terça-feira, 31 de março de 2015

Por que as mulheres devem ter um pouco de 'Leila Diniz'.

Brasil Post |  De Andréa Martinelli

A atriz Leila Diniz morreu há 43 anos, no dia 14 de junho de 1972, em um acidente aéreo na Índia. Ela tinha apenas 27 anos, deixou uma filha de seu relacionamento com o cineasta Ruy Guerra, e uma marca na história. Autêntica e controversa, Leila Diniz criou seu lugar no mundo e fez a diferença quando liberação sexual e o universo feminino não estavam em pauta em um Brasil silenciado pelo regime militar.

Mesmo com todas as dificuldades impostas, ela se tornou uma das atrizes mais populares do Brasil, símbolo sexual, transgressora e ícone feminista. Amada e odiada ao mesmo tempo, seu comportamento desafiou o machismo e o destino tratou de fazer dela um mito. Tanto que, Rita Lee, na música "Todas as Mulheres do mundo" canta que "Toda mulher é meio Leila Diniz". E a gente acredita que sim (ou que pelo deveriam ter um pouquinho da ousadia e do empoderamento típico dela). Eis os motivos:

Ela quebrou tabus

Quem disse que gravidez é doença, mesmo? Quem não se lembra da imagem dela grávida na praia de Ipanema, com barrigão de fora, mostrando que gravidez não era doença? E que uma grávida poderia ser sensual, sim, senhor. E rompeu com o estigma de mãe solteira: uma escolha feliz e consciente.

Pregou o amor verdadeiro (e livre)

Em 1969, Leila foi entrevistada pelo semanário carioca O Pasquim. Ela falou abertamente sobre tudo - carreira, cinema, teatro, sexo, amor. Suas declarações chocaram e foi nessa entrevista que substituíram os palavrões que Leila falava por asteriscos. Foi ali que ela também disse que "você pode amar muito uma pessoa e ir pra cama com outra. Isso já aconteceu comigo."

Influenciou as novas gerações de mulheres

Ao afirmar publicamente suas ideias sobre liberdade sexual, recusar modelos tradicionais de família e contestar a famosa lógica da dominação masculina (alô, Pierre Bourdieu!), Leila passou a ser a personificação da transformação que a condição feminina no Brasil necessitava. Não é à toa que ela é apontada como uma feminista intuitiva que influenciou as novas gerações de mulheres.

(SE SER FEMINISTA HOJE JÁ É DIFÍCIL, IMAGINE HÁ 50 ANOS, QUANDO O MACHISMO E A INTOLERANCIA ERAM MAIORES. ELA ERA MUITO CORAJOSA)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/25/mulheres-leila-diniz_n_6935848.html?utm_hp_ref=brazil&utm_hp_ref=brazil

segunda-feira, 30 de março de 2015

UM ÓTIMO EXEMPLO - Desde o começo do ano, a Costa Rica usa APENAS energia renovável.

A Costa Rica está de parabéns.

Desde o começo do ano, o país não usou um único miligrama sequer de combustível fóssil para obter energia.

Esta é a primeira vez que um país consegue fazer isso.

É claro que combustíveis fósseis continuam sendo utilizados por motoristas em seus carros. Mas nas casas, nas indústrias e nas empresas, absolutamente toda a energia empregada é de origem renovável.

A boa notícia é resultado de um ano de cheias, que manteve as hidrelétricas ocupadas. De acordo com o Quartz, a produção de energia tem sido tão grande que toda a demanda de energia prevista para o ano de 2015 já está coberta.

Outras fontes de energia renovável, como a eólica, a solar e a geotermal também estão sendo empregadas, em menor escala, para substituir carvão, gás e petróleo.

Ao contrário do Brasil, onde o preço da energia só tem subido, a cheia também aliviou o bolso dos costarriquenhos, que estão pagando 12% a menos na conta.

Não é possível, por ora, imaginar isso acontecendo no Brasil. A Costa Rica tem uma série de características que tornam mais simples a tarefa de empregar apenas energia renovável.

Além de ter menos de 5 milhões de habitantes, o país da América Central é pouco industrializado. Ademais, possui algumas vantagens geográficas: é cheio de vulcões, que são utilizados para gerar energia geotermal, e tem um relevo propício para hidrelétricas.

(TUDO BEM QUE A COSTA RICA É BEM MENOR, E TEM OUTRAS CARACTERÍSTICAS, MAS ISSO PROVA QUE É POSSÍVEL... BASTA QUERER... INVESTIR... MAS INVESTIR NA COISA CERTA... NÃO NAQUILO QUE DA PRA GANHAR MAIS DINHEIRO.)

 Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/26/costa-rica-energia_n_6952286.html?utm_hp_ref=brazil

domingo, 29 de março de 2015

Sete maneiras sensuais de perder calorias.

Por Danilo Barba

Sexo - pegação, amassos ou tudo nesse espectro - é ótimo para o relacionamento e para a sua felicidade, mas o tempo de intimidade com seu parceiro também é maravilhoso para a saúde do seu corpo. Não apenas a paixão acelera seus batimentos cardíacos, como também pode fazer você perder bastante calorias! Veja o perfil de queima de calorias de cada atividade romântica selecionados pelo Woman’s Day e maximize os resultados de sua dieta.

1) Beijar: 68 calorias por hora
Lembra quando você estava começando a namorar e beijava por até 30 minutos sem parar? Veja se você consegue entrar no ritmo novamente, recomendam especialistas. Ficar agarrada com ele é uma ótima maneira de mostrar carinho e melhorar os laços entre vocês, além de ajudar a queimar gordura. “Se o beijo for vigoroso e envolver carícias, pode chegar até mais perto das 90 calorias em uma hora”, afirma Jaiya Kinzbach, sexologista de Los Angeles e autora do livro Red Hot Touch. Que tal experimentar sua técnica de transformar o beijo numa verdadeira sessão de exercícios?


2) Se despir: 8 calorias no total
Você provavelmente não se empenha tanto em tirar a roupa quando está num momento íntimo com seu parceiro, mas um pesquisador italiano mergulhou de cabeça no strip-tease (cientificamente falando, é claro) e descobriu que o mero ato de despir outra pessoa queima entre 8 e 10 calorias. Mais fascinante ainda: o cientista revelou que um homem tentando retirar um sutiã com a boca pode perder até 80 calorias (ESSA É BOA, DEPENDENDO DO HOMEM PODE PERDER ATÉ MAIS...RSRS). Não fique pelada em segundos; “encontre seu cachecol de seda e faça uma dança sedutora com ele”, recomenda Gilda Carle, psicoterapeuta especializada em relacionamentos. Além de queimar calorias, você vai fazer isso de uma maneira provocante.


3) Massagem: 80 calorias por hora
Quem não gosta de receber uma boa massagem do parceiro? Mas se você é quem faz, você tem outro benefício além de deixar o cara feliz: você queima calorias. No fim das contas, dar uma boa massageada nele pode aumentar seu pulso e colocar seu corpo no modo de queima de calorias. Por outro lado, acelerar o processo não significa que você vai conseguir acelerar as coisas na cama. Ao contrário, é melhor ir devagar, recomenda Kinzbach. “Pode parecer contraintuitivo para perder calorias”, afirma ela, “mas ir mais devagar e profundamente não apenas é mais sensual como também trabalha músculos diferentes. Fazer massagens em pé também queima mais calorias.”
(ACHO QUE EM QUALQUER COISA DESSE TIPO, A PRESSA NÃO É O MELHOR CAMINHO...RS)


4) Transar: 144 calorias a cada 30 minutos
Você sabia que sexo era um exercício, mas quem poderia suspeitar que uma rapidinha de meia hora pode queimar aquele chocolate que você detonou depois do jantar? A saída para um sexo capaz de queimar calorias é torná-lo excitante e fazer a ocasião durar, garantem especialistas. Você também pode acrescentar um pouco de gemido e suspiro, afirma Kinzbach, que pode ajudar a perder 18 a 30 calorias extras. E tente mudar de posição para trabalhar melhor os músculos. “Se você estiver por cima, tente mover seus quadris como uma dançarina do ventre; esta posição facilita os exercícios”, acrescenta. “Tente também uma posição onde você se agacha sobre ele. Ela ajuda a trabalhar as coxas e o bumbum, e pode queimar até 207 calorias em 30 minutos.”

5) Sexo oral: 100 calorias a cada meia hora
Esta é uma estatística que você não lê todos os dias: fazer sexo oral em alguém pode queimar uma quantidade de calorias equivalente a uma rápida ‘passada’ na máquina elíptica. Agora, se você quer levar a queima de calorias para o próximo nível, Kinzbach recomenda fazer flexões durante o ato (isso mesmo que você leu!).
(PUTZ... TEM QUE SER UMA GINÁSTA...RS)

6) Usar as mãos: 100 calorias por hora
É claro que a velha masturbação queima calorias, mas você pode perder 50 calorias adicionais a cada meia hora se intensificar as coisas. “Faça várias coisas ao mesmo tempo”, sugere Kinzbach. “Tente movimentos sensuais lentos, e posicione-se para usar seu corpo também”. Mexer o seu corpo contra o dele e variar a pressão e frequência também pode ajudar, acrescenta ela.

7) Dança romântica: 103 calorias a cada meia hora
Uma dança um pouco sensual - mesmo com roupas - pode ser um exercício pra você e seu marido. Casais que fazem aulas de dança (e praticam na privacidade de suas casas) podem confirmar. “Estudos científicos mostram que logo após um exercício aeróbico, as mulheres ficam excitadas e lubrificadas mais facilmente”, afirma Barbara Bartlik, psiquiatra e terapeuta sexual de Nova York. Dança lenta está ok, mas você tem que acrescentar algumas surpresas para fazer exercícios de verdade. “Beije, envolva o pescoço e troque carícias”, sugere Kinzbah. E aumente o ritmo, também!

(FAZENDO UMA MÉDIA, COM UMAS PRELIMINARES INCLUÍDAS, ACHO QUE DÁ PRA QUEIMAR UMAS 200 OU 300 CALORIAS POR HORA... NÃO SEI QUANTO SE QUEIMA NUMA ACADEMIA... MAS ACHO QUE O SEXO É BEM MELHOR....RSRSR)

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/sexo-oposto/oito-maneiras-sensuais-de-perder-calorias-011334312.html

quinta-feira, 26 de março de 2015

Cinco razões por que as mulheres usam maquiagem, segundo a ciência.

Por Danilo Barba

Vai sair hoje à noite? Para muitas mulheres isso significa gastar um bom tempo na frente do espelho com um monte de cosméticos. Apesar da variação cultural, algumas características físicas são geralmente consideradas padrões universais de beleza, como, por exemplo, a homogeneidade da pele e simetria facial, ambos sinais de boa saúde. Mas diante de tantos atributos, por que uma mulher realmente precisa de maquiagem? Para a psicóloga e PhD Theresa DiDonato, colaboradora da Psychology Today, existem cinco motivos que as levam usar maquiagem – mesmo não tendo plena consciência deles.

1) Batom? Use a cor vermelha. Mulheres de batom vermelho parecem de fato mais atraentes. Segundo a especialista, há um estudo recente que prova que lábios vermelhos fazem os homens se aproximarem mais rápido de uma mulher num bar do que se aproximariam de mulheres com batons marrons, rosas ou sem batom.

2) Base. Talvez porque a base equilibre o tom da pele e dê uma impressão mais forte de saúde, ela seja amplamente reconhecida por realçar a beleza. Theresa cita um estudo para explicar que a base é o produto que faz mais diferença na aparência de uma mulher. A conclusão foi tirada depois que um grupo de homens avaliou um grupo de mulheres que o substituíram por outros cosméticos.

3) Foque nos olhos. Num estudo recente, as mulheres classificaram a maquiagem nos olhos como o produto número um para realçar a atratividade de uma mulher. Rímel, sombra e delineador podem te ajudar. Na verdade, adultos são geralmente “considerados” bonitos quando têm traços típicos de pessoas mais novas, como olhos grandes, narizes pequenos e lábios salientes. Esse exagero de jovialidade tende a ser mais atraente.

4) Um pouco de blush. Por que o blush é sempre tão usado por elas? Talvez porque quando as mulheres estão mais disponíveis sexualmente (durante a ovulação) ou quando estão excitadas, elas ficam com as bochechas mais coradas. Quando você passa blush, por mais que seja artificial, ele te dá um ar de interesse sexual ou excitação.

5) Maquiagem simplesmente te faz parecer mais saudável. Além de toda a sensualidade, os cosméticos ajudam a mulher a criar certas percepções sociais favoráveis. Na verdade, um experimento recente revelou que mulheres fotografadas com maquiagem foram avaliadas como mais saudáveis, confiantes e até com maior potencial de faturamento do que as mesmas mulheres fotografadas sem maquiagem. Isso sugere que a maquiagem tem um papel potencialmente útil na vida social.

