domingo, 13 de março de 2016

Mais sexo é melhor, mas só até um certo ponto.

A maioria das pessoas concorda que um relacionamento romântico feliz também tem sexo, mas as pesquisas não deixam claro a quantidade ideal de sexo. Será que o sexo tem efeito ilimitado sobre a felicidade – ou seja, quanto mais você transa mais feliz você é? Ou será que há um limite depois do qual o estresse de atingir um certo número cancela os benefícios de felicidade?

Os defensores dos desafios do sexo todos os dias – e há um número surpreendente desses desafios, no qual os parceiros se comprometem a transar uma vez por dia durante um certo período – afirmam que transar diariamente pode reacender o desejo e aumentar a felicidade do casamento.

Essa abordagem pode funcionar para alguns casais (especialmente aqueles que escreveram livros a respeito), mas uma nova pesquisa sugere que há limites na associação entre sexo e felicidade.

Um estudo publicado na revista Social Psychological and Personality Science indica que, uma vez que o casal transa uma vez por semana, a felicidade pessoal e a felicidade no relacionamento começa a se estabilizar.

A autora Amy Muise, pesquisadora de sexo e romance da Universidade Toronto Mississauga, diz que se trata de um bom lembrete para que os casais não se prendam a um certo “número” quando se fala da frequência das transas.

“Em geral é importante manter uma conexão sexual com o parceiro romântico, mas também é importante ter expectativas realistas em relação à vida sexual, uma vez que muitos casais estão ocupados com trabalho e outras responsabilidades”, disse ela ao The Huffington Post.

“Nossa pesquisa sugere que o sexo regular está associado à felicidade, mas não é necessário, na média, que os casais tentem transar com a maior frequência possível.”

O que dizem as pesquisas sobre sexo e felicidade

Para verificar se os casais mais felizes são os que mais transam, Muise realizou três estudos. O primeiro, que utilizou dados de um estudo de 23 anos, com mais de 25 000 pessoas, descobriu que mais sexo está associado a índices mais altos de felicidade, mas só até a frequência de uma vez por semana.

Entretanto, essa relação entre sexo e felicidade era verdadeira só para pessoas em relacionamentos; para solteiros, a relação estatística entre sexo e felicidade não era significativa.

O segundo, no qual recrutou 335 participantes de várias etnias em uma pesquisa online, confirmou os resultados do primeiro estudo.

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Mas, para colocar em contexto a relação entre sexo e felicidade, ela também decidiu verificar quanto o impacto da renda anual na felicidade. Ela descobriu que a diferença entre sexo mensal e sexo semanal era mais dramática que a diferença entre uma renda anual de 15 000 – 25 000 dólares e 50 000 – 75 000 dólares.

Ou seja, transar semanalmente faz mais diferença na felicidade do que ganhar mais.

O estudo final, que inclui dados de um estudo de 14 anos com 2 400 casais casados, mais uma vez indicou que o sexo estava associado a níveis mais altos de satisfação com o relacionamento, mas só até a frequência de uma transa por semana.

Não se sinta mal com seu ‘número’

Vários estudos de longo prazo sugerem que sexo uma vez por semana é a norma para a maioria dos casais estabelecidos. Muise diz que não há pesquisas sobre o impacto de felicidade dessa frequência, nem sequer se os casais sabem se essa é a frequência média das transas. Uma possível explicação para este número é que as pessoas podem saber que mais transas teriam rendimentos decrescentes, mas isso ainda tem de ser testado, explica Muise.

As pessoas já testaram de forma experimental o impacto da frequência do sexo na felicidade. Em um paper de 2015, pesquisadores recrutaram 128 casais.

Eles foram divididos aleatoriamente, e um dos grupos teve de dobrar a frequência sexual, enquanto o outro manteve o número de transas regular. Os casais que dobraram o prazer não relataram níveis mais altos de felicidade. Na verdade, eles sentiram menos felicidade, assim como diminuiu o prazer com o sexo.

Na época, os pesquisadores sugeriram que a obrigação de transar mais pode ter piorado a experiência, mas Muise observa que os casais do estudo já vinham transando cerca de uma vez por semana antes de terem de dobrar a frequência.

Para os casais que têm de lidar com trabalho, crianças e outras responsabilidades, a ideia de que “falta” sexo pode ser estressante. O resultado da pesquisa de Muise, por outro lado, sugere que “as pessoas podem transar com menos frequência para maximizar o bem estar sem tentar transar com a maior frequência possível”.

Com base nesse resultado, ela sugere uma nova versão para a famosa frase de John Updike: “Sexo pode ser como o dinheiro – só é ruim quando é muito pouco”.

(ACHO ESTRANHO FALAR EM FAZER MAIS SEXO PARA AUMENTAR A FELICIDADE, NÃO VEJO RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE VEZES QUE VOCE FAZ SEXO E A SUA FELICIDADE, SÓ SE VOCE FOR VICIADO EM SEXO, AI DA PARA ENTENDER.
PARA MIM, FELICIDADE ESTÁ ASSOCIADA A UM CONJUNTO DE FATORES, NÃO SÓ AO SEXO (OU AO DINHEIRO).
CADA UM DEVE FAZER SEXO NA FREQUENCIA QUE MAIS LHE AGRADA, OU SEJA, QUANDO DA VONTADE. OBVIAMENTE DEVE HAVER ACORDO COM A OUTRA PESSOA, NÃO DA PARA FAZER QUANDO SÓ UM TEM VONTADE, AI VIRA OBRIGAÇÃO (PARA O OUTRO), E QUANDO VIRA OBRIGAÇÃO, É O COMEÇO DO FIM.
SE SÓ O SEXO FOSSE O FATOR PREPONDERANTE DA FELICIDADE, COMO ALGUÉM IRIA SE DIVORCIAR DA SCARLETT JOHANSSON? OU DO RYAN REYNOLDS? (ELES TAMBÉM TEM DINHEIRO...RS)

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/12/01/mais-sexo_n_8687356.html?utm_hp_ref=brasil-sexo

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