando nisso, uma companhia britânica chamada Shreddies vem desenvolvendo há algum tempo roupas que inibem o odor do famoso “pum”, e desta vez a inovação fica por conta do novo pijama desenvolvido pela empresa, que promete obter os mesmos resultados que as roupas vendias pela Shereddies.

A ideia, segundo a companhia, é manter você - e seu parceiro de cama ou quarto - feliz usando as roupas de um tecido feito com uma tecnologia especial. Porque todos nós sabemos que os peidos costumam acontecer em larga escada nas primeiras e nas últimas horas do dia.

Segundo a Shreddies o segredo por trás de suas roupas é a ciência. Os tecidos das calças de pijama e os jeans lançados pela empresa incluem um material à base de carbono chamado de Zorflex, que segura gases e líquidos em uma de suas camadas.

Este tipo de material é usado, com frequência, em roupas especiais para proteção contra produtos químicos e é capaz de parar odores 200 vezes mais fortes do que o peidinho nosso de cada dia.

Ainda que o produto pareça ser extremamente milagroso vale ressaltar que embora os odores sejam inibidos, os pijamas não são munidos de revestimento acústico, então se o barulho do seu peido faz a queima de fogos em Copacabana parecer uma biribinha, saiba que o pijama não fará o ato passar despercebido. E todos nós sabemos que peido que fede é peido ninja, silencioso e mortal.

Fonte: http://www.areah.com.br/vibe/flatulencia/materia/142384/1/pagina_1/empresa-cria-pijama-anti-peido.aspx

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Menstruação é tão normal que até Princesas da Disney passam por isso.

Não há nada de errado em estar menstruada. Ou quando o sangue macha uma de suas roupas durante o período.

Para deixar esta ideia ainda mais clara, o artista Saint Hoax resolveu, mais uma vez, usar as princesas da Disney (sim, a gente sabe, provavelmente você já deve estar cansado de vê-las em tantas transformações).

Nas imagens publicadas em seu Instagram nesta semana, ele retrata Ariel, Aurora e Branca de Neve em situações que toda mulher já passou na vida: com aquela manchinha de sangue na roupa.


Na legenda da publicação (eu omiti a legenda), ele explica o motivo de ter usado as princesas mais uma vez:

"Duas semanas atrás, uma amiga minha saiu com um rapaz. No meio do jantar, ela percebeu que estava com a saia manchada. E o rapaz não soube lidar muito bem com a situação; ela me disse que ele se sentiu desconfortável. A noite chegou ao fim, e eles ficaram de se falar no dia seguinte".

Hoax conta que o rapaz não procurou a amiga no dia seguinte. E ela, incomodada, resolveu mandar uma mensagem pedindo desculpas por qualquer incômodo (!!!). E a resposta do rapaz foi o que incentivou o artista a fazer as montagens:


"Ele respondeu: 'Como posso namorar uma garota que não sabe o que é um absorvente?'. Essas princesas da Disney com manchas de sangue de menstruação são a minha reação a esta história. Há muita ignorância e 'vergonha' em torno desse assunto. O fato de que ela sentiu necessidade de pedir desculpas por algo tão natural é mais terrível do que uma mancha. As meninas menstruam uma vez por mês. Às vezes manchas acontecem. Supere isso."


(MENSTRUAÇÃO É A COISA MAIS NORMAL DO MUNDO, TODA MULHER TEM, E TODO MUNDO SABE DISSO - INCLUINDO OS HOMENS.

E TODO MUNDO TAMBÉM SABE QUE NEM SEMPRE DA PRA PREVER, ÀS VEZES ACONTECE NOS MOMENTOS MAIS DELICADOS, MAS NINGUÉM ESTÁ LIVRE DISSO. QUEM NUNCA PASSOU POR UMA SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA?

E CONSTRANGEDOR PODE NÃO SER SÓ MENSTRUAÇÃO, PODE SER AQUELA VONTADE DE IR AO BANHEIRO NO MOMENTO MENOS OPORTUNO, TIPO NUMA REUNIÃO DE TRABALHO, OU NO MEIO DE UMA PEÇA DE TEATRO.

ENTÃO, NINGUÉM DEVE FAZER CARA FEIA, SE O OUTRO ESTÁ NUM MOMENTO DELICADO, DEVEMOS TER COMPREENSÃO, E SE POSSÍVEL, AJUDAR.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/07/24/princesas-disney-menstrua_n_7864922.html