(NÃO SEI SE EXISTE UMA RELAÇÃO, MAS, UMA VEZ ESTAVA NO METRÔ E VI UMA MOÇA, DEVIA TER UNS VINTE E POUCOS ANOS, E ELA ESTAVA COMPLETAMENTE SEM MAQUIAGEM, DE CARA LAVADA MESMO.
FIQUEI OLHANDO PARA ELA POR ALGUM TEMPO, COM TODA CERTEZA ELA ERA A ÚNICA MULHER NO TREM QUE NÃO USAVA MAQUIAGEM.
AI ME PERGUNTEI POR QUE ELA ESTAVA DAQUELE JEITO, CLARO QUE DEVERIA TER UMA RAZÃO, MAS A SENSAÇÃO QUE ME DEU ERA DE QUE ELA NÃO SE CUIDAVA, NÃO SE PREOCUPAVA COM ELA MESMA. MINHA IMPRESSÃO PODERIA ESTAR COMPLETAMENTE EQUIVOCADA, MAS FOI ISSO QUE EU PENSEI.)

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/sexo-oposto/cinco-razoes-por-que-as-mulheres-usam-maquiagem-023956039.html

quarta-feira, 25 de março de 2015

Paris vai cortar carros pela METADE para diminuir poluição.

A partir desta segunda-feira (23), Paris deverá cortar pela metade o número de carros nas ruas em caráter emergencial. As informações são do jornal Le Monde.


A prefeitura da cidade anunciou que carros com placas ímpares só poderão circular em dias ímpares, e carros com placas pares só poderão circular em dias pares. As restrições não se aplicam a táxis, veículos híbridos e carros que carreguem mais de três pessoas.

Esta é a segunda medida restritiva a carros que entra em vigor em Paris nesta semana. Nesta quarta (18), a velocidade dos veículos foi limitada a 20 quilômetros por hora. A prefeitura também determinou catraca livre no transporte público a fim de desencorajar o uso de carros.

A intenção da medida emergencial é controlar a poluição do ar, que detona a qualidade do ar e o visual das paisagens turísticas da cidade.

No sábado, o sistema de monitoração da qualidade do ar da cidade previu que a concentração de poluentes estava próxima do máximo recomendado, de 80 microgramas por metro cúbico. Para se ter uma base de comparação, em Pequim, na China, a poluição média é de 121 microgramas por metro cúbico.

No ano passado, estas mesmas medidas foram adotadas para tentar solucionar a crise de poluição do ar da cidade.

(A QUESTÃO É MUITO SÉRIA, VÁRIAS CIDADES DO MUNDO JÁ SOFREM AS CONSEQUENCIAS DO CRESCIMENTO DESORDENADO, E DO JEITO QUE VAI, A TENDENCIA É PIORAR, SE NÃO FIZERMOS NADA, UM DIA VAI FICAR IMPOSSÍVEL DE SE VIVER NAS GRANDES CIDADES.

A QUESTÃO É MUITO SIMPLES, AS INDÚSTRIAS NÃO PARAM DE VENDER CARROS, PARA ONDE VÃO TODOS ESSES CARROS? VÃO PARA AS RUAS, SÓ QUE AS RUAS CONTINUAM DO MESMO TAMANHO.

VAI CHEGAR O DIA EM QUE, PARA CADA CARRO VENDIDO, UM CARRO TERÁ QUE SAIR DE LINHA. PARA ENTRAR UM, OUTRO TEM QUE SAIR.

NÃO ADIANTA APENAS FAZER CARROS QUE POLUAM MENOS, A QUESTÃO É A QUANTIDADE DE CARROS NAS RUAS. SÓ AUMENTA. EU COSTUMO SAIR DE CASA MEIA HORA MAIS CEDO DO QUE PRECISARIA, E FAÇO ISSO SÓ PARA PEGAR MENOS TRANSITO.

EU LEMBRO QUANDO A PONTE RIO-NITERÓI FOI CONSTRUÍDA, MEU PAI ME LEVOU PARA PASSEAR NA PONTE, ERA SUPER TRANQUILO, IA UM CARRO AQUI, OUTRO UNS 200 METROS NA FRENTE (E SÓ), ERA REALMENTE UM PASSEIO. HOJE A PONTE JÁ NÃO DA CONTA, ENGARRAFA TODOS OS DIAS, SE CONSTRUÍREM OUTRA IGUALZINHA HOJE, ELA JÁ VAI NASCER LOTADA DE CARROS.

EM SP TEM O RODOANEL, UMA OBRA IMPORTANTE E QUE VAI AJUDAR A ALIVIAR O TRANSITO. SP INVESTE ME INFRAESTRUTURA, E MESMO ASSIM SOFRE, IMAGINE SE NÃO TIVESSEM SIDO CONSTRUÍDAS RODOVIAS COMO A AYRTON SENNA, COMO ESTARIA O TRANSITO NA DUTRA? ISSO SEM FALAR DE IMIGRANTES E BANDEIRANTES.

ESSE É UM TRABALHO QUE NÃO PODE PARAR, TEM QUE ACOMPANHAR O CRESCIMENTO, SENÃO UM DIA A CIDADE LITERALMENTE VAI PARAR, COMPLETAMENTE ENGARRAFADA.

ATITUDES COMO A DA PREFEITURA DE PARIS SÃO CORAJOSAS, E DOLOROSAS, MAS NECESSÁRIAS. NOSSO PAÍS CAMINHA NA MESMA DIREÇÃO, A DO CAOS TOTAL, SE OS GOVERNANTES NÃO TOMAREM AS MEDIDAS CORAJOSAS AGORA, NO FUTURO VAI SER MUITO PIOR.

NÃO SEI SE AS PESSOAS CONHECEM A HISTÓRIA DA AVENIDA PRESIDENTE VARGAS, NO RIO DE JANEIRO. A AVENIDA É UM DOS PRINCIPAIS CORREDORES DO TRANSITO DA CIDADE, E ELA FOI CONSTRUÍDA DERRUBANDO PRÉDIOS. ONDE HOJE ESTÁ A AVENIDA, UM DIA EXISTIRAM QUARTEIRÕES INTEIROS, NÃO SEI AO CERTO QUANTOS FORAM DERRUBADOS, MAS ACHO QUE FORAM UNS DEZ, FORAM DERRUBADOS MAIS DE 500 PRÉDIOS (ENTRE ELES 4 IGREJAS), E ISSO FOI FEITO EM 1940, NÃO SEI AO CERTO.

VEJAM QUE NO SÉCULO PASSADO, O PROBLEMA DO TRANSITO JÁ EXISTIA, E PARA RESOLVE-LO FOI NECESSÁRIO ABRIR CAMINHO DENTRO DA CIDADE. QUANTAS PESSOAS TIVERAM QUE SE MUDAR POR CAUSA DESSA AVENIDA? É PRECISO CRIAR CAMINHOS ONDE HOJE NÃO EXISTEM, SE NÃO UM DIA A CIDADE PARA.

O BILIONÁRIO WARREN BUFFET, UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO, TEM UMA FRASE QUE EU GOSTO MUITO, ELE COSTUMA DIZER: “AS ÁRVORES NÃO CRESCEM ATÉ O CÉU”, O QUE SIGNIFCA ISSO? SIGNIFICA QUE EXISTE UM LIMITE PARA TUDO, NÃO DA PARA CRESCER INFINITAMENTE, UMA HORA TEM QUE PARAR DE CRESCER, ESTAGNAR (OU ATÉ REGREDIR).

QUANTAS PESSOAS CABEM NESSE PLANETA? ALGUÉM SABE? EU NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA, HOJE JÁ SOMOS UNS 7 BILHÕES, ATÉ ONDE O PLANETA AGUENTA?

TEM QUE ARRUMAR COMIDA PRA TODA ESSA GENTE, ÁGUA (CRISE HÍDRICA), LUGAR PRA MORAR, VESTIR, TRATAMENTO DE ESGOTO, ENERGIA ELÉTRICA, TRANSPORTE, ETC.

ACHO QUE JÁ ESTÁ NA HORA DAS PESSOAS PENSAREM EM TER APENAS UM FILHO, ATÉ POR QUE, ESTÁ FICANDO PROIBITIVO TER DOIS FILHOS, OS CUSTOS SÃO CADA DIA MAIORES.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/21/paris-carros-poluicao_n_6916656.html?utm_hp_ref=brazil

terça-feira, 24 de março de 2015

Tudo o que você precisa saber sobre o beijo gay - FAQ

Por Guy Franco

P: O que é o beijo gay?
R: É o beijo entre pessoas do mesmo sexo. É como o beijo hétero, porém mais gay.

P: O meu filho viu o beijo gay na novela, o que eu faço agora?
R: Frite um bife. Prepare uma salada. Durante o jantar, pergunte como foi o dia dele na escola. Quando começam as provas? E os pais do Felipe, se separaram mesmo? O menino deve estar arrasado.

P: Qual o melhor momento para falar sobre o beijo gay com o meu filho?
R: Não há um melhor momento. Muitos pais aproveitam o trânsito para falar sobre o beijo gay. Algumas famílias preferem falar sobre o beijo gay apenas quando o filho tira notas boas na escola. Outras, somente se o filho comer tudo o que estiver no prato.

P: O meu filho pode virar lésbica ou travesti depois de ver o beijo gay?
R: Não deveria. O seu filho virará lésbica ou travesti independente do beijo gay.

P: Nada contra, tenho até empregados imigrantes que são, mas eu me incomodo quando vejo um beijo gay na novela. Qual é o meu problema?
R: Falta de TV por assinatura que ofereça canais como HBO.

P: É verdade que o beijo gay ameaça a família?
R: Não há registro, até o momento, de família destruída pelo beijo gay. A não ser que você considere os jovens expulsos de casa pela prática de beijo gay. Nesse caso, o beijo gay pode destruir uma família.

P: Um colega da firma me mandou uma corrente dizendo que a família pode estar ameaçada por causa do beijo gay.
R: A corrente usava três tipografias diferentes e coloridas em cima da foto de uma cidade distópica pós-apocalíptica? Se sim, o seu colega não tem HBO.

P: Por que o beijo gay virou modinha?
R: O beijo gay não é modinha. Quem acredita que o beijo gay é novidade, um grande marco ou “quebra de paradigmas” nunca leu os clássicos.

P: O que a ciência diz sobre o beijo gay?
R: Não há nenhum estudo científico sobre o beijo gay. A ciência está mais preocupada em descobrir a cura da diabetes, em encontrar a partícula de Deus e em provar que o gênero masculino é responsável por todos os males da humanidade.

P: Existe alguma bibliografia que eu possa ler para entender melhor o beijo gay?
R: Sim: “O Encontro das Barbas Ruivas”, “Meu Contador Beija Rapazes”, “Diane Mosca - Sororidade e Desespero Lésbico”, “O Ateneu”.

P: E leituras infantis?
R: “O Besouro Esbelto”, “O Amigo Barbudo do Papai”, “As Sapinhas do Tietê”.

P: O beijo gay é natural?
R: Como assim natural? Tudo o que é deste mundo é natural. As abelhas, os tubarões, os tombos, os testes de gravidez, os carboidratos e a dengue são coisas deste mundo, portanto naturais. O beijo gay, como o arroz integral e o stand up paddle, são deste mundo, são naturais.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/guy-franco/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-beijo-gay-170518546.html

segunda-feira, 23 de março de 2015

Só pode ser piada....rs

Benedita da Silva propõe confisco de brancos em poupança fraterna racial.

Projeto de Benedita da Silva propõe que brancos com renda de mais de R$ 9.000 tenham bens confiscados. Isso é afrocomunismo.

Afrocomunismo. É com esse neologismo que uma postagem que está circulando no Facebook fala de um projeto de lei que teria sido sugerido pela deputada Benedita da Silva.

De acordo com o texto, Benedita teria proposto o projeto da “Poupança Fraterna Racial”. O plano seria confiscar parte dos rendimentos de brancos que ganham mais de R$ 9.000 para “pagar dívida histórica com negros”

(E OS ÍNDIOS? NÃO DEVÍAMOS PAGAR PELA TERRA QUE TIRAMOS DELES? E QUEM VAI TRAZER DE VOLTA O OURO E A PRATA QUE OS PORTUGUESES LEVARAM DAQUI EM MAIS DE 300 ANOS DE COLONIZAÇÃO? COM CERTEZA ISSO DARIA UMA BOA INDENIZAÇÃO...RS)

Fonte: http://www.boatos.org/politica-2/mentira-benedita-da-silva-propoe-confisco-de-brancos-em-poupanca-fraterna-racial.html

domingo, 22 de março de 2015

O beijo gay ou o beijo da terceira idade: o que nos incomodou mais?

