terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cap4 - Pag8

        Perguntei como todas aquelas pessoas sabiam quem eu era, claro que ela não respondeu, jamais me contaria como conseguiu fazer aquilo tudo, só disse que não foi uma coisa simples de fazer, mas que faria tudo novamente.
        Fiquei curioso sobre o celular no aeroporto, perguntei o que teria acontecido se eu não tivesse conseguido atender o celular, ela respondeu que dali mesmo eu teria voltado para o Rio, não acreditei quando ela disse isso, perguntei se estava falando sério, a resposta foi um sim, ai perguntei se ela iria jogar tudo fora por causa disso, e novamente respondeu que sim, por que nós teríamos outras oportunidades caso não tivesse acontecido hoje, e me respondeu com outra pergunta: “você teria sentido a mesma coisa que sentiu hoje se eu simplesmente estivesse te esperando no saguão do aeroporto?”, nem foi preciso responder.
Aos poucos ela foi começando a se mexer no meu colo, começou a subir, foi se encostando no meu peito, beijando, até ficar de frente comigo, beijou minha boca, acariciou meu rosto, beijou novamente, só que agora um beijo bem mais quente, senti a língua dela me procurando, invadindo minha boca, querendo mais de mim, abracei-a e comecei a aperta-la também.
       Ela foi se esfregando em mim, a mão na minha nuca, apertando, arranhando, ela beijava meu pescoço, minha orelha, a mão se enfiando dentro da minha camisa, eu baixei uma das alças do vestido dela, o clima foi esquentando, estávamos a ponto de nos pegarmos ali mesmo no sofá, foi ai que novamente ela parou tudo, se levantou, sem dizer uma palavra me puxou pela mão e fomos para o quarto.
No quarto havia uma cama enorme, king size, forrada com lençóis de seda em tom de bege, a iluminação discreta, deixando o quarto na penumbra. Paramos ao lado da cama, ficamos olhando um para o outro, não era preciso dizer nada, o momento era chegado, e confesso que estava com um pouco de medo, minha cabeça cheia de dúvidas, “e se ela não gostar?”, “se eu não for o homem que ela imagina?”, tudo poderia se perder ali, no lugar onde tudo deveria ser maravilhoso.
Sílvia voltou a me beijar, mas dessa vez um beijo carinhoso, sem tanta volúpia, ao mesmo tempo começou a abrir os botões da minha camisa, foi abrindo um por um, sem pressa, fazendo isso enquanto me beijava. Quando Sílvia abriu o botão mais baixo eu passei a fazer o mesmo com ela, comecei abrindo o cinto largo que estava na cintura, deixei ele cair, ela puxou minha camisa para fora da calça e terminou de abrir os botões, depois tirou minha camisa.
        Eu beijei o seu pescoço, fui beijando os ombros, até chegar na alça do vestido, empurrei a alça para o lado, agora as duas alças estavam caídas, o vestido só se prendia pela lingerie. Sílvia abriu meu cinto, depois abriu o botão da minha calça, estávamos nos beijando, mas nesse momento eu parei, parei e fiquei olhando para ela, então fiz o vestido cair aos seus pés, foi ai então que tive outra visão deslumbrante, ela apenas de lingerie.

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