terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cap3 - Pag3

         A sua personalidade forte se mostrou igualmente forte no que dizia respeito a vida sexual, as garras da tigresa foram se mostrando ainda maiores e mais afiadas, capazes de fazer verdadeiros estragos. O gosto pelo prazer era algo que a estimulava muito, e principalmente ver os efeitos que conseguia provocar.
        Obviamente para conseguir esses efeitos era fundamental conhecer muito bem a vítima, digo o parceiro..rs, então ela foi procurando saber mais de mim, foi descobrindo onde poderia causar maior impacto. A virtualidade parecia não ser um problema, o simples fato de saber que estava mexendo comigo já a excitava, então foi se aperfeiçoando nisso, em me excitar. Aos poucos foi “mapeando” o meu corpo, conhecendo cada canto, mesmo sem nunca ter me tocado.
        Eu de minha parte tentava fazer o mesmo, adorava saber a cor da lingerie que ela estava usando, mas dependendo do seu humor, nem sempre eu conseguia essa informação. Às vezes se mostrava muito temperamental, como uma diva, que tem que ter suas vontades atendidas. Ela começava a deixar claro que as coisas tinham que ser do seu jeito.
Essa inconstância era uma das suas marcas registradas, eu nunca sabia como ela iria estar, não que estivesse de mau humor, seu humor geralmente era ótimo, mas isso não era garantia de que iria revelar o que quer que fosse, ela podia estar sorrindo e quando eu perguntasse a cor da lingerie receberia um “não” como resposta, e se ela dissesse não, nada a faria mudar de ideia, eu podia desistir por que com certeza não iria me dizer o que eu queria saber.
       Ela era absolutamente imprevisível, essa era uma das suas características mais fortes, detestava rotina, então eu nunca sabia o que ia acontecer, claro que ela não fazia isso todo dia, não ficava mudando de opinião sobre as coisas a cada cinco minutos, mas nunca dava para apostar, ela não me deixava ter segurança de nada, e isso fazia parte de um plano.
       Ela podia estar calma a semana inteira, ai de repente vinha super “agressiva”, claro que eu adorava isso, cada dia ela era uma mulher diferente. Essa mudança de atitude não se limitava ao aspecto psicológico, era no visual também, era literalmente uma “camaleoa”, esse mês estava de cabelos castanhos, e no mês seguinte podia estar loura, e no outro só Deus sabe, mas qualquer que fosse o visual, estava sempre perfeita.
       Conviver com ela todos os dias passou a ser um delicioso exercício de interpretação, ela dificilmente deixava claro o que queria, sempre me conduzia de modo a que eu entendesse (e fizesse) a sua vontade. Eu de minha parte tentava agradá-la de todas as formas, procurei descobrir os gostos, as cores, os perfumes, as roupas, as músicas, as comidas que mais gostava, etc., e como quase toda mulher adorava chocolate...rs... Passei a enviar uns pequenos agrados, um perfume da lista dos preferidos dela, chocolates, etc. Quase toda semana tinha um presentinho.

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