Por Ana Paula Nogueira

O que realmente chocou grande parte da população, principalmente homens, com o quente beijo na boca das personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg na nova novela das nove Babilônia, da TV Globo?


A cena do folhetim foi o assunto mais comentado das redes sociais e da mídia em geral no Brasil no dia seguinte à sua exibição.

O que me chamou a atenção em mais uma polêmica envolvendo a exibição de demonstrações de afeto por parte de pessoas do mesmo sexo foi, dessa vez, o grau de agressividade nos comentários. Bem maior do que os dos beijos lésbicos de suas antecessoras. Nem mesmo o prestígio das atrizes, duas grandes damas das artes cênicas, as livrou de exclamações como "nojo", "credo", "agora o mundo acabou".

Afinal, o que tem de tão diferente entre o beijo de Teresa e Estela e o das personagens de Luciana Vendramini e Gisele Tigre na novela Amor e Revolução, do SBT, considerado o primeiro beijo entre lésbicas? Ou o quase beijo de Aline Morais e Paula Picarelli no folhetim global Mulheres Apaixonadas? E o até então último beijo gay exibido em horário nobre, de Tainá Muller e Giovanna Antonelli?

A cena que levou exatamente 15 segundos (incluindo o abraço final) trazia um dos maiores preconceitos da nossa atualidade: o prazer na velhice. A diferença desse preconceito para os outros é que ele já está institucionalizado no dia a dia até de pessoas que aceitam os outros temas.

Avançamos em muitos setores, conseguimos reconhecer juridicamente as relações homoafetivas (apesar da ainda resistência por parte de grupos conservadores), os deveres para com os afrodescendentes (também ainda falta muito a fazer), mas não demos nenhum passo em relação a um preconceito que cresce na esteira do culto exagerado ao conceito comercial de beleza.

Aos belos, tudo é permitido. Ou pelo menos nos excita. À carne envelhecida resta ficar em casa, a base de chás. Temos dificuldade em imaginar, e aceitar, que pessoas que passaram dos 50 anos possam ter sensualidade, beleza e uma vida sexual ativa. O que dizer de duas senhoras com mais de 80 anos.

E isso vale principalmente para as mulheres, já que para os homens, pelo menos os heterosexuais, ainda vale a cultura dos casamentos com mulheres bem mais novas - mesmo que rotulada como "golpe do baú".

Como se não bastasse, a idade limite para o "prazer" imposta pela grande massa vem sendo reduzida gradativamente, apesar da crescente evolução da medicina, que alongou a expectativa não só de vida, mas de vida saudável e sexualmente ativa, da população. E leia-se prazer não só o sexo, mas qualquer comportamento que expresse liberdade com o corpo que não seja maternal, como vestir uma saia curta, ir para praia de biquini ou, pior ainda, fazer topless. Constatamos essa realidade durante os eventos organizados pelo Toplessinrio. Recentemente, vimos um massacre de ofensas ao biquini da atriz Betty Faria nas redes sociais.

Se colocar biquini não é permitido para alguém de mais de 70 anos, o que dizer de um "beijo na boca entre duas velhas". O que as pessoas não sabem é que, com ou sem televisão, no escuro do quarto, atualmente pessoas acima de 70 anos tem uma vida mais ativa e prazeirosa do que há 40 anos, segundo estudo sueco com 1,5 mil pessoas da terceira idade (fonte: documentário Sexo e Amor na Terceira Idade). Com a cabeça mais madura, conhecimento e aceitação maior do corpo, especialistas acreditam que o sexo na terceira idade pode ser ainda melhor do que entre jovens inseguros. Mesmo que em frequência menor.

Uma novela como Babilônia pode atingir mais de 2 milhões de espectadores por capítulo. Esperamos que os beijos de duas das maiores atrizes do Brasil repercutam e tragam um novo olhar para essa realidade.

Até porque eu espero continuar beijando por muitos e muitos anos, homens ou mulheres, não importa.

(ACHO QUE, NESSE CASO, A IDADE DAS DUAS FOI O FATOR QUE PESOU, DUAS MULHERES SE BEIJANDO NÃO TEM NADA DE MAIS, TODO MUNDO JÁ VIU. O QUE PODE TER CHOCADO É O BEIJO TER SIDO DE DUAS IDOSAS.

EU TENHO 51 ANOS, E ME SINTO MUITO BEM, NEM SEI COMO VAI SER DAQUI ALGUNS ANOS. E SE EU NÃO ME SENTIR VELHO? DEVERIA? NÃO SEI. O QUE EU FAÇO? PROCURO UM MÉDICO E DIGO A ELE QUE, MESMO COM IDADE AVANÇADA, NÃO ME SINTO VELHO?

A ÚNICA HORA EM QUE ME LEMBRO QUE NÃO TENHO MAIS 20 ANOS, É QUANDO OLHO NO ESPELHO.

ESPERO QUE AS PESSOAS EVOLUAM, QUE ESSE PRECONCEITO ACABE, POR QUE, SE AS PESSOAS TIVEREM SORTE, VÃO VIVER ATÉ OS 80 ANOS (OU MAIS), E AI, QUEM É PRECONCEITUOSO HOJE, UM DIA VAI SER VÍTIMA DO MESMO PRECONCEITO QUE AJUDOU A ALIMENTAR.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/ana-paula-nogueira/novela-beijo-gay-terceira-idade_b_6904812.html?utm_hp_ref=brazil

Quanto tempo é necessário para julgar uma pessoa?

Por Ana Paula Nogueira

Um ou dois dias? Um fim de semana? Talvez ao longo de uma festa? Eu te digo: bastam alguns segundos, aqueles entre você constatar que alguma coisa no outro contraria seu ego e sua vaidade e rejeitar totalmente esta compreensão. Na verdade, às vezes pode ser o segundo dentro de um olhar preconceituoso, ou dentro daquele instante em que você se percebe machucado pelo outro.


Às vezes, é porque este outro faz algo que você acha péssimo; MUITAS vezes, é porque este outro faz algo que você adoraria fazer, mas não faz por medo. Pessoas livres, autênticas, que se assumem seja para o bem, seja para o mal (mal pra quem, aliás?), são as mais julgadas. Afinal, um espírito livre significa uma ameaça gigantesca ao seu ego ferido. Do lado de alguém autêntico, toda a sua pequenez aparece, salta aos olhos, sua máscara fica evidente e toda a sua vulnerabilidade se revela.

Quando apontamos o dedo para alguém, outros 3 estão em nossa direção. Nosso julgamento apenas mostra algo sobre nós mesmos. Se tivéssemos a clareza de que somos todos iguais dentro de nossa experiência humana, se partíssemos sempre da premissa de que estamos todos no mesmo barco, teríamos então a dadivosa oportunidade de aprender com estas experiências incômodas. E aquele que nos incomoda pode, na verdade, se tornar um grande mestre.

Então quando você julgar uma pessoa, e colocá-la dentro da grande categoria do "não gosto", experimente olhar pra fora da sua dor e se perguntar o que, afinal, esta pessoa mostra sobre você mesmo. Se a dor é sua, como pode alguém ser culpado por ela?

Como diz uma querida: incomodou? Doeu? Leva pra casa que é teu.

(JULGAR OS OUTROS É ALGO MUITO FÁCIL DE FAZER, NÃO DA TRABALHO ALGUM, MAS NÃO SOMOS JUÍZES DE NINGUÉM, NÃO TEMOS O DIREITO DE JULGAR.

QUEM LÊ ISSO PODE ACHAR QUE EU NUNCA JULGUEI OUTRA PESSOA, É CLARO QUE JÁ JULGUEI (E AS VEZES AINDA JULGO), TODOS FAZEMOS ISSO.

A QUESTÃO AQUI É ENTENDER QUE NÃO DEVEMOS JULGAR, INDEPENDENTE DO QUE A SITUAÇÃO POSSA PARECER. EU TAMBÉM JÁ FUI JULGADO, E FOI AI QUE APRENDI QUE, QUEM ME JULGOU, NÃO ESTAVA NO MEU LUGAR PARA SABER O POR QUE DAS MINHAS DECISÕES, DEPOIS QUE EXPLIQUEI OS POR QUES, A PESSOA ENTENDEU, E MUDOU O JULGAMENTO QUE HAVIA FEITO DE MIM.

E O PIOR É QUE, AS VEZES, QUEM NOS JULGOU, NÃO É APENAS NOSSO JUIZ, É TAMBÉM NOSSO JURI, E CARRASCO.

JULGAR É FÁCIL, DIFÍCIL É SE LIVRAR DO HÁBITO).

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/ana-paula-nogueira/quanto-tempo-e-necessario-para-julgar-uma-pessoa_b_6231424.html

sábado, 21 de março de 2015

Danem-se os anéis de brilhante, um pouco de FVC (Faça Você Mesmo) é o melhor amigo da mulher.

Historicamente, a masturbação ganhou má reputação, mas uma festa para um ainda é uma festa. E esta é uma festa que vai fazer você se sentir bem melhor depois de comparecer. A masturbação traz alguns incríveis benefícios para a saúde e fará com que você se sinta realmente muito bem.

Pesquisas mostram que a maioria das mulheres com idade superior a 18 anos já se masturbaram pelo menos uma vez, mas poucas mulheres fazem isso com frequência. De acordo com a Pesquisa Nacional de Comportamento e Saúde Sexual da Universidade de Indiana, apenas 7,9 por cento das mulheres entre as idades de 25 e 29 anos se masturbam de duas a três vezes por semana, enquanto que a porcentagem de homens é de 23,4. Vamos lá meninas, nós merecemos mais do que isso.
(DUVIDO DESSES NÚMEROS, TANTO OS DELAS QUANTO OS DELES – OS NÚMEROS SÃO MAIORES)

A masturbação é uma experiência normal, gostosa e saudável. Está na hora de resolver esse tabu de mulheres e masturbação e perceber que um pouco de ménage a moi pode ser exatamente o que você precisa.

O Huffington Post conversou com a Dra. Lauren Streicher, professora adjunta de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade Northwestern e autora do livro Sex Rx: Hormones Health And Your Best Sex Ever, sobre os benefícios da masturbação na saúde.

Ela disse que a masturbação pode trazer benefícios à sua saúde ajudando você a dormir, aliviar o estresse e simplesmente ficar mais à vontade com o seu corpo. Ela também observou que da mesma forma que se exercitar ou receber uma massagem, a autoestimulação é uma ótima maneira para relaxar emocional e fisicamente. Em vez de pagar por uma sessão de massagem cara, você pode simplesmente ficar em casa e se dar uma.

Então, diminua as luzes, acenda algumas velas e vá para a cama (ou qualquer que seja a sua rotina) - é hora de participar de um pouco de autoexploração. Aqui estão 13 razões que cada mulher tem para se masturbar regularmente:

1. Vai deixar você mais feliz.

"Nós sabemos que o prazer faz as pessoas se sentirem bem", disse Streicher. É realmente muito simples. Os orgasmos liberam as endorfinas dopamina e oxitocina , que podem melhorar seu humor e criar uma sensação de estar alto naturalmente. Quem precisa de drogas quando você pode fazer a sua própria?

2. Você vai estar mais confortável com seu corpo.

Seu corpo deve ser seu melhor amigo - é uma das únicas coisas que estarão com você a vida inteira. Explorá-lo faz parte da sua relação de amizade com ele. "É extremamente importante que as mulheres apreciem a sua própria anatomia e como se darem o autoprazer", disse Streicher. Força nos estudos, meninas.

3. Pode melhorar sua vida sexual.

A masturbação permite que você explore seu corpo e descubra o que a faz se sentir melhor. Conhecer o seu corpo desta forma poderá torná-la mais confiante na cama e mais vocal com os parceiros. Depois de descobrir o que gosta, você poderá dizer ao parceiro onde tocar você.
(TEM LÓGICA, MAS ACHO QUE ISSO DEVERIA ACONTECER DESDE A ADOLESCENCIA)

4. Ajuda a dormir.

Existe um motivo pelo qual a maioria de nós se sente tão sonolenta depois desse clímax arrepiante: os orgasmos física e emocionalmente aliviam a tensão e esgotam o corpo, o que permite que você caia no sono mais rápido. "Geralmente as pessoas não dormem melhor depois de se masturbar, mas, muitas vezes, é por se sentirem relaxadas e satisfeitas", disse Streicher. A masturbação ajuda as pessoas a dormirem do mesmo jeito que ler um livro antes de dormir faz - você se sente mais calmo e relaxado.

5. É uma ótima maneira de liberar a tensão sexual.

