quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A INFIDELIDADE (PARTE 1)

      No dia 29 de dezembro publiquei um post sobre o novo livro do Paulo Coelho, que tem como tema central a infidelidade, que por coincidência, é um tema abordado no meu livro.
      Nem preciso dizer que o assunto é altamente polêmico, praticamente inflamável. Todo mundo tem alguma história sobre esse assunto, ou no mínimo, conhece alguém que tenha (amigo ou familiar).
      O assunto também é igualmente extenso, e duvido que algum dia haja consenso sobre ele. Cada cabeça é uma sentença.
      Até mesmo para classificar infidelidade existe polêmica, p.ex: sexo virtual é infidelidade? Se não há contato entre as pessoas, pode-se considerar infidelidade?
      Se apenas a virtualidade já se considera infidelidade, então pensar em outra pessoa também é? Se masturbar pensando em outra pessoa é infidelidade?
      Paulo Coelho parece que vai jogar tudo no ventilador, provavelmente vai tocar num monte de feridas. Espero que isso ajude a sociedade a refletir.
      Desde que o mundo é mundo os homens sempre tiveram uma forte tendência a infidelidade, e a praticavam sem o menor constrangimento. Em outros tempos era comum até o homem ter praticamente uma segunda família.
      O fator de dominação exercido pela força bruta sempre deu ao homem todos os privilégios, deixando as mulheres numa posição inferiorizada.
      Vocês lembram do cinto de castidade? Era comum na idade média, quando os homens saíam para as cruzadas, colocar cinto de castidade na mulher, e assim garantir a sua fidelidade.
      De lá para cá as coisas mudaram, infelizmente não muito, o homem ainda continua exigindo a fidelidade da mulher (mesmo quando ele não é). Mas pelo menos a prática da tortura acabou.
      Os casos de assassinato por causa de infidelidade não eram raros. O homem tinha o direito a legítima defesa da honra, e cometia o absurdo de lavar sua honra com sangue (já ouviram falar de Doca Street e Angela Diniz?).
      Só para vocês terem uma ideia de como a coisa era séria, não faz muito tempo, adultério era considerado crime no código penal. Mas é claro que só era crime se fosse a mulher a infiel, se fosse o homem alguém dizia: “isso é normal”....Fala sério!!
      O homem ainda se engana achando que a mulher dele é 100% fiel. Se alguém ainda pensa assim, tenho uma má notícia, as salas de bate papo estão cheias de mulheres casadas (e uma delas pode ser a sua).
      A pergunta que eu deixo no ar é: Por que as pessoas traem?
      Alguém já parou para se perguntar por que as pessoas traem?

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