quarta-feira, 16 de setembro de 2015

24 mulheres mostram suas cicatrizes para revelar a beleza nas imperfeições.

Eu tinha apenas 6 anos quando os médicos me cortaram e removeram meu rim. Na época, eu realmente não entendia o porquê de toda aquela agitação. A gravidade da situação não me atingiu até meu pai ter de dizer adeus na sala de cirurgia. Ele me pegou e me colocou na mesa gelada de operação. Então me dei conta de que não iria ficar. Seu olhar me dizia para ser corajosa, enquanto segurava minha pequena mão.

Dezoito anos depois, ainda me lembro daquele olhar. E cada vez que olho para minha cicatriz, me lembro de ser corajosa.

É isso o que as cicatrizes fazem. Elas contam uma história. Elas nos lembram de continuar seguindo ou de respirar fundo e descansar. As cicatrizes nos lembram de um momento engraçado ou de uma batalha sobrevivida.

As mulheres podem ter relacionamentos complexos com essas cicatrizes e com as histórias que as originaram, seja caindo de salto alto, fazendo uma cesariana e até mesmo uma mastectomia.
Para destacar essas histórias e as personagens que as vivenciaram, o The Huffington Post fotografou 24 mulheres e suas cicatrizes. Algumas marcas não foram nada mais do que um momento atrapalhado, enquanto outras representam experiências que mudaram vidas, transformando mulheres em guerreiras.

Abaixo estão 24 mulheres, com suas cicatrizes e histórias. Cada mulher prova que as imperfeições podem, de fato, ser bonitas, mas muito mais do que bonitas — essas cicatrizes nos lembram como as mulheres são resilientes, adaptáveis e fortes.

Os médicos me disseram que eu não poderia praticar esportes com apenas um rim. Meus pais chegaram à conclusão de que eu seria mais prejudicada se me tratassem de forma diferente. Foi bom, porque eu sempre fui a menina moleque mais competitiva. Minha cicatriz me lembra que de que posso fazer qualquer coisa que minha mente quiser — mesmo quando todo mundo diz que não posso. –Alanna, 24


Amo minhas cicatrizes, elas são meus seios. Meu cirurgião respeitou meu desejo por um resultado achatado e me sinto abençoada por estar conectada e amar meu corpo incondicionalmente. Estou feliz com a estética que escolhi. Aceito essa mudança em relação ao meu corpo com positividade e graciosidade. Em uma cultura obcecada com os seios, decidir ficar sem eles, sem desculpas, sem sentir a necessidade de usar prótese; é uma escolha bonita, corajosa e de não conformação. Isso me mostrou que sou forte e centrada, confortável com minha pessoa por completo. -- Melanie, 46


A cicatriz me lembra diariamente de ser grata pela vida. Estou contente por esta ser a pior cicatriz que tenho.

(ELA TEM RAZÃO, EXISTEM CICATRIZES PIORES... A VIDA É CAPAZ DE CICATRIZES MAIS PROFUNDAS, COMO A DE UM ABANDONO, P.EX.

ESSAS IMAGENS PODEM CHOCAR UM POUCO, AFINAL, SÃO IMPERFEIÇÕES, MAS SE HOUVER ALGUÉM PERFEITO LENDO ISSO, POR FAVOR, SE APRESENTE, ADORARIA CONHECER ALGUÉM PERFEITO.)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/09/16/fotos-cicatrizes_n_8149472.html

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