Se você optou por não ter relações sexuais ou simplesmente está passando por um período de seca, a masturbação é uma ótima maneira de satisfazer a sua libido.

6. A masturbação pode aliviar dores no corpo e dores menstruais.

"Se você tem uma contração uterina enquanto se autoestimula, essa contração poderá ajudar o sangue menstrual a sair mais rápido... teoricamente vai ajudar com as cólicas", disse Streicher. Enquanto ela adverte que a pesquisa por trás deste benefício é relativamente limitada, ela disse que não há nenhuma razão para não se masturbar no período menstrual: "Não é nunca algo ruim e se vai ajudá-la, então vá atrás disso." De todas as formas é mais divertido do que uma bolsa de água quente.

7. Alivia o estresse.

"Qualquer coisa que faz você se sentir mais relaxada e leva você a se desligar do seu dia, faça você yoga ou uma massagem nos pés, é tudo a mesma coisa", disse Streicher. "Não é que tenha que ser sexual, mas o sexo e a autoestimulação é, definitivamente, uma das maneiras de aliviar o estresse. "Soa como uma maneira impressionante de se descontrair.

8. A masturbação ajuda o seu corpo a se manter sexual... mesmo quando você não está fazendo sexo.

"Se você está dando um tempo para relacionamentos, há um benefício muito forte para manter as coisas ao se autoestimular - não só em termos de manter os tecidos elásticos e saudáveis e aumentar o fluxo sanguíneo, mas de manter seu cérebro funcionando", disse Streicher. "Nós sabemos que o sexo e a excitação começam no cérebro... Quanto mais sexo você tem, mais sexo você vai querer porque você pensa mais sobre sexo. Quando você tem alguém que não teve sexo por um período muito longo de tempo, na maioria dos casos, essa pessoa nem sequer está pensando nisso."

9. Há toneladas de aparelhos legais para ajudar você a se masturbar.

Desde vibradores de mãos-livres até vibradores em forma de batom, há um vibrador para cada mulher.

10. Se você está em um relacionamento, é uma ótima maneira de misturar as coisas - e mantê-lo voltando para mais.

Como observou Streicher, quanto mais sexo você tem, mais sexo você vai querer ter. Também é correto dizer que, quanto mais você se masturba e torna-se confortável com o seu próprio corpo, mais você vai querer ter sexo com o seu parceiro. "Sabemos que ser autossexual vai estimular a parte do cérebro que mantém sua libido viva e funcionando bem", disse Streicher.

11. Orgasmos. Múltiplos.

Entender como seu corpo funciona ajuda a saber exatamente como lhe dar prazer. Uma, duas, três vezes - a decisão é sua! O clímax é muitas vezes só no final do sexo com os homens, mas as mulheres podem continuar. Por que se satisfazer com um?

12. Não há desvantagens.

A masturbação não tem "absolutamente nenhum efeito negativo", disse Streicher. "Nada de ruim pode acontecer se você se masturbar - você não pega nada, não engravida, nem fica doente. É um vício que faz você se sentir bem e não tem repercussões negativas."
(PRIMEIRO VÍCIO QUE EU CONHEÇO QUE SÓ TEM BENEFÍCIOS...RS)

13. É incrivelmente f#d*.

Nem precisa explicar.
Limpe sua agenda, um tempo para "mim" começa agora.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/01/31/13-razoes-para-a-mulher-se-masturbar-regularmente_n_6581600.html

Perto é muito longe.

Por Fernanda Pompeu

A primeira vez que viajei para a Europa, eu tinha 39 anos. Como se dizia na época, minha cabeça “estava feita”. O que foi uma pena. Gostaria que a inspirada estética europeia  - de seus parques, museus, casarios, histórias - tivesse influenciado meus anos de formação. Mas outro pedaço do mundo cumpriu essa função. Foi na Colômbia, aos vinte e poucos anos, que inaugurei minha saída ao exterior. Logo depois, mochila nas costas, foi a vez da Bolívia, Equador e do maravilhoso Peru, com os encantadores Cusco e Machu Picchu.

Para todos esses lugares, retornei. Mas nunca senti o impacto da primeira visita. É claro que isso faz parte da natureza humana. Por isso a memória valoriza os primeiros: filho, beijo, carro, palco, anestesia geral, passeata, sexo bom. O contrário sucede com o rotineiro. Trilhar sempre o mesmo caminho pode nos dar conforto, segurança, mas também instaura o tédio. Daí a inquietante ambivalência em optar pelo sabido ou pelo desconhecido. Escolher entre o embarque doméstico e o internacional.

Para mim, o filé mignon de viajar para o exterior é a oportunidade de enxergar melhor como vivemos dentro. Por exemplo, descobrir o Brasil fora do Brasil. Parecido com a metáfora de deixar a casca do ovo para refletir com mais amplitude e perspectiva. Foi na Colômbia que descobri que dançar e festejar não era talento só dos brasileiros. Em Veneza, com seu caleidoscópio de canais e becos, tive a comprovação que mapas e guias nem sempre dizem a verdade.

É fato que viajar não é a única maneira de conhecer. Dizem que o carioca Machado de Assis (1839-1908) viajou, no máximo, para Niterói. Ou seja, apenas atravessou a baía de Guanabara. Mas ele percebeu o país de forma aguda e ímpar como demonstram seus vários livros. Da mesma forma existem pessoas que nunca saíram de seus grotões, mas conhecem o regime das marés, as fases da lua e o que dizem nuvens e estrelas. Gente que viaja sem sair do lugar. Modalidade muito interessante que não contratamos nem na internet, nem em agências de viagem.

O tempo, cicerone absoluto, vai nos mostrando a nascente e a foz dos rios de dentro, das paisagens da alma. Essas que dispensam filas de aeroporto, estações de trem, rodovias. Essas que ignoram fronteiras e dispensam passaportes. Já os rios de cada um fazem, com os cinco sentidos, mares escancarados.

(EU VIAJEI MUITO POUCO, CURTI POUCO, TRABALHEI MUITO, PENSEI MAIS NOS OUTROS DO QUE EM MIM. AGORA TENHO QUE MUDAR ISSO.
SE TIVESSE 20 ANOS HOJE, VIAJARIA BEM MAIS.)

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/perto-e-muito-longe-114446524.html

quinta-feira, 19 de março de 2015

Vincent Van Gogh pode ter escondido 'A Última Ceia' em uma de suas pinturas mais famosas.

Vincent Van Gogh, mais conhecido pela pintura A noite estrelada e por ter perdido sua orelha esquerda, pode ter guardado um último segredo na manga.

Sua icônica obra Terraço do Café à Noite retrata um grupo de clientes anônimos aproveitando a noite em Arles, na França.


Entretanto, novas pesquisas sugerem que as 12 pessoas à espreita, com uma figura central de cabelos compridos, uma outra indo embora de forma soturna e espectadores em dourado, podem não ser tão anônimas no final das contas.

Sim, é possível que uma das obras mais famosas de Van Gogh contenha uma alusão a uma pintura ainda mais famosa: A Última Ceia de Leonardo da Vinci.


Uma alusão religiosa não seria tão fora do normal para Van Gogh. Antes de se dedicar à pintura, o famoso artista holandês desejava "pregar o evangelho por todos os cantos", e seu pai, Theodorus van Gogh, era pastor da Igreja Reformada Holandesa.

O tio de Vincent era um renomado teólogo e acadêmico bíblico holandês que ajudou seu sobrinho em suas diversas tentativas fracassadas de se tornar pastor.

Finalmente, quando tinha entre 27 e 28 anos, Van Gogh começou a levar a arte a sério, aumentando seu ritmo e chegando a quase 900 obras na década anterior à sua morte, em 1890.

TK TK gifs

Dentre as centenas de obras, a maioria das pessoas provavelmente reconhece apenas algumas. A Noite Estrelada com certeza, mas talvez reconheçam também sua provável primeira tentativa de pintar um céu cheio de estrelas: Terraço do Café à Noite.

(O TEXTO É MAIOR, AQUI SÓ TEM UMA PARTE, MAS VALE A PENA A LEITURA DO TEXTO NA ÍNTEGRA)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/17/sua-pintura-iconica-terra_n_6887930.html?utm_hp_ref=brazil

quarta-feira, 18 de março de 2015

'Minha roupa não justifica nada'

Por Claudia Ratti e Nathalia Parra


Um simples caminhar do metrô até em casa: calça jeans, blusa regata com renda cinza, tênis. "Que delícia", ouço de um desconhecido. Sinto olhares invasivos de alguns homens em minha direção e apenas caminho, desejando ficar invisível para talvez conquistar algum tipo de respeito em pleno espaço público. Escuto "fiu fiu" de outro desconhecido. Mais que isso, ainda assim há quem justifique tamanho assédio na vestimenta que uso. "Quem usa roupa curta é porque tá pedindo". Mas minha roupa nem era curta e, mesmo se fosse, qual seria o problema?

Essa lógica faz parte de algo perverso nomeado cultura do estupro. Conceito que naturaliza a violência contra a mulher na sociedade, tornando o estupro algo tolerável e, de certo modo, incentivado.

A relação de poder que permeia essa cultura mantém a mulher em estado de medo permanente. Andar desacompanhada em locais vazios durante a noite torna-se incabível. Constrói-se a imagem do estuprador como um homem em um beco escuro quando, na verdade, a maior parte dos agressores é conhecida da vítima.

Culpam as mulheres pelo assédio sofrido devido à sua roupa e seu comportamento, quando o responsável pelo abuso é unicamente o seu agressor. Cria-se, então, um panorama no qual mulheres são ensinadas a se portar, no entanto, homens é que deveriam ser ensinados a não estuprar.

Intrínseca à sociedade, a cultura do estupro passa despercebida pela maioria das pessoas. A negação da cultura apenas a reforça, visto que, aqueles que agem com indiferença em relação a essa não tem intenção em amenizá-la ou, principalmente, extingui-la. Casos como o recente relato de estupro narrado por Alexandre Frota em rede nacional ilustram a banalização do tema. Após a confissão do abuso, Frota o justificou dizendo "É piada", como se um relato de um estupro fosse algo digno de riso.

Riso que não é apenas dado pelo relator, mas também por uma plateia que o aplaude. Aplausos resultantes do caso no qual uma mulher que, mesmo ao pedir "para" e até desmaiar, continua sofrendo com o ato sexual daquele homem. Essa naturalização do estupro permite que a sociedade sinta prazer com a dor da vítima, mesmo que muitos nem se deem conta de que a situação descrita é de violência contra a mulher.

A cultura do estupro também está presente quando dizem que uma mulher faz charme ao dizer não. A objetificação é tão intensa que o homem vê o "não" como irrelevante e a consensualidade pouco importa, uma vez que a mulher é vista como sua propriedade e, além disso, está lá a sua disposição. Muitas campanhas publicitárias perpetuam essa cultura, expondo situações onde as mulheres são altamente objetificadas e sexualizadas. A cultura do estupro torna o corpo da mulher algo público, no qual qualquer um pode tocar ou apalpar. A individualidade da mulher se perde e ela passa a ser vista como um mero produto sexual.

Fruto de um sistema machista e patriarcal é a cultura do estupro que naturaliza a violência sofrida pelas mulheres, que as culpabiliza e objetifica. É a cultura do estupro que não permite que mulheres caminhem com segurança no trajeto do metrô para a casa. É a cultura do estupro que permite com que uma plateia ria de um relato de agressão em plena rede televisiva. É a cultura do estupro que tolera deputados que dividem mulheres em quais devem ser estupradas ou não. É essa mesma cultura que violenta mais de 50 mil mulheres por ano em nosso país.

(NÃO TENHO MUITO O QUE DIZER SOBRE ISSO, TODO MUNDO CONHECE ESSA HISTÓRIA, O ASSUNTO NÃO É NOVO, MUITO PELO CONTRÁRIO, JÁ É VELHO... MAS MESMO ASSIM CONTINUA OCORRENDO.
SÃO 50 MIL MULHERES NO BRASIL, E NO RESTO DO MUNDO?
O QUE OS HOMENS ESQUECEM É QUE, EM SUAS FAMÍLIAS, EXISTEM MULHERES TAMBÉM.
QUANDO O ESTUPRO E A VIOLÊNCIA BATEM NA SUA PORTA, AI O ASSUNTO PERDE A GRAÇA).

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/frente-feminista-casperiana-lisandra/minha-roupa-nao-justifica_b_6869186.html?utm_hp_ref=mulheres

terça-feira, 17 de março de 2015

Programa satiriza escândalo da Petrobras e Dilma Rousseff

AGORA VIRAMOS PIADA NO MUNDO INTEIRO... É O FIM DA PICADA....


