terça-feira, 18 de agosto de 2015

Desconstruindo o nu artístico: fotógrafo explora relação das pessoas com seu sexo em ensaio lúdico (FOTOS)

Sem tabus.
Mas também sem genitálias.

A experiência de nu artístico, compartilhada por modelos, artistas plásticos e fotógrafos, geralmente contempla o corpo em total liberdade.

Corpo desnudo, sem nada a esconder, tudo para fora.
As intimidades são desveladas para o público consumidor da arte.

O que o fotógrafo cearense Daniel Fama, 39 anos, quis fazer foi dar um passo além.
Se a nudez é a liberdade, então não só corpo tem que estar livre, mas a alma, o espírito, a mente.

Daniel quis clicar como as pessoas veem o próprio sexo. No lugar de vagina ou pênis, seios ou bunda, o modelo escolhia um objeto para representá-lo.

“A questão é: como as pessoas se veem simbolicamente? Como elas se reconhecem? O ensaio mostra uma relação simbólica com o corpo”, explica o fotógrafo, radicado há 20 anos em Brasília.

Daniel recorreu ao produtor Josuel Júnior, da Fábrica de Teatro do Distrito Federal, para selecionar os modelos do projeto [Nu] Objeto.

No total, foram 50 pessoas clicadas, entre atores, pintores, dançarinos, alguns habitués da cena cultural da capital federal e brasilienses anônimos.

“[Josuel e eu] tivemos a preocupação de conseguir uma diversidade de corpos, idades e estéticas”, conta o fotógrafo. “Quando se fala de nu, de fotografias de pessoa sem roupa, pensamos no estereótipo da pessoa perfeita, sem nenhuma marquinha de pele; nós quisemos mostrar a pessoa como ela é, sem tratamento de imagem para mudá-la”, revela.

Posaram para as lentes de Daniel Fama homens e mulheres, altos, baixos, gordos, magros, brancos, negros, peludos, sem pelos, jovens e idosos.

O resultado: um ensaio lúdico repleto de objetos inusitados. “Cada objeto não foi escolhido de forma aleatória, mas sim porque fazia referência ao modelo, era como ele se representava”, descreve o fotógrafo.

A seguir, algumas das imagens do ensaio e mais declarações de Daniel ao Brasil Post:










(INTERESSANTE A RELAÇÃO DAS PESSOAS COM O PRÓPRIO CORPO, COMO VEMOS A NÓS MESMOS, COM CERTEZA ENXERGAMOS MAIS OS DEFEITOS DO QUE ALGO QUE GOSTAMOS.

O SER HUMANO É UM ETERNO INSATISFEITO, LEMBRO DA CANTORA ANITA, MUDOU TANTA COISA QUE NÃO CONSEGUI RECONHECE-LA.

EU MUDARIA MEU PESCOÇO....RSRSRS)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/07/10/nu-sexo_n_5576405.html

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