O humorista britânico e apresentador do programa Last Week Tonight, John Oliver, tirou um sarro da presidente Dilma Rousseff e do escândalo de corrupção da Petrobras no programa que foi ar no domingo (15).

Oliver falou que Dilma passou a semana passada tentando lidar com a evolução das denúncias da operação Lava Jato e destacou que as maiores empresas de construção do País são acusadas de pagar R$ 800 milhões em propina, e completou:

"Você precisa de uma empresa de construção incrível para construir um banco grande o suficiente para esconder esse suborno."

O apresentador destacou também que mais de 30 membros de coalizão da presidente estão sob investigação. Para encerrar, Oliver disse que só há uma maneira de lidar com isso - e começou a bater uma panela.

O programa é transmitido pela HBO e exibido no Brasil pela HBO Plus.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/16/humorista-dilma-petrobras_n_6879432.html?utm_hp_ref=mostpopular

segunda-feira, 16 de março de 2015

12 coisas que ninguém te conta sobre masturbação feminina.

Nova |  De Bruna Petean & Laís Barros Martins

Ele acha que o seu prazer é feito apenas com algumas esfregadinhas e pronto? Sabe de nada... Veja as dicas abaixo sobre masturbação para mudar isso já!

1. Não é apenas usar o dedo como se fosse um pênis

A gente jura que se soubesse da máxima "foque no clitóris e ignore o resto", muitas de nós teríamos começado a nos masturbar mais cedo.

2. Não é apenas esfregar o clitóris como se você fosse um DJ

Você precisa entrar no clima para esse momento também, então vale esquentar usando o resto do corpo e dos sentidos.

3. Não tem nada de nojento e sujo

Alguém pode avisar alguns homens que eles estão evitando uma das coisas que mais dá prazer às mulheres?

4. A professora faz, a chefe faz, a sua melhor amiga faz...

Todas fazemos. Aceite.
(VERDADE)

5. Não tem problema você não achar penetração tão legal assim

Que tal juntar os dois? Aí sim você vai à loucura.

6. Você até pode assistir filmes pornô enquanto faz

Sim, mulheres também podem assistir pornografia e se divertir.
(COM CERTEZA)

7. Não vai fazer você gostar menos de sexo

Na verdade, você vai gostar ainda mais, já que começará a descobrir o que realmente te dá prazer.

8. Não tem nada a ver com traição

Ele deveria ficar feliz. Afinal, você sabe agora como chegar lá.

9. Às vezes você não conseguirá chegar lá

A gente sabe que é frustrante, mas acontece e não tem nada de errado com isso.

10. Se conseguir chegar lá, pode não ser tão bom assim

Não sabemos explicar. É como se o orgasmo acontecesse mas você não sentisse tanto prazer. Triste!

11. Pessoas aleatórias podem surgir na sua cabeça enquanto você age

Pode ser o seu chefe ou uma garota, não importa. Isso não significa que você está apaixonada. Apenas continue.
(KEEP GOING...RS)

12. Não tem problema nenhum em querer se masturbar

Você quer? Homens não hesitam quando é a vez deles. Vá, agora!
(VERDADE)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/10/masturbacao-feminina_n_6839486.html?utm_hp_ref=mostpopular

domingo, 15 de março de 2015

Texto escrito por uma australiana.

“Querida mamãe,

Eu tinha sete anos quando descobri que você era gorda, feia e horrível. Até aquele momento eu acreditava que você era linda – em todos os sentidos da palavra. Lembro-me de folhear álbuns de fotos antigas e olhar suas fotos em pé no convés de um barco. Seu maiô branco sem alças parecia tão fascinante, assim como uma estrela de cinema. Sempre que eu tinha a chance, eu pegava aquele maravilhoso maiô branco escondido em sua gaveta e imaginava quando eu seria grande o suficiente para usá-lo; quando eu seria como você.

Mas tudo isso mudou quando, uma noite, estávamos vestidos para uma festa e você me disse: ‘Olhe para você, tão magra, bonita e encantadora. E olhe para mim, gorda, feia e horrível.’

No começo, eu não entendi o que você quis dizer.

”Você não está gorda”, eu disse com sinceridade e inocência, e você respondeu: ‘Sim, eu sou, querida. Eu sempre fui gorda; desde criança.”.

Nos dias que se seguiram eu tive algumas revelações dolorosas que moldaram a minha vida inteira. Eu aprendi que:

1) Você deve ser gorda, porque as mães não mentem.
2) Ser gordo é feio e horrível.
3) Quando eu crescer, eu vou me parecer com você e, portanto, eu vou ser gorda, feia e horrível também.

Anos mais tarde, lembrei-me dessa conversa e as centenas que se seguiram e amaldiçoei-me por me sentir tão pouco atraente, insegura e indigna. Porque, como o meu primeiro e mais influente modelo, você me ensinou a acreditar que a mesma coisa sobre mim mesma.

Com cada careta para seu reflexo no espelho, cada nova dieta maravilhosa que iria mudar a sua vida, e cada colher culpada de ‘Oh-eu-realmente-não-deveria’, eu aprendi que as mulheres devem ser magras para serem dignas.

Assim como você, eu passei toda a minha vida me lamentando. Quando é que a gordura se torna um ‘sentimento’? E porque eu acreditava que eu era gorda, eu sabia que não era bom.

Mas agora que estou mais velha, e também sou mãe, eu sei que culpá-la pelo meu corpo é injusto. Agora eu entendo que você também é um produto de uma linhagem longa e rica de mulheres que foram ensinadas a odiar a si mesmas.

Veja o exemplo da vovó definido para você. Ela fez dieta todos os dias de sua vida até o dia em que morreu aos 79 anos de idade. Ela costumava passar maquiagem para caminhar até a caixa de correio por medo de que alguém pudesse vê-la sem pintura.

Lembro-me da resposta compassiva dela, quando você anunciou que meu pai lhe havia deixado por outra mulher. Seu primeiro comentário foi: ‘Eu não entendo porque ele deixaria. Você cuida de si mesma, você usa batom. Você está acima do peso – mas não muito ‘.

Antes de papai sair, eu ouvi ele dizer para você. ”Não é tão difícil. Se você quer perder peso, você só tem que comer menos.”

Naquela noite, no jantar, eu vi você replicar papai:  ”Não é tão difícil. Se você quer perder peso, você só tem que comer menos.” Me lembro como você se sentou na frente do seu prato e lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto. Eu não disse nada. Todos nós comemos o jantar em silêncio. Ninguém a consolou. Ninguém lhe disse para parar de ser ridícula e comer um prato adequado. Ninguém lhe disse que você era amada e era o suficiente. Suas conquistas e seu valor – como professora de crianças com necessidades especiais e uma mãe dedicada de três – empalideceu na insignificância quando comparado com os centímetros que você não poderia perder de sua cintura.

Partiu meu coração testemunhar o seu desespero e eu sinto muito que eu não fui em sua defesa. Eu já tinha aprendido que era sua culpa que você era gorda. Eu tinha ouvido papai descrever a perda de peso como um “processo simples” – ainda que você não conseguisse enfrentar. A lição: você não merecia qualquer alimento e você certamente não merecia qualquer simpatia.

Mas eu estava errada, mãe. Agora eu entendo o que é  crescer em uma sociedade que diz às mulheres que sua beleza é mais importante, e ao mesmo tempo define um padrão de beleza que está perpetuamente fora do nosso alcance. Eu também sei a dor que é internalizar essas mensagens. Nós nos tornamos nossos próprios carcereiros a infligir nossas próprias punições por não estar à altura. Ninguém é mais cruel para nós do que nós mesmas.

Mas essa loucura tem que parar, mãe. Nós merecemos o melhor – melhor do que ter nossos dias arruinado por pensamentos corporais ruins, desejando que fosse de outra forma.

E não é só sobre você e eu mais. É também sobre a Violet. Sua neta tem apenas três e eu não quero que esse ódio corporal crie raízes dentro dela e estrangule a sua felicidade, sua confiança e seu potencial. Eu não quero que Violet acredite que sua beleza é seu bem mais importante; que vai definir o seu valor em todo o mundo. Quando Violet olha para nós para aprender a ser uma mulher, temos de ser os melhores modelos que pudermos ser. Precisamos mostrar a ela com nossas palavras e nossas ações que as mulheres são boas o suficiente do jeito que eles são. E para ela acreditar em nós, precisamos acreditar que nós mesmas.

Quanto mais velhas ficamos, mais entes queridos perdemos em acidentes e com doenças. Sua passagem é sempre trágica e cedo demais. Às vezes penso sobre o que estes amigos – e as pessoas que os amam – não dariam por mais tempo em um corpo que era saudável. Um corpo que lhes permitiria viver um pouco mais. O tamanho das coxas deste corpo ou as linhas do seu rosto não importaria. Ele estaria vivo e, portanto, seria perfeito.

Seu corpo é perfeito também, mãe. Ele permite que você desarme uma sala com seu sorriso e contagie a todos com sua risada. Cada momento que passamos nos preocupando com as nossas ‘falhas’ em nosso físico é um momento desperdiçado, uma fatia preciosa da vida que nós nunca teremos de volta.

Vamos honrar e respeitar os nossos corpos pelo que eles fazem em vez de desprezá-los por não se parecem como idealizamos. Concentre-se em viver uma vida saudável e ativa. Quando eu olhei para aquela sua foto no maiô branco todos esses anos, meus olhos jovens inocentes viram a verdade. Eu vi o amor incondicional, beleza e sabedoria. Eu vi minha mãe.

Com amor, Kasey”

(A DITADURA DA BELEZA É ALGO BEM CONHECIDO, A SOCIEDADE CRIOU MODELOS DE BELEZA, MAS NEM POR ISSO CRIOU PESSOAS BELAS. AI ALGUÉM VAI DIZER: QUEM GOSTA DE BELEZA INTERIOR É DECORADOR.
É VERDADE, DECORADORES GOSTAM DA BELEZA INTERIOR, E DA EXTERIOR TAMBÉM. GOSTAM DO QUE LHES PARECE BELO. MAS EXPERIMENTE VIVER AO LADO DE UMA PESSOA VAZIA, UMA CASCA APENAS, BONITA APENAS POR FORA, SEM ABSOLUTAMENTE NADA POR DENTRO - NEM DE BELO E NEM DE FEIO, NEM ISSO ELA TEM.
GRAÇAS A DEUS OS PARÂMETROS ESTÃO MUDANDO, HOJE JÁ VEMOS MODELOS PLUS SIZE, MODELOS CADEIRANTES, E ATÉ MODELOS COM SÍNDROME DE DOWN.
UMA VEZ LI UMA FRASE QUE DIZIA: NÓS DEVEMOS NOS CASAR COM ALGUÉM COM QUEM GOSTAMOS DE CONVERSAR, POR QUE UM DIA ISSO VAI SER MUITO IMPORTANTE.
E É VERDADE, A BELEZA FÍSICA UM DIA ACABA... E AS VEZES ACABA BEM RÁPIDO... AI O QUE VAI RESTAR?)

Velho é o preconceito.

Por Fernanda Pompeu

O que vou contar ocorreu em 1991. Meu sobrinho Igor completava 10 anos. Resolvi presenteá-lo com um voo panorâmico entre Sampa e Santos. Era um programa para a criançada organizado por uma agência de viagens. Chegando ao aeroporto de Congonhas, os pequenos foram recepcionados com alegria. E com sexismo. Para os meninos foram distribuídos quepes de pilotos. Para as meninas, chapeuzinhos de comissárias de bordo. A situação me fez lembrar a educação na minha infância. As garotas éramos treinadas a apoiar os garotos. No futuro: enfermeiras para médicos, secretárias para diretores, datilógrafas para escritores. Tal memória me deixou triste naquele dia alegre.

É certo, passados meio século da minha infância e 24 anos do voo panorâmico, muita coisa mudou para melhor. As mulheres estão no mercado de trabalho e algumas em cargos públicos e de chefia. Mas a injustiça permanece na remuneração menor do que a dos homens, nas oportunidades de ascensão mais raras para elas do que para eles. Persiste também a tragédia da violência doméstica.
No Brasil do século XXI segue comum, quase banal, o assassinato de mulheres com autoria de namorados, maridos e problemáticos ex. Não são casos isolados nem aberrantes. Eles apenas radicalizam a distorção cultural em que mulheres valem menos do que homens. Ou as boas mulheres obedecem. Mesmo aos homens ruins.

Quando eu tinha sete anos, uma vizinha, Marita, foi morta a tiros pelo marido. Fiquei espantada, pois ele - o assassino - era muito simpático com as crianças. Lembro que uma vez ele me deu uma maçã do amor. Apesar do crime, ele não foi preso. Algumas pessoas da vizinhança, inclusive mulheres, diziam: “Marita tinha um amante, um rapaz negro. O marido traído perdeu a cabeça”. Não obstante minha pouca idade, eu pensava: Puxa, sorte de quem nasce homem, pois ele perdeu a “razão” e ela a vida. Marita foi pra debaixo da terra. Ele tocou o futuro, se casou novamente e teve um casal de filhos.
Gostaria que o parágrafo acima fosse apenas lembrança de um tempo ultrapassado. Mas me informo que Marias e Maritas são assassinadas todos os dias. Ao mesmo tempo, muita gente diz que o feminismo e suas reivindicações não têm mais razão de ser. Que tudo se transformou, que meninas e mulheres estão muito bem na fita.

(TODO MUNDO SABE QUE AS DIFERENÇAS EXISTEM, E TENHO DÚVIDAS SE UM DIA DEIXARÃO REALMENTE DE EXISTIR, MAS NÃO ESTAREI AQUI PRA VER ISSO, ME CONTENTARIA SE MINHAS FILHAS CONSEGUISSEM TER UM MUNDO MELHOR PRA VIVER).

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/velho-e-o-preconceito-113109394.html

sábado, 14 de março de 2015

De onde vem a paixão?

Por Gilberto Amendola

Vem de uma reação química qualquer, de um cheiro que entra pelo nariz e vai bater na porta do cerebelo, de conexões nervosas que produzem mais eletricidade do que Itaipu. A paixão vem de um beijo encaixado feito Lego, de línguas que se enrolam mais do que político na Lava-Jato, de lábios que se desmancham feito biju doce - e se esfarelam afogados no oceano vão do meu sofá.  Vem de uma música que não sai do repeat, que tem a nota certa, no momento exato em que você pensa que a vida é uma merda, vem do verso simples, que de tão banal deveria ter sido dito por você, vem do lá lá lá ou do ôôô. A paixão vem a pé, já pisou no cocô e tem calos de tanto andar. A paixão vem com o All Star sujo na ponta, com as indicações do tiozinho da banca de jornal ou com um quase atropelamento longe da faixa do pedestre. Vem se chove - e você não tem guarda-chuva. A paixão vem de ônibus, sentadinho no lugar preferencial, de tão velho que é, de tão grávido que está. Ou vem todo chacoalhado, milkshake de gente, coração foi parar no estômago, e o boy ouve funk sem fones de ouvido. A paixão vem de trem, porque de trem é mais romântico, você espera na estação como quem espera dentro de um filme dos anos 50. Se a paixão vem de táxi, pode ser, mas é sempre bandeira dois. A paixão vem com quem não quer nada, vem pela sombra, se esgueirando feito cobra, escondida atrás de um pilar fundamental, a paixão vem confundida entre tantas outras coisas que também estão vindo nesse mar de gente. A paixão vem de saco cheio. A paixão vem resmungando, bufando e mandando todo mundo sair da frente. A paixão vem por e-mail, com palavras apertadas em vc, em tbm, em bjs, em pfv - e quando vem por e-mail, vem querendo um replay imediato, uma resposta mais rápida do que xerife de bang-bang. A paixão vem pelo correio, vem escrita a mão, vem com suor e sangue, vem esperando uma resposta longa, pensada, pesada, do século retrasado, de uma peça de museu. A paixão vem pelo Sedex, mas o produto apresenta pequenos defeitos - e você vai ter bastante trabalho para efetuar a troca. A paixão cai do céu, feito neve em Nova York, chuva na Cantareira, sapos bíblicos e outras pragas. A paixão vem na ponta da flecha de um cúpido míope, de um anjo bêbado, mãos tremulas, zuado e nem um pouco confiável. A paixão vem de um demônio gente fina, tirador de sarro, amigo dos amigos e aventureiro. A paixão vem na sorte, no par ou ímpar, na roleta ou no joquempô. A paixão vem de avião, mas não passa pela imigração. A paixão vem em doses homeopáticas ou de uma overdose fatal. A paixão vem por acaso, feito uma topada, um tropeção, a paixão vem do nada. A paixão vem de pau-de-arara. A paixão vem de baixo de muita porrada. A paixão vem da fome que se tem, da sede do deserto, da ilusão dos quase mortos, vem de longe ou está bem perto. A paixão vem das coxinhas, dos brigadeiros e de tudo que engorda. A paixão vem do fast-food mais sujo. A paixão vem da ficção mais barata, dos blogs mais picaretas, das opiniões mais abiloladas. A paixão vem pra quem cedo madruga ou pra quem nunca saiu da cama. A paixão vem pra quem bate-ponto ou pra quem mata o trabalho no café.
Independente do que você faça, ou de onde você esteja, um dia ela vem.

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/n%C3%A3o-%C3%A9-voce-sou-eu/de-onde-vem-a-paixao-135058673.html#more-id

sexta-feira, 13 de março de 2015

Pesquisadora desvenda dez mitos sobre os seios.

Por Danilo Barba | Sexo Oposto

Acha que já sabe tudo sobre os seios delas? A escritora Elisabeth Dale também achava que sabia, até escrever um livro sobre eles e entrevistar diversas mulheres a respeito do assunto. Descubra os mitos desvendados pela especialista em seios e contribuidora do Huffington Post, publicados no site RealSelf.

1) Em geral, o tamanho dos seios das mulheres é mediano
Elisabeth explica que os seios das mulheres têm todo tipo de tamanho e formato e diz que o segmento que mais cresce na indústria de sutiãs é o de sutiãs grandes. Ninguém sabe por que os seios estão ficando maiores, mas segundo ela o fato não tem a ver com aumento de cirurgias plásticas.
(SÓ POR CURIOSIDADE, DEVERIAM DAR UMA OLHADA NA VENDA DE SILICONE. COM TODA CERTEZA, DEVE ESTAR AUMENTANDO TAMBÉM. AS MULHERES ESTÃO COLOCANDO MAIS PRÓTESES, CONSEQUENTEMENTE, O TAMANHO AUMENTA)

2) Os seios param de crescer na adolescência
A especialista revela que muitas mulheres não atingem o crescimento total de seus seios até os 20 anos de idade, e explica que o tecido mamário continua mudando até chegar à menopausa.

3) Uma mulher usa o mesmo tamanho de sutiã por toda a sua vida
Hm…digamos que não. Fabricantes de sutiãs estimam que uma mulher vista de 6 a 8 tamanhos diferentes de sutiã ao longo da vida.

4) Os seios são perfeitamente simétricos
A maioria das mulheres tem um seio diferente do outro. Eles raramente são “gêmeos”.

5) Homens preferem mulheres com seios maiores
Estudos mostram que as mulheres superestimam o tamanho dos seios preferido pelos homens. Segundo Elisabeth, os parceiros aceitam bem o corpo de uma mulher e parecem ficar contentes com qualquer tipo de seios.
(ISSO É QUE NEM AQUELA HISTÓRIA DO TAMANHO DO PENIS, REALMENTE HOMENS NÃO SE LIGAM MUITO NO TAMANHO DOS SEIOS, CLARO QUE EXISTEM OS QUE PREFEREM ESSE OU AQUELE TAMANHO, MAS A MAIORIA LEVA DE BOA QUALQUER TAMANHO.
MULHERES: NÃO EXISTE ESSA DE QUE SEIOS GRANDES AGRADAM MAIS OS HOMENS.... RSRS... DESENCANEM...RS)

6) Mulheres que optam por implantes de seios sempre o fazem para aumentar o tamanho deles
A maioria das mulheres que colocam silicone é casada, com dois filhos e tem idade média de 34 anos. Como os seios são em grande parte feitos de gordura, e não músculo, os implantes são a única forma de devolver o volume perdido durante a amamentação. Elas podem escolher colocar uma prótese maior ou simplesmente uma que se pareça com os seios que tiveram um dia. Não necessariamente ela quer aumentar os seios, pois às vezes simplesmente não gosta do formato deles ou da flacidez e, por isso, acaba optando pela cirurgia.

7) Meninas cada vez mais novas estão colocando silicone
Estatísticas da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS, na sigla em inglês) demonstraram que em 2010, de todos os silicones aplicados, apenas 3% foram em garotas de 18 a 19 anos de idade. Os dados também deixam claro que garotos jovens fazem mais cirurgia para redução de mama do que garotas colocam silicone.

8) Usar sutiã dá câncer de mama
Apesar dos rumores, não há provas de que vestir um sutiã tem qualquer relação com o aumento de incidência de câncer de mama.
(DE ONDE SAIU ESSA IDEIA?)

9) Mulheres de seios pequenos não podem amamentar
O tamanho dos seios é determinado mais pela quantidade de gordura acumulada no peito de uma mulher do que propriamente suas glândulas mamárias. A produção do leite não tem a ver com o tamanho dos seios. Uma mulher de seios relativamente grandes pode sem dúvidas ter problemas de falta de leite durante a amamentação de seu bebê.

10) Se você não usar sutiã, seus seios vão ficar caídos
Ninguém jamais provou que isso é verdade. Segundo a especialista, isso tem muito mais a ver com o seu DNA do que qualquer coisa que a mulher venha usar pra segurar seus seios. Também tem a ver com ganho e perda de peso, além do fato de você ser fumante ou não.
(A GRAVIDADE EXISTE, E CAUSA EFEITOS)

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/sexo-oposto/dez-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-os-seios-001050821.html

quinta-feira, 12 de março de 2015

O MOTEL - Luis Fernando Veríssimo

(É UMA PIADA, MAS PODERIA NÃO SER....)

Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de
espanto,durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
Quando? Onde? Com quem?
Ontem. No Discretíssimu's.
Com quem? Com quem?
Isso eu não sei.
Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
Não sei, Lu.
Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria
deixá-lo e contou por quê.
Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que
estava comigo no motel :Era você!
Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu's! Toda a
cidade  ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
Pois então?
Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as
minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo
marido e  não  reagir.
Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
Mas elas não sabem disso!
Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
Por uma convenção?
Vou! Disse ela decidida.
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o
Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
O que ele queria?
Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo,
tinha  que contar.
 O quê?
 Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
 O homem era você!
 Eu sei, mas eu não fui identificado.
 Você não disse pra ele que era você?
O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a
minha própria mulher?
 E então?
 Desculpe, Lurdes, mas...
 O quê???
 Vou ter que te dar uma surra...

quarta-feira, 11 de março de 2015

Ideia interessante....

Uma mulher está escrevendo mensagens feministas num absorvente íntimo e está colocando em vários lugares da cidade...

A Woman Is Writing Feminist Messages On Period Pads And Posting Them Around Her City
One message reads: “Imagine if men were as disgusted with rape as they are with periods.”


As mensagens que ela "posta" tem foco nos direitos das mulheres, como a luta contra o assédio, e na culpa da vítima.



Seu projeto se tornou tão popular que ela tem recebido mensagens do Brasil, Suécia, e estudantes do Reino Unido, que querem começar suas próprias versões do projeto.


Fonte: http://www.buzzfeed.com/rossalynwarren/a-woman-is-writing-feminist-messages-on-period-pads-and-post?bffb&utm_term=4ldqpgp#.bqRONp0Rq

terça-feira, 10 de março de 2015

Eu sou um machista - e estou sofrendo para me curar dessa doença.

(O TEXTO NÃO É MEU, MAS PODERIA SER. ME IDENTIFICO UM POUCO COM ELE, TEMOS PRATICAMENTE A MESMA IDADE, ELE TAMBÉM TEM DUAS FILHAS (AS MINHAS SÃO UM POUCO MAIS VELHAS), MAS O TEXTO É DELE, E CONCORDO COM ELE EM MUITAS COISAS)

Infelizmente, tenho de reconhecer que o machismo está no meu DNA. Se isso já é verdade para boa parte dos homens brasileiros, mais ainda para quem nasceu meio século atrás. Minha experiência aqui no Brasil Post, entretanto, hoje me faz sentir isso como uma doença - e daquelas bem difíceis de curar.

Não é de hoje que questiono a visão da mulher que aprendi em casa, na escola e no Brasil onde cresci. Essa ficha caiu faz tempo. Há muito sou simpático à causa do feminismo histórico. Para completar tenho duas filhas, hoje com 20 e 16 anos, e sei que elas não merecem crescer numa sociedade tão injusta para as mulheres.

O difícil é a gente entender que não basta criticar o machismo para se livrar dele. Essa coisa agarra na gente como o cheiro de cigarro na roupa depois da balada _opa, o mundo mudou, hoje ninguém mais fuma em ambientes fechados. Já na objetificação da mulher, infelizmente, parece que as coisas não mudaram tanto assim...

É na puberdade que nós meninos damos os primeiros passos para aprender a tratar a mulher como uma "coisa". Nos anos 60, nossa iniciação sexual era pautada pelos livrinhos de "catecismo". Nos 70, começou a era das revistas masculinas. Desde meados da década de 1990, a internet vem massificando nosso acesso à nudez e à pornografia. Emuldurando esse acesso solitário à pele feminina nua e crua, o cinema e a TV socializam a objetificação do corpo da mulher em tons mais "light".

(MEU PAI NUNCA ME ENSINOU ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE SEXO - NEM SOBRE DIRIGIR AUTOMÓVEIS - MEU PAI SÓ PAGAVA AS CONTAS. NAQUELE ÉPOCA, AS MÃES MAL ENSINAVAM AS FILHAS O QUE ERA MENSTRUAÇÃO, IMAGINE FALAR COM UM FILHO SOBRE QUESTÕES DE SEXO - NEM PENSAR.
ENTÃO A GENTE CRESCE APRENDENDO NA RUA, E CLARO, APRENDE TUDO ERRADO).

Assim nós crescemos e nos transformamos em homens. E com uma sexualidade construída a partir da banalização da imagem do corpo feminino nu, fica difícil separar o desejo sexual da compulsão de consumo. Daí a ver todas as mulheres como um simples território a ser conquistado, é apenas um passo. E assim, a cada novo estímulo, o impulso natural vai sendo transformado em mania, em doença.

O impacto do trabalho na filial brasileira do Huffington Post neste meu processo de auto-crítica se deve, em parte, à extensa cobertura que damos aos temas feministas. Da campanha "Não mereço ser estuprada" às recentes ameaças que uma de nossas colunistas recebeu por denunciar comentários machistas em um fórum online, nossas páginas estão cheias de provas do preconceito e da covardia masculinas.

Meu maior aprendizado, entretanto, vêm da convivência com esta nova geração de mulheres jornalistas. Há 25 anos, monto equipes de pessoas com 25 anos para lançar novas plataformas de comunicação, sejam jornais, CD-ROMs, portais, sites ou apps. E essas jovens de agora, hiper-conectadas e engajadas, vêm me dando lições diárias sobre quanto eu ainda preciso andar no caminho dessa cura.

Claro que esse aprendizado não acontece de maneira fácil. Na maior parte das vezes não acolhi instantaneamente as críticas e observações das mulheres que trabalham ou já trabalharam nesta redação. Pouco a pouco, entretanto, as fichas vão caindo...

Nasci numa época em que as mulheres davam duro para ser boas donas de casa. Para agravar, sou filho temporão, nascido de pais bem mais velhos. Minha mãe completa 96 anos em junho, e se ainda estivesse vivo meu pai teria 99. Quando ele chegava do trabalho e buzinava no portão, ela corria para desligar a TV, esconder minhas bagunças e abrir a porta de casa para ele.

Aos sábados, íamos à feira juntos. Papai na frente escolhendo, pechinchando e comprando sempre nas mesmas barracas. Mamãe ia um passo atrás, empurrando o carrinho e tomando conta de mim. Um dia ela resolveu perguntar algo à japonesa da barraca das verduras, a mulher olhou para meu pai bastante admirada e disparou: "nossa, sua esposa fala? pensei que ela era muda..."

Quando meu pai morreu, eu e meus irmãos chegamos e pensar que mamãe não resistiria. Afinal, ele administrava tudo, ela não mexia com dinheiro e se resumia a cuidar da casa. Nunca havia assinado um cheque. Nunca aprendeu a guiar. Surpreendentemente, a viuvez foi uma espécie de renascimento. Minha mãe tomou as rédeas de todas as obrigações de um adulto. Finalmente, teve espaço para florescer. Isso talvez ajude a explicar sua longevidade.

Hoje minha mãe já não consegue cuidar dos aspectos práticos de sua vida, e eu assumi esse papel para ela. Ao mesmo tempo, "racho o apê" aqui em São Paulo com minha filha mais velha, que no final do ano se forma na faculdade de jornalismo _e engrossa a nova geração de profissionais que vem me ensinando um monte.

Essas duas mulheres -como minha outra filha e a mãe delas- sofrem, cada uma à sua maneira, as consequências da discriminação de gênero que ainda toma conta de nosso país. Podem ser salários mais baixos, falta de apoio das empresas para encarar ao mesmo tempo vida profissional e lida com os filhos, cantadas, assédio ou piadinhas infelizes -que, como eu já disse, às vezes ainda escapam de meus próprios lábios.

Ao dividir tudo isso aqui, não pretendo justificar minhas falhas. Tampouco tenho a ilusão de ser bem aceito no seio do feminismo (e isso não é mais uma piada machista). Ao mesmo tempo em que fechou as portas do movimento para nós homens, nossa blogueira Ana Rossato sugeriu:

Homens, querem participar? Desconstruam o machismo dentro dos seus meios. Apontem o machismo na fala dos seus iguais. Intercedam nas situações de opressão.
Preferi começar, aqui, desconstruindo o machismo dentro de mim mesmo.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/ricardo-anderaos/eu-sou-um-machista-e-esto_b_6795378.html?utm_hp_ref=brazil

segunda-feira, 9 de março de 2015

Diversity & Inclusion – Love Has No Labels

Os criadores deste brilhante vídeo queriam criar algo que comunicasse a essência do amor. Para acabar com preconceitos sociais, religiosos ou sexuais, pensaram de mostrar para a multidão algumas pessoas dançando e se beijando atrás de uma enorme "radiografia". A mensagem é clara: todos esses casais se amam da mesma maneira, independente da raça, cor, sexo ou religião.


(NÃO É PRECISO DIZER NADA....)

Fonte: http://www.olhaquevideo.com.br/video/3672/duas-pessoas-se-beijam-atras-da-tela:-quando-saem-o-publico-fica-sem-palavras

domingo, 8 de março de 2015

Estudo com 15 mil pessoas revela média mundial de tamanho de pênis.

"Eu sou normal?": É uma pergunta que atormenta muitos homens preocupados com o tamanho de seus próprios pênis.

Uma pesquisa publicada nesta terça (3) analisou o tamanho de pênis de 15.521 homens ao redor do mundo, e crava: a média mundial é 13,12 centímetros de comprimento, por 11,66 centímetros de circunferência.

Os números correspondem ao órgão sexual ereto. Quando flácido, a medida cai para 9,16 centímetros de comprimento por 9,31 centímetros de circunferência.

De um modo geral, os comprimentos não variam muito: de acordo com os cientistas, apenas 2,3% dos homens têm pênis muito pequenos. O número de rapazes com pênis muito grandes é o mesmo.

O estudo, que foi publicado na BJU International, partiu de 20 pesquisas já realizadas em todos os continentes para criar uma amostra confiável.

(SEMPRE OUÇO QUE ESSE NEGÓCIO DE SE PREOCUPAR COM O TAMANHO É BOBAGEM, QUE AS MULHERES NÃO LIGAM PRA ISSO... MAS ESSE ASSUNTO NÃO SAI DA NET...RSRS,,, ESTÃO SEMPRE FAZENDO PESQUISAS SOBRE O ASSUNTO, ALGUÉM PRECISA CONVENCER OS HOMENS DE QUE ISSO REALMENTE NÃO É IMPORTANTE...RS)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/03/penis-tamanho-medio_n_6796338.html?utm_hp_ref=brazil&ir=Brazil

Cinco formas de saber se um homem está de olho em você.

Por Danilo Barba | Sexo Oposto

Apesar de os homens serem mais descarados na hora de paquerar, às vezes as mulheres ficam confusas para saber qual é a do cara e vice-versa. Mas a ciência veio mais uma vez te salvar.

Pesquisadores da Universidade de Kansas identificaram cinco estilos diferentes de paquerar. Eles reuniram 102 heterossexuais e pediram para que eles respondessem a um questionário para que fosse possível categorizar o estilo de cada um ao paquerar. Os participantes tiveram de interagir em pares por 10-12 minutos, mas sob o comando de cartões que diziam a cada um o que perguntar. Foram gravados vídeos que foram analisados pelos pesquisadores. Eles dividiram a paquera em cinco grupos: físico, tradicional, sincero, brincalhão e educado. O estudo foi publicado no Journal of Nonverbal Behavior.

“A paquera é uma consequência do seu sentimento em relação a outra pessoa, algo que você não pode facilmente esconder. Quando você está interagindo com alguém que você gosta, comportamentos não-verbais e verbais começam a refletir a atração, seja com um sorriso tímido aqui ou um riso e uma provocação ali, para esclarecer como você se sente em relação a uma pessoa”, disse Jeffrey Hall, autor do estudo e professor de estudos de comunicação da Universidade de Kansas.

Descubra qual é o estilo do seu paquera e qual é o seu.

1) Físico
Esse estilo de paquera tem tudo a ver com linguagem corporal. Quem usa esse tipo de flerte geralmente não usa muito a linguagem verbal para se expressar. Você frequenta bares a baladas e não é do tipo que dá uma de amigo pra se aproximar, mas já chega com tudo.

2) Tradicional
As pessoas dessa categoria acreditam que os homens devem sempre dar o primeiro passo. As mulheres de flertes tradicionais tendem a ser mais engraçadas no início da conversa com alguém intrigante. Homens que se encaixam nessa categoria tendem a ficar fisicamente próximos de suas parceiras, e suas vozes ficam mais finas no início da interação.
(NÃO ENTENDI ESSA QUESTÃO DA VOZ FICAR MAIS FINA, O QUE EXPLICA ISSO?)

3) Sincero
Aqueles cujos flertes são do tipo sinceros tentam criar uma conexão emocional mostrando interesse pela pessoa que estão de olho. Se você se encaixa nessa opção e está a fim de um cara, é bem provável que você envie olhares tímidos para ele deixando clara a sua atração. Mulheres de flerte sincero são de sorrir e dar muita risada, já os meninos são mais parecidos com os tradicionais.

4) Brincalhão
Homens e mulheres que flertam nessa categoria são mais responsivos um ao outro na linguagem corporal, principalmente os homens. Durante a pesquisa, cientistas notaram que os homens estufavam o peito, enquanto as mulheres (no início) encolhiam os ombros, mas depois incrementavam com olhares de paquera durante a interação.

5) Educado
“Eles prezam por boas maneiras, comunicação não sexual, e menos comportamentos adiantados”, diz o estudo. Flertes educados mantêm uma distância respeitosa e essa distância é até aumentada nos primeiros seis minutos de interação. Pessoas que se encaixam nessa categoria podem parecer distantes porque elas não têm comportamentos óbvios de paquera.

(ACHO O ASSUNTO ATÉ INTERESSANTE, SÓ NÃO SEI POR QUE UMA UNIVERSIDADE FOI PERDER TEMPO COM ESSE TIPO DE ASSUNTO, QUE DIFERENÇA FEZ DESCOBRIR QUAIS SÃO OS TIPOS DE PAQUERA? PRA MIM, NENHUMA).

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/sexo-oposto/cinco-formas-de-saber-se-um-homem-esta-de-olho-em-044402755.html

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mãe, a culpa é sua.

Desde segunda-feira, 2, circulam pelas redes sociais alguns links, postagens e comentários que têm um ponto em comum. Um ponto que está sendo negligenciado em função de uma cegueira social bem séria e importante, cujas consequências vão muito mais longe do que a gente pensa. Este curto post tem, portanto, somente um objetivo: trazê-lo à tona e chamá-lo à conversa. Não pretende discutir ou aprofundar. Pretende perguntar. Apenas isso.

O estudante de engenharia elétrica Humberto Moura Fonseca morreu por overdose de bebida alcoólica, no último sábado, na cidade de Bauru, em uma festa universitária. O jornal O Estado de S. Paulo publicou então nesta quarta-feira, 4, uma breve entrevista com a mãe do estudante. A ela foram feitas perguntas como "A senhora sabe em que circunstâncias seu filho morreu?", "A senhora tomou alguma providência?", "A senhora sabia que seu filho consumia bebida alcoólica?".

O portal Pragmatismo Político repercutiu na terça-feira, 3, uma entrevista feita pela Revista Crescer com a senhora Olinda Boturi. Ela é mãe de Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, aquele sujeito com claros problemas emocionais, éticos e humanos, e que vem colecionando afirmações terrivelmente absurdas contra grupos oprimidos, especialmente contra nós, mulheres, lutando para que tenhamos salários menores - como se isso fosse necessário, como se isso já não acontecesse - em função da possibilidade que temos de engravidar, entre insanidades advindas de profundos desvios de empatia. Dona Olinda afirma veementemente que nunca o maltratou, que nunca defendeu que crianças apanhassem e que crianças devem ser educadas com conversa. E que não consegue entender o atual comportamento impulsivo e bruto de seu filho, que era uma criança "digna, amorosa, humilde, mansa, reservada, quieta"...

Uma empresa pertencente a (como eu posso definir Luciano Huck? Socialite? Apresentador? Comediante? Empresário? Sem noção? Caçador de polêmicas baseadas em preconceito e discriminação? Dono de pousada em Área de Proteção Ambiental?) colocou à venda camisetas supostamente "infantis" com dizeres como "Vem ni mim que eu tô facin", utilizando crianças como modelos. Os grupos feministas e de defesa das crianças vieram todos a público repudiar esse extremo mau gosto e falta de noção, que vulnerabiliza e expõe as crianças, e a pressão popular causou a retirada do anúncio do ar. Tão rápida e ostensiva quanto a veiculação e divulgação desse detestável anúncio também foi a exposição do rostinho das crianças. E tão logo isso aconteceu, lá veio o tribunal inquisidor culpar não a empresa, mas as mães das crianças, com perguntas como "Onde está a mãe dessa criança que permitiu isso?!".

As perguntas feitas à mãe do estudante morto no sábado foram extremamente culpabilizantes. Vejo não um jornalista as fazendo, mas um investigador policial. O tom das respostas de Dona Olinda são de justificativa, de busca de uma suposta mea culpa, até mesmo de melancolia. E não sei como estão se sentindo agora as mães das crianças em cujas camisetas brancas e sem dizeres foram aplicados, posteriormente, com ferramentas digitais, os dizeres absurdos da empresa de Huck, ao se virem culpabilizadas pelo Tribunal Inquisidor Feicibuqueano.

Então, eu só gostaria de fazer algumas perguntas: E OS PAIS? E os homens? Cadê eles em todas essas histórias? Por que o foco nas mães? Onde estão os homens criadores? Onde estão os homens cuidadores? Cadê eles na conversa? Onde eles estão? Onde estavam? Quem são? Onde vivem? O que estão fazendo? De quem a sociedade quer que seja toda a culpa?

Mas, calma. Tenhamos calma. Não sejamos feminazis, xiitas, radicais. Estamos na semana do Dia Internacional da Mulher e vamos ganhar muitas, muitas flores. E descontos para produtos de beleza a fim de ficarmos mais atraentes. E duas depilações por uma. E bombons diet. E as flores do tiozinho que as oferece nos bares para o cara honrar a namorada que está ao lado vão vender como água. E vai ficar tudo bem, não vai?
Não. É claro que não vai.
Porque enquanto assim for, assim será.

Fim do post.
Ah, e uma feliz Semana da Mulher pra você.

(ELA TEM RAZÃO, A RESPONSABILIDADE TEM QUE SER DIVIDIDA, NÃO DA PRA "POR A CULPA" SÓ NA MÃE. O HOMEM TAMBÉM TEM QUE PARTICIPAR, EU PROCURO PARTICIPAR DA VIDA DAS MINHAS FILHAS, UMA MORA EM SÃO PAULO, A OUTRA NO RIO, MAS EU PROCURO ESTAR PRESENTE NA VIDA DELAS, MESMO A DISTANCIA).

Ligia Moreiras Sena é cientista. E mãe. Autora do blog Cientista Que Virou Mãe e do livro "Educar sem violência - criando filhos sem palmadas".

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/ligia-moreiras-sena/mae-a-culpa-e-sua_b_6802064.html?utm_hp_ref=brazil

quinta-feira, 5 de março de 2015

Garoto que Filmou Namorada fazendo Boquete Apanha da Mãe.

Juro que eu ia postar outra coisa... mas depois dessa, tive que mudar de ideia...rsrs
Parabéns pra essa mãe, essa sabe criar um filho, quem sabe ele um dia se torne um homem melhor.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O que aconteceria se você olhasse nos olhos de quem ama por 4 minutos sem parar?

Por carol_patrocinio | Preliminares

Parece loucura, mas o teste foi feito com seis casais: dois desconhecidos e casais juntos há quatro encontros, um ano, cinco anos, dois anos de casamento e 55 anos de parceiria. Como você reagiria se tivesse que ficar ali, apenas olhando para a pessoa que escolheu ter ao lado, por quatro minutos ininterruptos?

A teoria diz que quando casais se olham por quatro minutos as chances de se apaixonar ainda mais são enormes. E ao assistir ao vídeo pode-se imaginar porque. Quando apenas olhamos o outro, sem discussões, brigas, planejamentos financeiros ou do final de semana, vemos tudo aquilo que o outro representa para nós. Quando olhamos o outro vemos muito mais do que a aparência, mas todos aqueles sentimentos que o outro faz brotar em nós mesmos.


Quando foi a última vez que você apenas olhou nos olhos de quem você ama?

Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/o-que-aconteceria-se-voce-olhasse-nos-olhos-de-162543820.html

terça-feira, 3 de março de 2015

Custom Gender: Facebook Brasil lança ferramenta de personalização de gênero.

Os usuários do Facebook agora contam com uma nova opção na hora de preencher as informações de perfil dentro da rede social. Na categoria gênero, além dos tradicionais masculino e feminino, o Facebook Brasil acaba de disponibilizar a ferramenta de Custom Gender - em português, personalização de gênero.

A alternativa - em funcionamento desde fevereiro de 2014, nos Estados Unidos -, possibilita ao usuário a escolha do gênero em que "melhor se encaixa", reforçando a maior capacidade do usuário em se "expressar completamente dentro da plataforma", disse Bruno Magrani, líder de políticas públicas do Facebook Brasil.

E como funciona?

Para ativar a nova função, basta acessar o Facebook, clicar na opção Sobre do perfil e depois, no lado direito da tela, a opção Edite suas configurações básicas de contato.

No tópico gênero, ao clicar em Personalizado o usuário pode escolher entre as mais de 50 opções indicadas pelo Facebook, ou, se preferir, estabelecer um gênero "próprio", de acordo com a escolha do usuário.

Caso não se sinta confortável ou decida "se assumir virtualmente" para um grupo específico de amigos no facebook - familiares, colegas de trabalho, etc... -, o usuário pode ativar a função de controle de visibilidade.

Drag Queen ou Travesti?

Com 92 milhões de usuários ativos no Facebook, o Brasil é o segundo país da América Latina a receber a atualização da ferramenta.

Assim como na implementação do Custom Gender na Argentina - o primeiro país latino a ativar a função, ainda 2014 -, todo o processo de personalização da plataforma foi feito em parceria com grupos e representantes da comunidade LGBTTT.

No Brasil, entidades como a Articulação Nacional das Travestis, Trasexuais e Transgêneros do Brasil, a Antra, além de nomes como o transsexual João Nery, a cartunista Laerte Coutinho, a socióloga Berenice Bento e o deputado federal Jean Wyllys foram convidados para trabalhar na construção da lista de gêneros nacional.

"Era inadmissível que as pessoas transsexuais estivessem pela metade nas redes sociais", disse o Wyllys, que interpreta a ativação da ferramenta como um importante "ato político" para o maior reconhecimento da comunidade LGBTTT no Brasil.

O Deputado aproveitou o próprio Facebook para publicar um vídeo em que comenta o lançamento da ferramenta:

Post by Jean Wyllys.

Segundo Magrani, o Facebook vai ficar atento para que ações marcadas pelo discurso de ódio ou uso de termos "ofensivos" na personalização do gênero não sejam usados dentro da plataforma.

Além de Argentina e Brasil, fora dos Estados Unidos a ferramenta pode ser encontrada no Reino Unido, Canadá, Austrália, Espanha, França, Itália, Alemanha e Dinamarca.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/03/02/_n_6785998.html?utm_hp_ref=brazil

Calores femininos.

(Dráuzio Varella)

O sofrimento da menopausa pode durar mais do que você esperava.

A chegada da menopausa é a fase das ondas de calor alternadas com arrepios de frio, diminuição da libido, ressecamento e flacidez da pele, queda de cabelo, astenia, secura vaginal, irritação, labilidade emocional, depressão e ansiedade.

Embora a maioria experimente esse cortejo de sintomas, para algumas mulheres eles são de pequena intensidade, às vezes quase imperceptíveis. Em compensação, há casos em que são devastadores.

As ondas de calor são um suplício à parte. Em geral acompanhadas de vermelhidão no rosto e sudorese intensa, molham a roupa em momentos inadequados, criando constrangimento social. São amigas da noite e inimigas do sono reparador. Há mulheres despertadas por elas cinco, seis vezes durante a madrugada.

Com intensidade variável, esses sintomas vasomotores afligem 80% das mulheres. Por incrível que pareça, a duração desse fenômeno tão prevalente era mal conhecida, porque até aqui os estudos envolveram número pequeno de participantes acompanhadas por períodos curtos.

Nesta semana foi publicado na revista americana "JAMA Internal Medicine" o estudo mais completo sobre o tema: "Study of Women's Health Across the Nation (SWAN)" –em português, estudo nacional sobre a saúde da mulher.

No período de fevereiro de 1996 a abril de 2003 foram analisadas 1.499 mulheres na perimenopausa (fase que antecede a menopausa), recrutadas em sete centros dos Estados Unidos. Só foram aceitas as que haviam apresentado pelo menos seis episódios vasomotores nas duas últimas semanas e que nunca tinham feito reposição hormonal.

Em apenas 20% dos casos, os calores só começaram depois da parada das menstruações; em 66%, o início foi no período em que as menstruações se tornaram irregulares; e, em 13%, surgiram ainda na vigência de ciclos regulares.

A enorme surpresa provocada por esse estudo multiétnico e multirracial foi mostrar que pode ser longo esse período da condição feminina.

A mediana de duração das ondas foi de 7,4 anos. Quer dizer, em metade das mulheres não atingiu esse tempo; na outra metade ultrapassou-o. Nos casos mais extremos persistiram por 14 anos.

Outro achado original e inesperado: quanto mais cedo as ondas chegam, mais tempo levam para ir embora. Naquelas pacientes em que os primeiros calores surgiram na pré-menopausa ou na fase em que os ciclos estavam irregulares (perimenopausa), a duração média ultrapassou 11,8 anos. Já nas que não menstruavam mais quando eles se instalaram, foi bem menor: 3,4 anos.

A explicação mais provável está nas diferenças de sensibilidade dos centros de regulação térmica (situados no hipotálamo) à redução dos níveis de hormônios sexuais na circulação. Mulheres com sensibilidade exaltada apresentam sintomas mais precoces, por mais tempo.

As diferenças entre os grupos étnicos foram significantes: mulheres negras: 10,1 anos; latino-americanas brancas: 8,9 anos; brancas não latino-americanas: 6,5 anos; e asiáticas: 5 anos.

As razões para a variabilidade étnica não são conhecidas –podem estar relacionadas com a genética, as dietas e com a história reprodutiva.

As participantes em que os sintomas foram mais persistentes tenderam a ter menos anos de escolaridade, maior percepção do estresse e a ser mais depressivas e ansiosas.

Não está claro se a labilidade emocional e o estresse são causas ou consequências das ondas. Mulheres com vidas mais estressantes teriam percepção exaltada dos sintomas e sentiriam mais incômodo. Por outro lado, acordar diversas vezes durante a noite é causa importante de estresse.

A mesma ambiguidade entre causa e efeito cabe à relação com depressão e ansiedade: nas deprimidas e ansiosas, os sintomas persistem por mais tempo ou são causadores de depressão e ansiedade.

O estudo SWAN tem sido muito elogiado no ambiente científico. Com razão, é a pesquisa mais completa sobre a duração dos fenômenos vasomotores.

O que me causa espanto é que só em 2015 ficamos sabendo que eles duram em média mais de 7 anos, tempo que pode chegar a 14 anos e a mais de 11 anos nas mulheres que começaram a senti-los enquanto ainda menstruavam.

O desconhecimento enciclopédico desse aspecto da fisiologia humana só tem uma explicação: acontece com as mulheres.

(ISSO DEVE SER MUITO COMPLICADO, AS QUE TIVERAM SORTE, FICARAM, APENAS, 3,4 ANOS COM OS SINTOMAS, ALGUÉM FAZ IDEIA DO QUE É FICAR 3 ANOS E MEIO SENTINDO ONDAS DE CALOR? (ENTRE OUTRAS COISAS)

ENTÃO IMAGINE PASSAR MAIS DE 10 ANOS SENTINDO ISSO... NINGUÉM MERECE... SÓ AS MULHERES CONSEGUEM SUPORTAR ISSO... UM HOMEM NÃO AGUENTA...

CONCORDO QUANDO ELE DIZ QUE SE O PROBLEMA FOSSE DOS HOMENS, ELES JÁ TERIAM DESCOBERTO ALGO PRA RESOLVER, MAS AINDA NÃO ENCONTRARAM NADA PRA RESOLVER A CALVICE....RS)

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2015/02/1592475-calores-femininos.shtml